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Tesla: conheça a fabricante de carros elétricos de Elon Musk

A esta altura de 2016 você já deve ter ouvido falar da Tesla, a fabricante de carros que vem puxando os automóveis para os sites de tecnologia. Seja pelos inovadores esportivos elétricos com chips NVIDIA, o piloto automático que promete revolucionar o trânsito ou a exuberância das ideias do CEO Elon Musk, a empresa já provou que veio para ficar. Neste artigo, vamos desvendar um pouco do que existe por trás da fabricante de carros e a sua importância no mercado atual, principalmente porque seu mais novo carro, o Model 3, vai chegar ao Brasil em 2017, de acordo com a empresa, e aquecer a indústria de veículos elétricos por aqui.

Site oficial da TESLA

Linha do tempo: A montadora do Vale do Silício
É impossível não associarmos a imagem da Tesla com Elon Musk, o atual CEO da companhia, conhecido por suas ideias que fogem do padrão dos milionários do Vale do Silício, com investimentos em energia solar, carros elétricos e até transporte espacial. Mas apesar de Musk estampar as publicações relacionadas a Tesla, o atual CEO da companhia não esteve ligado a criação da empresa, mas auxiliou no seu crescimento. A companhia foi fundada em 2003 pelos engenheiros Martin Eberhard e Marc Tarpenning, que usaram o nome do famoso cientista nascido no século XIX para apresentar sua ideia aos investidores: carros esportivos movidos com eletricidade.

Enquanto Google e Facebook mudavam a internet, a Tesla queria fazer impacto no mundo real: acabar com os motores de combustão

Elon Musk chegou a empresa graças a J.B. Straubel, um dos primeiros funcionários da Tesla e atual diretor técnico da montadora. Em 2003, Straubel trabalhava com um grupo de estudantes em ideias para melhorar o desenvolvimento de carros elétricos usando baterias de íon lítio, e enfrentava dificuldades para encontrar investimentos para colocar seus planos em prática. “Nos perguntamos o que aconteceria se colocássemos 10 mil pilhas juntas. Fizemos o cálculo e descobrimos que era possível percorrer quase 1600 km. Isso era uma viagem de nerd, e todo mundo acabou caindo no sono, mas a ideia ficou na minha cabeça”. Tudo mudou quando o engenheiro encontrou os pensamentos abertos de Elon Musk, que havia ganhado uma considerável parcela dos US$ 1,5 bilhão na venda de uma startup conhecida, a PayPal, um dos maiores sistemas de pagamento online atualmente, e estava procurando negócios que envolvessem energia limpa para investir.


J.B Straubel, atual CTO da Tesla Motors

Conhecido por apostar em negócios de risco, Musk viu futuro nas pesquisas de Straubel que, graças a congressos de pesquisa, acabou se unindo ao pessoal da Tesla e levando o milionário com ele. Com estudos avançados e o poder de Elon Musk, a Tesla começou a ganhar forma para sobreviver no concorrido mercado automobilístico.

Para isso acontecer, a equipe montou um plano mestre para ser seguido: primeiro, a empresa queria construir um carro elétrico bonito e atrativo, porém caro. Com os fundos do primeiro produto, fazer um veículo melhor e mais barato, até chegar num carro totalmente elétrico e acessível ao público. A execução do plano começou em 2006 com o primeiro projeto da Tesla, o Roadster, e seus resultados podem ser vistos atualmente, 10 anos depois.

Tesla Roadster, a primeira investida da Tesla
Com Elon Musk como principal investidor e chairman, e Martin Eberhard como CEO, a equipe começou a trabalhar no Roadster, um esportivo elétrico que alcançava 100 km/h em quatro segundos e tinha autonomia de 350 km por recarga, além de um design arrojado inspirado nos carros Lotus. Apesar de não ser o CEO, Musk usava suas habilidades de comunicação e negócios para ser “a cara” da Tesla. Em 2006, o executivo apresentou o primeiro protótipo do carro, que não seria nada barato: o preço de lançamento era US$ 100 mil. Mas, convenhamos, se comprar um esportivo convencional já é caro, imagina um totalmente elétrico naquela época. Mas nem tudo seguiu como a equipe planejava.


Apresentado em 2006, o Tesla Roadster fazia 350 km por recarga e tinha preço na casa dos US$ 100 mil

A ideia do carro era bastante ambiciosa, Musk sabia criar expectativas e Eberhard não era tão bom em administração quanto em engenharia. O resultado: o Roadster teve dois anos de atraso em seu lançamento, a Tesla gastou muito dinheiro no desenvolvimento do carro e quase foi a falência. Após uma série de críticas, Eberhard deixou o comando da Tesla em 2007 e uma série de executivos assumiram o poder da companhia interinamente.

Para tentar resolver o problema e não deixar a fabricante de carros do Vale do Silício morrer, Musk investiu mais uma parte da sua fortuna no negócio de risco. Mesmo dividindo seu tempo entre a SpaceX e outros negócios como a SolarCity, acabou assumindo a posição de CEO da Tesla em 2008 e usando seus “poderes” para virar a situação da empresa.

{quote}Elon Musk se tornou milionário aos 28 anos,
quando vendeu sua primeira empresa por US$ 22 milhões{/quote}

A facilidade de Musk para lidar com negócios é vista desde a infância e trazia esperanças para tirar a Tesla da pior, como contado em sua biografia feita pelo jornalista Ashlee Vance. Aos 11 anos, em 1982, desenvolveu um videogame chamado Blastar, que futuramente foi vendido para uma revista por aproximadamente US$ 500. Em 1995, criou com o irmão a Zip 2, uma empresa online que, quatro anos depois, foi vendida por US$ 22 milhões. O dinheiro foi investido quase integralmente em suas startups, a SpaceX, criada para realizar seu exuberante sonho de colonizar Marte, e também na X.com, que virou o Paypal e rendeu bons lucros numa venda para o eBay. Com este histórico, foi fácil acreditar que Musk colocaria a Tesla nos eixos.

No final de 2008, a empresa já fabricava e entregava o Roadster para os compradores por cerca de US$ 90 mil. Enquanto isso, Musk preparava sua principal aposta para tornar a empresa lucrativa: o projeto WhiteStar, um carro elétrico de quatro portas, mais potente que o Roadster e custando metade do preço. Futuramente, o veículo em questão foi apresentado como Tesla Model S.

Model S: o carro mais importante da história da Tesla (até agora)
O Tesla Model S foi apresentado em 2009, um ano após Musk assumir a liderança da empresa, trazendo ainda mais promessas que seu antecessor: um sistema 100% elétrico que faria 426 km por carga e alcançaria 100 km/h em menos de 3 segundos, tudo isso por US$ 57 mil, metade do preço do Roadster.

Site oficial do Tesla Model S

O carro foi lançado em 2012 sendo o primeiro veículo da empresa a ser fabricado em massa, e também a cumprir tudo o que foi prometido. O sucesso foi suficiente para tornar o Model S o primeiro esportivo totalmente elétrico a ser capaz de competir com carros de luxo com motor a combustão.

A Tesla quase foi comprada pelo Google por US$ 6 bilhões, mas as vendas do Model S fizeram o valor da empresa subir no mercado

Com o encerramento da linha Roadster em 2010, o Model S já chegou sendo o medalhão da empresa, ganhando constantes upgrades de bateria e melhorias. Em 2013, um ano após o lançamento do carro, a companhia fechou seu primeiro relatório trimestral com lucros de sua história, um marco para a companhia. Isso só aconteceu novamente neste ano, quando a empresa lucrou US$ 21,8 milhões, com mais de 16 mil unidades do Model S vendidas.

A Tesla continuou investindo no Model S nos anos seguintes e só lançou um novo projeto em 2015, o Model X, mas continuou dando atenção máxima ao seu maior sucesso. O modelo de 2015 do Model S chegou a ser considerado o “carro perfeito” pela revista Consumer Report, que mudou seus métodos de avaliação após um test-drive minucioso com o veículo.

No dia 10 de novembro, o modelo de entrada 70D será exposto no Salão do Automóvel de São Paulo. Abaixo, você confere as especificações desta variante do Model S, uma das mais baratas, que custa US$ 76 mil nos Estados Unidos.

Tesla Model S 70D | Especificações

– Bateria de 70kW com 435 km de autonomia por carga
– Motor elétrico de 329 cavalos e 387 de Torque
– Velocidade máxima de 225 km/h
– 0 a 100 km/h em 4,5 segundos
– Tela de 17″ touchscreen com sistema de mídia e comunicação
– Bluetooth, Wi-fi e controles via aplicativo
– Autopilot disponível
– Preço de US$ 76 mil

Entre as diversas variantes do carro com preço inicial de US$ 66 mil, a versão mais recente e completa do Model S tem preço aproximado de US$ 150 mil, mais que o dobro da versão original, devido às tecnologias em seu interior, como uma bateria de 100Kw que dá 465 km de autonomia por carga, 250 km/h de velocidade máxima, alcançando 100km/h em 2,5 segundos, e também o Autopilotuma das tecnologias mais importantes e inovadoras dos veículos Tesla e do segmento automobilístico atualmente.

Autopilot: deixe o carro dirigir por você, mas não tire as mãos do volante

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Apresentado em 2014, o Autopilot é um sistema de direção semi-autônoma criado pela Tesla que faz o carro “se dirigir sozinho”, mas com o auxílio de um motorista. Na primeira versão com o Autopilot, o Model S ganhou sensores adicionais e uma câmera para detectar o ambiente ao redor do veículo. Diferente do que o nome indica, o software não era um piloto automático, mas sim uma ferramenta para auxiliar o motorista a não se acidentar em vias bem sinalizadas e demarcadas.

Desde seu lançamento a tecnologia gerou polêmicas graças ao nome, traduzido como “piloto automático”. Em suas campanhas de marketing, a Tesla não deixava explícito se os carros com o Autopilot eram ou não autônomos, o que gerou, e ainda gera, problemas legais em países da Europa. A Tesla alega que companhias aéreas utilizam o termo “piloto automático” em aeronaves que não se guiam sozinhas, o que daria direito da empresa utilizar a nomenclatura.

A partir de 2017, todos os Tesla terão direção totalmente autônoma

Outro fator que gera problemas para a Tesla, e outras empresas de tecnologia, é a legislação de carros autônomos. Como não existem leis que vigoram para carros que “dirigem sozinhos” em vários países, os carros da empresa acabam sendo considerados ilegais em diversas localidades do mundo por falta de regulação. Graças a pressão do Google e outras companhias que investem em sistemas autônomos, países mais desenvolvidos como os Estados Unidos já estão aceitando que os carros do futuro chegaram.

Além dos fatores legais, a tecnologia também gera dores de cabeça para a Tesla por causa de acidentes. No começo do ano, o motorista Joshua Brown, entusiasta que gravava vídeos com seu Model S, morreu após um acidente com o Autopilot ligado. A empresa sofreu duras críticas após o ocorrido. A Consumer Reports chegou a fazer um apelo para a empresa desativar o sistema, o que não aconteceu.

A companhia trabalhou em melhorias e, em outubro, apresentou uma nova versão do Autopilotmais potente, totalmente autônoma e que estará presente em todos os carros da marca, o Model S, o luxuoso Model X e o futuro Model 3. 

Utilizando uma tecnologia baseada na poderosa placa de vídeo NVIDIA Titan X (Pascal), a versão mais atual do piloto automático da Tesla conta com oito câmeras e 12 sensores ultrassônicos para fazer o carro andar e até estacionar sozinho, pelo menos nos vídeos liberados pela Tesla. Veremos mais da nova tecnologia a partir de 2017.

Model X: a primeira SUV elétrica do mundo
Até 2015, o Model S era a principal linha de veículos da Tesla, mas a companhia lançou, após uma série de atrasos, um novo modelo no ano passado: o Model X, a primeira SUV elétrica do mundo, com o objetivo de tornar os carros elétricos mais populares.

Site oficial do Tesla Model X

Por ser uma SUV com espaço extra, o veículo se tornou uma opção para um público que não tinha tanto interesse na Tesla. Se você quer ostentar com um carro bonito e que não poluí o ambiente, o Tesla Model S é a opção perfeita. Mas se você tem uma família grande e gosta de viajar, o queridinho da empresa talvez não se encaixe nos seus requisitos.

Neste ponto entra o Model X, com seus sete lugares, 400 km de autonomia e padrões de segurança elevados, além de portas gaivotas no estilo DeLorean. Como era de se esperar, o preço do veículo ainda não era tão acessível no lançamento: o carro chegou custando US$130 mil.

O veículo ganhou variantes com preços mais acessíveis, até US$ 70 mil, e é mais uma peça importante para o plano mestre da empresa: alcançar recursos para fabricar carros elétricos cada vez mais baratos. E o primeiro veículo da “Tesla Baratinha” já foi apresentado: o Model 3.

Model 3 – O carro que a Tesla sempre quis fazer

Em 2006, ainda na época de chairman, Elon Musk apresentou o “Plano mestre ultra-secreto da Tesla” onde explicava qual era o objetivo à longo prazo da Tesla: construir carros elétricos populares, com preço baixo e que, eventualmente, substituíssem os veículos movidos a combustíveis fósseis, para a alegria do Planeta Terra. Para isso, a empresa investiu no começo em carros de luxo para conseguir fundos para baratear a produção. Agora, com recursos, tecnologias desenvolvidas e uma Giga Fábrica para aumentar a produção, a companhia está pronta para investir em carros mais acessíveis, e o primeiro projeto com preço mais em conta deve chegar em 2017, o Model 3.

Site oficial do Tesla Model 3

Apresentado em abril, o sedan de quatro portas possui motor elétrico, autonomia de 345 km e todas as principais tecnologias da Tesla, incluindo o Autopilot, tudo isso por apenas US$35 mil. Além disso, o veículo também será o primeiro Tesla a ser lançado oficialmente no Brasil, de acordo com Musk, o que vai aquecer o mercado de carros elétricos por aqui.

{quote}Musk prometeu que o Model 3 chega no Brasil em 2017,
mas não se surpreenda se o lançamento atrasar{/quote}

No ano passado, o governo zerou os impostos de importação de carros elétricos no Brasil, o que vai baratear o carro e possivelmente torná-lo atraente até mesmo para quem não se interessa por veículos elétricos. Quando o assunto é carro elétrico no Brasil, os valores ainda são bastante altos: o BMW i3, um dos veículos mais bem sucedidos no segmento, tem preço de R$ 170 mil no Brasil, com os descontos da isenção de impostos. O preço do veículo nos Estados Unidos é de US$ 42 mil.


Os carros da Tesla podem ser carregados em tomadas convencionais, mas com menos autonomia: uma tomada de 110v recarrega 5 km por hora, enquanto o carregador de 220v alimenta 46 km por hora conectado ao carro

Levando em conta os padrões do modelo da BMW, o carro da Tesla pode chegar por aqui custando cerca de R$ 148 mil, o que é um bom preço para um carro 100% elétrico, 345 km de autonomia e com piloto automático. Porém, temos que levar em consideração que a Tesla não possui distribuidoras e uma estrutura técnica por aqui ainda, o que talvez acabe subindo o preço do veículo.

A BMW já conta com mais de 30 estações de recarga espalhadas por grandes cidades do Brasil e com assistência técnica especializada. Para que o Model 3 seja bem sucedido por aqui, a Tesla vai ter correr atrás e buscar o básico para que valha a pena investir no veículo.

Desde o lançamento, o Model 3 está disponível na pré-venda no site da Tesla. A reserva pode ser feita pagando uma taxa extra de US$ 1000. Elon Musk prometeu que vai começar a produção do veículo em 2017, mas não se surpreenda se o carro atrasar, já que isso aconteceu algumas vezes com projetos anteriores da empresa.

Os próximos 10 anos da Tesla: energia solar e “Uber” robótico


Primeira Gigafábrica da Tesla em Nevada. Mais mega construções do tipo serão feitas nos próximos anos para aumentar a produção de carros baratos

Agora que o plano da Tesla de lançar um carro elétrico mais acessível está praticamente concretizado, Elon Musk apresentou, em julho, o que a empresa pretende fazer daqui pra frente até 2026. Segundo a parte dois do Plano Mestre, a companhia vai aumentar sua linha de carros com modelos mais baratos e que atingem mais públicos, incluindo uma picape e uma SUV compacta, investir em luz solar para recarregar as baterias elétricas e aprimorar o sistema de direção autônoma.

Para lançar mais carros baratos, a Tesla vai investir em melhorias nas suas fábricas com tamanho colossal. Com quase 500 mil metros quadrados, a fábrica de Fremont, próxima a sede da empresa, já fabrica 100 mil veículos por ano e receberá uma reforma que dobrará o seu tamanho e, consequentemente, sua produção. Recentemente, a companhia também inaugurou em Nevada, a Giga Fábrica, uma construção com tamanho inicial de 550 mil metros quadrados e que custou US$5  bilhões. Feita em parceria com a Panasonic, a fábrica será responsável pela fabricação das baterias da Tesla e montagem dos veículos. As instalações serão 100% ativadas em 2018 com uma estimativa de produção de 500 mil carros elétricos por ano.

Junto com a SolarCity, uma das companhias que recebem seu investimento, Musk também vai produzir telhados solares para abastecer as baterias dos carros Tesla com energia solar. Assim, todo o processo de produção de energia seria totalmente sustentável e limpo.

Tesla anuncia sua linha de tetos solares e a bateria para casas Powerwall 2

 No final de outubro, Musk apresentou quatro linhas de tetos solares que serão mais baratos que telhados convencionais, de acordo com o CEO da Tesla. Os painéis funcionam junto com as baterias Powerwall e podem recarregar casas e também os carros da companhia.

Em relação ao Autopilot, o plano é tornar o software tão avançado que será 10 vezes mais seguro do que um humano dirigindo. Utilizando deep learning, a ferramenta vai usar bancos de dados capturados com veículos da empresa para “aprender” a dirigir melhor e com segurança.

A Tesla terá um serviço ao estilo Uber, mas com carros autônomos

Além disso, a empresa também vai investir num sistema de compartilhamento de carros com um piloto automático. Quando o dono não estiver usando o carro, será possível ganhar dinheiro alugando o veículo para corridas ao estilo Uber. “Como a maioria dos donos usam seu veículos durante 5% à 10% do dia, a utilidade econômica de um verdadeiro carro autônomo é muito maior do que um carro comum”, explica Musk. No começo de 2017, a empresa contratou o ex-arquiteto da Apple responsável pela linguagem de programação Swift, do iOS, para ser uma das lideranças do Autopilot e auxiliar nesta investida.

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O executivo também promete que a Tesla vai disponibilizar carros autônomos para serviços de corrida em cidades que não tenham donos suficientes para suprir a demanda. Assim como as outras promessas, o prazo para tudo ser concretizado é 10 anos, mas em uma nota liberada recentemente indica que teremos novidades já em 2017. Nas regras de utilização do Autopilot, a empresa proibiu os usuários de usarem o software de direção autônoma em serviços como Uber e Lyft, e também disse que “mais detalhes sobre a decisão serão dados no ano que vem”.

Além dos interesses particulares da empresa, a Tesla também continua apoiando o crescimento da indústria de veículos elétricos e crescimento da concorrência nesse mercado, com o objetivo de extinguir a gasolina nos próximos anos. Desde 2014, a companhia deixa suas patentes abertas para uso de desenvolvimento de novos carros elétricos para quem “queira usar nossa tecnologia de boa fé”. Para Musk, compartilhar ideias é o mínimo que pode ser feito para que a indústria cresça exponencialmente nos próximos anos. “Se abrirmos caminho para a criação de veículos elétricos atraentes, mas impormos obstáculos de propriedade intelectual atrás de nós para inibir outros, estaremos agindo de maneira contrária a esse objetivo”.

Ou seja, se os planos de Elon Musk derem certo, talvez tenhamos carros elétricos baratos e andando pelas ruas sem motorista, telhados solares espalhados por várias casas do mundo e naves espaciais sendo enviadas para Marte até 2018. Parece que já estamos vivendo o futuro, pelo menos para a o CEO da Tesla.

Confira tudo sobre a Tesla clicando aqui

Você pode conferir mais sobre o visionário Elon Musk e informações sobre a Tesla nos vídeos abaixo, sugeridos pelo leitor “Neo Trox“:

Palestra de Elon Musk no Ted Talks sobre a Tesla e SpaceX

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Como o Tesla Model S é fabricado?

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Tesla Model S vs Jaguar:

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