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China acelera substituição de tecnologia ocidental por versões locais

O movimento ganhou força em meio às restrições crescentes dos Estados Unidos sobre exportações de alta tecnologia para a China

China acelera substituição de tecnologia ocidental por versões locais
Créditos: Divulgação/Samsung Memory

A China está acelerando seus esforços para substituir tecnologias ocidentais por alternativas domésticas. O movimento ganhou força em meio às restrições crescentes dos Estados Unidos sobre exportações de alta tecnologia para o país asiático. O governo chinês, entidades militares e empresas estatais estão liderando essa mudança estratégica.

Em 2022, a China destinou ¥ 1,4 trilhão, que corresponde a cerca de US$ 191 bilhões na cotação atual, para a substituição de hardware e software estrangeiros. Isso representa um aumento de 16,2% em relação ao ano anterior, segundo dados da empresa de pesquisa de TI, First New Voice.

O valor de projetos concedidos durante este período também triplicou, chegando a um total de ¥ 156,9 milhões. Na cotação atual, esse valor representaria pouco mais de US$ 21,4 bilhões.

Foto: ThisisEngineering RAEng/Unsplash

O foco principal da iniciativa chinesa está no hardware de computadores. O objetivo é substituir máquinas e componentes de marcas estrangeiras por versões desenvolvidas e fabricadas localmente. A indústria de telecomunicações também está sob escrutínio, com planos em andamento para transição para tecnologias domésticas.

Além do hardware, há um esforço significativo para reformular sistemas de infraestrutura sensíveis. Isso inclui o uso de equipamentos de coleta de inteligência domésticos. O setor financeiro, especialmente tecnologias que governam transações digitais e bancos de dados bancários, também está na mira para uma reformulação.

China enfrenta desafios para conseguir investir na própria tecnologia

Huawei, a gigante da tecnologia chinesa, emergiu como um dos principais atores nessa transformação. Em 2022, o setor empresarial da Huawei relatou vendas no valor de ¥ 133 bilhões, cerca de US$ 18,1 bilhões, um aumento de 30% em relação ao ano anterior.

Apesar do ímpeto para a tecnologia doméstica, a China enfrenta desafios significativos. O mais notável é a falta de capacidades avançadas de fabricação de chips. Isso limita a habilidade do país de substituir completamente tecnologias estrangeiras por alternativas domésticas.

Instituições financeiras têm mostrado relutância em mudar para sistemas de banco de dados domésticos. A estabilidade e a confiabilidade são as principais preocupações. Mesmo para computadores pessoais, bancos que mudam de uma marca internacional para o fornecedor dominante da China, Lenovo, ainda dependeriam de componentes críticos de chips fornecidos por empresas ocidentais.

Via: Reuters

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