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DLSS chegou no COD Warzone! Testamos para ver como está qualidade e performance

Junto com a chegada da terceira temporada do Warzone, o Battle Royale free-to-play do Call of Duty, até que enfim o DLSS deixou de ser um recurso exclusivo do modo campanha e agora vai aumentar a performance dos sistemas nas partidas competitivas no amplo mapa de Verdansk e também na Ilha Rebirth.

O Deep Learning SuperSampling é um recurso exclusivo das placas GeForce RTX, que usa estruturas dedicadas para atingir mais performance e melhorar a qualidade de imagem, ao mesmo tempo. O DLSS já passou por momentos complicados, com implementações iniciais não se saindo muito bem, para enfim na versão 2.0 entregar a combinação impressionante de performance adicional e melhorias visuais ao mesmo tempo.

Para dar uma conferida na evolução do game, recrutamos as placas mais básicas do line-up RTX, e portanto as com mais potencial de se beneficiar de um up na performance. Falamos da GeForce RTX 2060 e da GeForce RTX 3060. O resto do setup inclui:

– Intel Core i9-11900K
– Cooler Master ML240
– 2x16GB DDR4 @3200 CL16
– Aorus Z490 Xtreme
– Fonte Cooler Master 850V
– Bancada aberta

As placas dos testes incluem:

AMD
– Gigabyte Radeon RX 6700 XT Gaming OC
– PowerColer Red Devil RX 5600 XT

Nvidia
– EVGA GeForce RTX 3060
– Nvidia GeForce RTX 2060 Founders Edition

Começando os testes comparativos, temos um ganho claro de desempenho. Em um teste em 4K na configuração Ultra, as Radeons estavam levando a melhor, algo visível no duelo RTX 2060 versus RX 5600 XT, porém o modelo desempenho do DLSS já faz o jogo virar para o time verde. Esse salto estava se fazendo necessário, porque a 5600 XT chegava a colar até na RTX 3060.

Falando nessa placa, a RTX 3060 estava passando aperto com seu preço próximo ao da RX 6700 XT, no Brasil, mas entregando um nível de performance consideravelmente menor que a placa da AMD. Com o DLSS entrando em ação, a placa “colou” no modelo mais potente e caro da linha Radeon.

Mas o ganho de performance é só parte da história, e o DLSS precisa manter o nível de qualidade comparável com a resolução nativa para fazer sentido. E ele fez um trabalho interessante em alguns pontos, mas não se saiu tão bem em outros. Nessa comparação estamos usando a RTX 2060 com o jogo no Ultra em 4K.

Olhando a imagem de uma cena menos movimentada, o resultado é o sonho de consumo que buscamos. Não há nenhuma perda significativa nos detalhes, resultando apenas em ganhos de performance e, no modo Qualidade, conseguindo entregar um resultado até superando a renderização nativa, mérito do antisserrilhado presente.

Mas Warzone é um jogo competitivo e frenético, então é preciso avaliar um frame nessa correria. E o DLSS aí entrega uma depreciação maior da imagem final. Alguns detalhes ficam mais borrados, especialmente a grama, se você faz o zoom em partes da imagem. A cena geral não fica mal, especialmente em movimento, mas fazendo essa análise mais minuciosa, o impacto negativo é perceptível, especialmente em modo Desempenho.

Cenas com movimento:

Zoom 5x:

Colocando tudo na balança, acho que o lançamento do DLSS é positivo para as GeForce. Melhorou seu posicionamento frente as Radeon em termos de performance, mas não conseguiu ser uma vitória completa já que foi possível perceber perdas em alguns detalhes da cena. Apesar disso, considerando o foco do Warzone no competitivo, é sim uma boa pedida ligar a tecnologia em sua RTX e ganhar um na taxa de quadros. Ver grama em alta definição é bom, mas ver o inimigo antes, é melhor.

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