Aquisição da Activision Blizzard não vai prejudicar competitividade do mercado, afirma CMA

Uma das principais entidades capazes de decidir do futuro da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, a Autoridade de Competição e Mercados (CMA) do Reino Unido emitiu nesta sexta-feira (24) um comunicado favorável à dona do Xbox. Segundo ela, a fusão não deve trazer nenhuma “redução significativa” à competitividade do segmento de games.

Segundo a entidade, a declaração faz parte de suas “descobertas provisórias” sobre o negócio que vai envolver US$ 69 bilhões. A CMA também esclareceu que, após revistar seus dados, decidiu que uma possível decisão da Microsoft de tornar Call of Duty uma série exclusiva seria “criadora de perdas em qualquer cenário plausível”.

“Descobertas provisórias são um aspecto fundamental do processo de fusão e são explicitamente projetadas para dar às empresas envolvidas e quaisquer terceiros interessados a chance de responder com novas evidências antes de tomarmos uma decisão final”, explicou Martin Coleman, presidente do painel independente que conduziu a investigação da CMA.

Decisão é bastante positiva para a Microsoft

Segundo Coleman, a mudança na postura do órgão regulador é resultado das novas informações obtidas em tempos mais recentes. Ele também explica que, para a Microsoft, o custo de tirar Call of Duty das plataformas PlayStation seria muito maior para ela do que qualquer ganho que a decisão pudesse trazer. 

“Nossa visão provisória de que esse acordo traz preocupações sobre o mercado de jogos pela nuvem não foi afetada pelo anúncio de hoje. Nossa investigação continua em curso para ser finalizada em abril”, concluiu o presidente do painel independente. O anúncio deve ser bastante positivo para a Microsoft, que encontra na CMA uma das últimas barreiras para a aquisição definitiva da Activision Blizzard.

Após diversos adiamentos, a entidade britânica revelou recentemente que deve dar um veredito final sobre a fusão no dia 26 de abril deste ano. Além dela, a Microsoft depende da aprovação da FTC norte-americana e da Comissão Europeia antes que a compra da publicadora possa ser finalizada.

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Via: VGC