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REVIEW | AMD Ryzen 7 7700X - Forte em games e aplicações profissionais

Esta é a análise (review) do AMD Ryzen 7 7700X, processador high-end da AMD com a nova microarquitetura Zen4 e com um total de 8 núcleos e 16 threads disponíveis, atendendo bem tanto os games quanto um consumidor de olho em multitasking ou mesmo aplicativos profissionais.

Link de compra do processador AMD Ryzen 7 7700X
Link de compra dos processadores Ryzen 7000 e placas-mãe AM5

Com mais núcleos que o Ryzen 5 7600X, o Ryzen 7 7700X se torna uma opção mais relevante para quem quer mais capacidade de multithread, seja por fazer atividades em paralelo, seja para obter mais desempenho em aplicativos de renderização, ou seja para ter uma maior longevidade. Ele cria um ponto interessante entre o hexa-core da linha Ryzen e modelos com muito mais núcleos como o 7900X com 12 cores, ou o 7950X e seus impressionantes 16 núcleos.

Como vem na nova plataforma AM5, o Ryzen 7700X traz os benefícios da microarquitetura Zen4 como maior performance por threads, atualização de tecnologias como PCIe 5.0, DDR5, memórias AMD EXPO e também gráficos integrados com o processador. Com os incrementos da nova geração, também é mais exigente em arrefecimento, sendo que a AMD sugere ao menos um liquid cooler de 240mm para dar conta da sua dissipação de calor.

– ANÁLISE | AMD Ryzen 5 7600X – Um intermediário batendo em modelos high-end
– ANÁLISE | AMD Ryzen 9 7950X – Muita força bruta alcançando até 5.7GHz
– AMD Zen4: ANÁLISE COMPLETA dos novos processadores e placas-mãe Ryzen!
– Tecnologias AMD Ryzen 7000: artigo aprofundado na nova microarquitetura Zen4

A AMD posicionou o Ryzen 7700X com o preço de lançamento de US$ 399, o que representa um aumento de 100 dólares versus o seu antecessor 5700X. Porém, na geração anterior, o modelo octa-core introduzido inicialmente foi o 5800X, que chegou pelos mais salgados US$ 449. Seu concorrente direto é o Core i7-12700K, modelo da Intel com preço sugerido de US$ 409.

No Brasil ele já está à venda pelo preço de R$ 2.999, um pouco mais caro que o Core i7-12700K encontrado por R$ 2.799 ou o ainda mais barato Core i7-12700KF, que custa R$ 2.599 atualmente, mas não conta com gráficos integrados.


Especificações técnicas

AMD Ryzen 7 7700X

AMD Ryzen 7 7700X

AMD Ryzen 7 5800X3D

AMD Ryzen 7 5800X3D

AMD Ryzen 7 5800X

AMD Ryzen 7 5800X

Intel Core i7-12700K

Intel Core i7-12700K

Comparativo

Preço de Lançamento
Preço de Lançamento
US$399,00 26/09/2022
US$449,00 08/04/2022
US$449,00 05/11/2020
US$409,00 04/11/2021
Preço Atualizado
Preço Atualizado
R$2.299,99 15/02/2023
Comprar
R$2.499,99 03/10/2022
Comprar
R$2.112,90 29/09/2022
Comprar
R$2.672,91 03/10/2022
Comprar

Especificações

Codinome
Codinome Zen4 Zen3 Zen3 Alder Lake-S
Soquete
Soquete AM5 AM4 AM4 LGA1700
Processo de fabricação
Processo de fabricação 5nm 7nm 7nm 10 nm
Instruções
Instruções 64-bit 64-bit 64-bit 64-bit
Núcleos / Cores
Núcleos / Cores 8 8 8 12 (8P+4E)
Threads
Threads 16 16 16 20
Clock
Clock 4500 MHz 3400 MHz 3800 MHz 3600 MHz
Clock (Turbo)
Clock (Turbo) 5400 MHz 4500 MHz 4700 MHz 5000 MHz
Desbloqueado
Desbloqueado Sim Sim Sim SIM
Memórias
Memórias DDR5-5200MHz DDR4-3200MHz DDR4-3200MHz DDR4-3200 / DDR5-4800
Canais de memória
Canais de memória dual-channel dual-channel dual-channel dual-channel
Cache L2 + L3
Cache L2 + L3 32+8 96 (3D V-Cache) 32+4 12 + 25 MB
PCI Express
PCI Express 5.0 4.0 4.0 5.0
Total de canais PCI Express
Total de canais PCI Express 28 40 40 20 (CPU)
TDP (W)
TDP (W) 105 105 105 125W / 190W(Turbo)

Vídeo Integrado

GPU
GPU AMD Radeon Graphics RDNA2 SEM VÍDEO INTEGRADO SEM VÍDEO INTEGRADO Intel UHD Graphics 770
Clock
Clock 2200MHz 1500
Nº de Cores
Nº de Cores 2 32
DirectX
DirectX 12 Ultimate 12 Ultimate

Características Gerais

Acompanha cooler?
Acompanha cooler? NÃO NÃO NÃO NÃO
Extras
Extras


Os AMD Ryzen Zen4 codinome Raphael

Os processadores AMD Ryzen série 7000 introduzem uma nova microarquitetura, a Zen4. Ela chega usando um novo processo de fabricação da TSMC, o 5nm FinFET, tornado esse lançamento o primeiro produto x86 nessa litografia. A redução no tamanho dos transistores sempre criam oportunidades, já que liberam mais espaço para mais estruturas como mais memória cache, por exemplo, além de melhorias em aquecimento e eficiência energética.

O incremento de performance da geração Zen4 é de 13%, comparado ao que um processador Zen3, arquitetura dos modelos Ryzen 5000, tem para oferecer. Uma parte respeitável dessa evolução é o front end, a porção do processador que é responsável por receber as instruções e de forma mais eficiente possível distribuir pelas estruturas do microchip, com outros incrementos vindo de melhor predição, carregamento e armazenamento de dados, melhorias no motor de execução e por fim, mais cache de nível 2 (L2 cache).

Outra evolução cria uma situação bem curiosa: na contramão da Intel, que tirou esse recurso de seus processadores da 12ª geração Intel Core, codinome Alder Lake, os Ryzen 7000 trazem em produtos para usuários domésticos o suporte as instruções AVX-512. Essas instruções são usadas em aplicações mais específicas, como machine learning mas, mesmo se tratando em uma instrução de nicho, é sempre melhor ter o suporte do que não o ter.

Fisicamente falando, a grande mudança da série 7000 é a mudança na conexão do processador e da placa-mãe. Praticamente desde sempre a AMD usa os pinos no processador, o PGA, e a “exceção que confirma a regra” é a linha Threadripper. Essa modificação traz uma vantagem extremamente relevante: aumento da contagem de pinos. Enquanto o AM4 das gerações anteriores traziam um total de 1331 pinos, o AM5 sobe a contagem para 1718 pinos.

Assim os Ryzen 7000 e o soquete AM5 introduz novos patamares de alimentação, superando os 142W que eram referência no AM4 e agora entregando 230W com um pico de corrente em 225 amperes e sustentada de 160A. 

Com as melhorias na alimentação de energia do novo soquete combinados com a nova litografia de 6 nanômetros trazem uma nova oportunidade de aumento nas frequências de operação dos Ryzen 7000. Enquanto os Zen3 tinham boosts a no máximo 4.9GHz e não ultrapassavam muito a barreira dos 5GHz, os Zen4 já chegam de fábrica com boost de até 5.7GHz e frequências base na casa dos 4.7GHz.

Como o Ryzen 7000 tem um aumento de IPC de 14% comparado a um Ryzen 5000, mas também opera em mais ciclos de processamento por segundo, o resultado é um incremento de performance de 39% consumindo a mesma quantidade de energia que seu antecessor, e um ganho de 20% em games, segundo estimativas da AMD.

Não foi apenas os núcleos de processamento que foram atualizados em sua litografia. As estruturas de Input/Output (I/O) também foram atualizadas, agora usando a fabricação em 6 nanômetros. Com isso sobrou espaço para um incremento muito bem-vindo: gráficos integrados no processador. Todo Ryzen 7000 terá gráficos RDNA 2.

O que estará disponível em todo processador da linha “não G”, os codinome Raphael, são duas unidades computacionais RDNA 2 de 6nm, algo que será insuficiente para rodar games de acordo com a AMD. Mas já são suficientes para trazer uma grande quantidade de recursos indisponíveis em CPUs Ryzen anteriores, como gráficos com saída HDMI 2.1, saída DisplayPort via USB Tipo-C, suporte a resolução 4K@60fps, codificação e decodificação de H264 e HEVC e até a decodificação de AV1.

Mas não foi apenas em gráficos que mudaram as entradas e saídas dos Ryzen 7000. A troca do soquete também foi um momento de atualização de toda a plataforma e sua conectividade. Com isso é introduzido 28 linhas na tecnologia PCI Express 5.0 disponíveis no processador, com mais 16 para gráficos e 8x para NVMe, mais quatro portas USB 10Gbpps. Com o chipset temos a adição de até 2 USB 20Gbps, ou até 8 USB 10Gbps e até 8 linhas PCIe 3.0 ou até 8 SATA 6GB/s. A linha Extreme de chipsets também vai trazer o incremento de mais 12 linhas PCIe 4.0 para a plataforma.

Com a grande mudança da plataforma Ryzen do AM4 para o AM5 também foi o momento de migrar a tecnologia das memórias, saindo do DDR4 para o DDR5. Diferente da Intel, a AMD não terá uma geração de transição, então quem quiser migrar para os novos processadores Ryzen também terá que adquirir memórias da nova geração.

O suporte oficial é de 5200MT/s, com o “sweet spot” de performance e estabilidade sendo alcançado na casa dos 6000MT/s. Os Ryzen 7000 também introduzem um recurso equivalente ao Intel XMP, o AMD EXPO.

Nos novos Ryzen também foi alterada a forma como é feito a proporção entre a frequência de operação do Infinity Fabric, da controladora da memória e das memórias. Agora é possível deixar o Infinity Fabric no modo automático e a controladora da memória e as memórias irão trabalhar na proporção 1:1 nas frequências. A estimativa da AMD é que será possível latências na casa dos 63ns para as memórias, e ganhos de desempenho em games de até 11% com a aplicação dos perfis AMD EXPO versus a configuração DDR5-5200. 

Um dos focos no desenvolvimento dos Ryzen 7000 foi a eficiência energética. E uma das formas de atingir isso foi trazer vários recursos de gerenciamento de energia que foram implementados no Ryzen 6000 – usados em notebooks – para os desktops.

Como resultado a AMD espera entregar mais performance em diferentes segmentos de consumo e aquecimento. Usando de referência o Ryzen 9 7950X versus o Ryzen 9 5950X, o Zen4 apresenta ganhos de performance de 35% e 37% quando ambos os CPUs estão operando no TDP de 170W e 105W respectivamente, mas o mais impressionante é a mudança em 65W, onde o 7950X abre 75% de ganho de performance sobre o 5950X.

Outra novidade para quem tem foco em eficiência é o modo AMD ECO. Ele reduz o TPD de um processador de 170W para 105W, um CPU de 105W vai para 65W, por exemplo. Devido ao ganho de eficiência do Zen4, um Ryzen 9 7950X operando no modo ECO deve ainda entregar mais performance que um 5950X com sua operação sem limitações. O AMD ECO vai trazer perfis pré-definidos de corrente e energia no soquete compatíveis com cada processador para uma operação mais eficiente.


Fotos do AMD Ryzen 7 7700X

Como já destacamos em outras reviews, até nas fotos temos uma diferença muito grande nos novos Ryzen 7000, já que os processadores tem um novo formato e suporte ao soquete AM5, que além de uma mudança de conceito, passando os pinos do processador para a placa-mãe quando comparado com modelos de processadores AM4, trouxe mudança visual, com processadores muito bonitos por sinal, passando um aspecto imponente e com componentes de alta qualidade.

O formato com as entradas na parte superior foi uma necessidade pelos capacitores também ficarem por cima, diferente da Intel que ficam na parte central embaixo. O sistema de fixação do processador na placa-mãe é muito semelhante ao da Intel, que já utiliza o conceito LGA faz muitos anos.

Nas fotos abaixo fica clara a diferença física de processadores AM5 e AM4, tanto na parte de cima como na parte de baixo.

Ryzen 7000 vs Core de 12ª geração

Abaixo um comparativo buscando mostrar a diferença do formato entre os processadores AMD Ryzen 7000 soquete AMD e os modelos Intel Core de 12ª geração soquete LGA 1700. Agora ambas as empresas trazem o conceito LGA.

Reparem que o processador da Intel quando virado para baixo fica com um leve espaço até a superfície, isso acontece devido os capacitores posicionados no meio do processador na parte de baixo dele. A AMD colocou esses mesmos capacitores na parte de cima, justamente o motivo dos Ryzen 7000 terem esses “cortes” na parte superior.

Como colocado acima, o bracket / sistema de fixação do processador de placas-mãe soquete AM5 é muito parecido com o de placas-mãe da Intel, como os LGA 1700. Ao todo o soquete AM5 tem 1718 pinos, pouco mais do que o LGA 1700.


Sistema utilizado
Abaixo, detalhes sobre o sistema utilizado para os testes:

Máquinas utilizadas nos testes:
Todas os sistemas utilizaram componentes com mesmas características técnicas para os testes, com exceção da placa-mãe, que varia de acordo com a plataforma. Veja a configuração utilizada:

– Placa de vídeo: GeForce RTX 3080 Ti [análise]
– Placa-mãe: Gigabyte X670E AORUS Xtreme, MSI X670E MEG Ace ou ASUS ROG Crosshair X670E Extreme
– Memórias: 32GB (2x16GB) G.Skill Trident Z5 RGB
– SSD: 500GB para sistema e 2TB para games
– Cooler: Noctua NH-U12A / Master Masterliquid PL360 Flux 
– Fonte de energia (PSU): Cooler Master V850 [site oficial]

A frequência das memórias é a máxima suportada pelo processador

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 11
– GeForce 516.xx

Aplicativos/Games:
– 7-Zip [site oficial]
– Adobe Premiere [site oficial]
– AIDA64 [site oficial]
– Blender [site oficial]
– CineBench R20 [site oficial]
– x264 Full HD Benchmark [download]
– V-Ray [site oficial]
– WinRAR 6.x [site oficial]

– 3DMark (DX11)
– Assassin´s Creed Odyssey (DX11)
– CyberPunk 2077 (DX12)
– Battlefield V (DX12)
– Counter-Strike Global Offense (DX11)
– Grand Theft Auto V (DX11)
– Red Dead Redemption (Vulkan)

AIDA64
Através do aplicativo AIDA64, vemos algumas informações técnicas do processador, como modelo, clocks, número de núcleos e threads, etc. A frequência das memórias é definida pela recomendação do processador testado, no caso, 5200MHz.

Plataforma em modo default com memórias DDR5 no MT/s máximo do processador analisado

Abaixo a print da tela principal do GPU-Z mostrando especificações técnicas do gráfico integrado AMD Radeon Graphics baseado na arquitetura RDNA2 presente em todos os processadores Ryzen 7000. Vale ainda destacar que ao menos nos modelos lançados até agora, todos possuem as mesmas especificações técnicas, do Ryzen 5 7600X ao Ryzen 9 7950X é tudo igual.


Overclock

A nova plataforma da AMD já traz processadores com clocks bem altos, com o Ryzen 7 7700X alcançando 5.4GHz em modo turbo. Como de costume, fizemos alguns testes de overclock com o processador. Conseguimos colocar todos os cores em 5.4GHz com tensão definida em 1.38v.

Entre os modelos Ryzen 7000 que recebemos, o Ryzen 7 7700X é o que esquentou mais

A temperatura chegou a 108 graus com um liquid cooler de radiador de 360mm, porém apesar do limite da AMD para as frequências mais altas indicarem que o CPU não pode passar de 100º graus, em nenhum momento os clocks caíram. Logico que não é recomendado manter esse tipo de overclock em uso contínuo, então ele deve ser considerado apenas como curiosidade.


Testes com o modo AMD ECO

Uma das grandes novidades da AMD presente nos modelos de processadores Ryzen 7000 é o modo ECO, que de acordo com a própria empresa pode trazer resultados de desempenho próximos ao modo padrão, mas aquecendo e consumindo menos energia.

Na print abaixo temos na esquerda o modo padrão, e na direita o modo ECO, mostrando algumas diferenças do comportamento nesses dois diferentes cenário, especialmente com uma queda gigante na temperatura quando em modo ECO.


Consumo de energia

Fizemos os testes de consumo de energia do sistema em modo ocioso e rodando o 3DMark, aplicativo que exige bastante do sistema.

É importante destacar que o consumo de energia depende bastante da placa-mãe e placa de vídeo, podendo variar consideravelmente de um sistema para outro com configurações semelhantes.

IDLE (Sistema ocioso)
Começamos pelo teste com o sistema em modo ocioso.

Rodando o 3DMark
Quando colocamos os sistemas rodando o 3DMark, temos os consumos abaixo:


Temperatura

Começamos pelos testes de temperatura, com o sistema em modo ocioso e rodando o Blender, aplicativo que “estressa” todos os núcleos dos processadores.

IDLE (Sistema ocioso)
Iniciamos com o sistema em modo ocioso, com o Windows em espera sem estar executando tarefas, além das tradicionais do sistema.

Rodando o Blender
Quando colocamos o sistema rodando o aplicativo Blender, que faz todos os núcleos trabalhem em modo full, temos os consumos abaixo:

“A temperatura varia de acordo com o programa utilizado. Mesmo o Blender estressando todos os núcleos sendo uma boa opção para ver o comportamento desse cenário, alguns programas podem exigir ainda mais do processador e, consequentemente, esquentar mais o mesmo.”


Testes sintéticos e aplicações profissionais com o AMD Ryzen 9 7950X

Abaixo, temos uma série de testes de desempenho com o sistema, comparando o processador analisado com outros modelos do mercado e fazendo exatamente os mesmos testes. Os testes consideram diferentes cenários de uso do processador e de outros componentes associados a dar mais desempenho ao sistema.

Procuramos testes de benchmarks para mostrar vários cenários bem distintos, desde uso profissional como o editor de vídeo Adobe Premiere até testes em jogos.

Alguns testes podem tirar maior proveito de CPUs com clocks mais altos, independente da arquitetura e do número de núcleos/threads. Já outros podem tirar mais proveito de mais núcleos/threads

Adobe Premiere CC
Mais um teste de renderização de vídeo, em um cenário real renderizando com o Adobe Premiere CC 2020 sem uso de GPU:

AIDA64 Latency
O software AIDA64 tem vários testes de performance. Separamos um que mostra um cenário diferente dos demais: a velocidade de latência das memórias, que quanto menor o resultado, melhor.

Blender
O aplicativo Blender é voltado a profissionais de edição de filmes e para manipulação de objetos 3D, sendo um bom teste real de como o sistema se comporta nesse tipo de cenário.

CineBENCH R23
O CineBench está entre os mais famosos testes de benchmarks para processadores, baseado em um teste convertendo uma imagem. Fizemos teste em Single e Multi Core com a versão R23:

V-Ray
O teste V-Ray Benchmark utilizado consiste no resultado de renderização do CPU. Quanto menor for, melhor é o desempenho.

x264 Full HD Benchmark
Em um teste de conversão de vídeo Full HD, temos os seguintes resultados:

7-Zip
O software de compactação 7-Zip se tornou um dos mais populares do mundo por se tratar de um aplicativo de código aberto, possuindo também um benchmark interno que vem sendo muito utilizado para métrica de performance. Abaixo, o desempenho dos sistemas com ele:

WinRAR
Outro bom teste para medir o comportamento do processador é o WinRAR, que consegue fazer bom uso de todos os cores.

3DMark
Começamos nossos testes com foco em vídeo com o 3DMark, na versão Fire Strike default e Ultra (4K).


Testes em games com o AMD Ryzen 7 7700X

Agora, vamos para os games. Selecionamos alguns dos principais títulos do mercado para mostrar como os processadores se comportam utilizando configurações semelhantes, sendo sempre a mesma config dos componentes utilizados.

Assassin´s Creed Valhalla
O game da Ubisoft baseado na tecnologia DirectX 12 é uma referência de software que demanda alto desempenho tanto do chip gráfico quanto do processador.


Battlefield V
Como um dos games com a melhor qualidade gráfica já lançados, o Battlefield V faz parte de nossa bateria de testes. Abaixo o comportamento dos sistemas rodando o game da DICE.


Counter Strike: Global Ofensive
O game competitivo é baseado em DirectX 9 e apesar das baixas exigências de performance na parte da placa de vídeo, por se tratar de um eSport, o ideal é alcançar altíssimas taxas de quadros, algo que traz alta carga tanto a CPU quanto GPU.


Cyberpunk 2077
Um dos maiores sucessos dos últimos tempos em games para PC é o Cyberpunk 2077, que agora faz parte de nossa bateria de testes. O game está rodando sobre a API DirectX 12.


GTA V
Grand Theft Auto V está entre os maiores sucessos dos últimos anos, trazendo entre seus destaques boa qualidade gráfica. Ele é um dos games que mais faz uso do CPU, sendo um ótimo teste para ver o comportamento e diferença entre esse componente. Confiram abaixo os resultados nesse game:


Red Dead Redemption 2
Novo game da RockStar, com belíssimos gráficos e uma boa referência para medir o comportamento de sistemas. Nosso teste considera o game rodando sobre a API Vulkam, que se comportou melhor tanto em placas AMD como Nvidia.


Rainbow Six Siege
O game de tiro tático da Ubisoft usa o motor AnvilNext e tem ótimo port para a API de baixo nível Vulkan. É um game bem otimizado para hardwares de entrada, mas que demanda muito poder computacional do processador e baixíssimas latências para atingir taxas de quadros elevadas.


Conclusão

O Ryzen 7 7700X trouxe um balanço muito interessante entre performance em games e produtividade. Como todos os Zen4 que testamos, o ganho em IPC e o salto e single-thread fazem com que todos os Ryzen 7000 povoem o topo dos gráficos de performance em jogos. Mas os ganhos de single-thread trazem efeitos bem relevantes para outros usos.

Em aplicações profissionais, como a renderização em Blender, o 7700X conseguiu se aproximar do 5900X, processador da geração passada com 12 núcleos, com diferenças de em torno de 15% em favor do modelo da série 5000. Mas é interessante ver a grande virada em alguns testes, como Premiere e H.264, onde a aplicação não escala bem com mais núcleos, e o 7700X atropela até o 5900X com vantagem de 30%>

Na disputa com o rival Core i7-12700K, a comparação é semelhante, com uma vantagem também nessa casa em favor do modelo Intel Core, que é mais regular tanto em single quanto multithreas, no comparativo de aplicações profissionais.

Mas em games o 7700X fica na balada dos Zen4, abrindo vantagem de quase 20% sobre o rival 12700K em alguns títulos, apesar que na maioria dos cenários todos os processadores high-end estão “na mesma”, conseguindo bater 100% da capacidade da RTX 3080 Ti mesmo em Full HD.

Um ponto bem negativo dos testes foram as temperaturas. O 7700X foi o modelo que esquentou “mais facilmente”, chegando nos 95°C com certa regularidade, até mais que os modelos Ryzen 9. Essas variação é esperada entre diferentes produtos da mesma microarquitetura devido a variações na fabricação, e o 7700X parece ser o menos eficiente nesse aspecto no nosso “sorteio do silício”. Não está fora dos padrões de operação, mas mostra como esses Ryzen 7000 são esquentadinhos. E como, mais uma vez, o modo AMD ECO parece muito mais sensato ao baixar bem as temperaturas com uma perda de desempenho discreta.

A performance é boa, mas tem uma grande pedra no sapato do Ryzen 7 7700X, e da maioria dos Zen4: o custo. Ele se embola em desempenho com o 5900X e 5800x3D, e também com o 12700K, mas não fica na frente deles em diversos testes, especialmente os profissionais. Colocando que no fim do dia ele vai sair mais caro que eles por demandar as mais caras memórias DDR5 e mainboards lançamento X670e mostra que esse processador pode ser uma boa opção, mas não agora por esses valores. E pior ainda o timming se considerarmos que a 13ª geração Intel Core logo ali, com novidades que vale a pena esperar pra ver como fica a disputa.

O Ryzen 7 7700X traz alta performance em games e se sai bem em aplicações profissionais, mas sofre por ter o mesmo preço que modelos com mais desempenho em alguns testes

Prós

Salto em IPC e performance

Ótima performance em trabalho e excelente em games

Gráficos integrados

AMD ECO tem alta eficiência

AMD EXPO facilita o OC de memórias

Tecnologias PCIe 5.0, DDR5, AVX-512, decode de AV1

Contras

Aquece com facilidade para o teto de 95°C

Custo mais elevado das mainboards

Exclusividade de DDR5

Preço de Core i7-12700K e 5900X, mas perde pra eles em alguns testes

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