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Loja de NFTs da GameStop é acusada de vender games independentes sem permissão

Loja de NFTs da GameStop é acusada de vender games independentes sem permissão
Créditos: Divulgação/Mohamed Hassan

Uma das formas escolhidas pela GameStop para superar uma crise que já dura alguns anos, a loja de NFTs da companhia está provocando uma série de polêmicas desde que fez sua estreia. A falta de moderação nos conteúdos disponibilizados no espaço está fazendo com que ele se torne casa de materiais polêmicos e de jogos independentes que estão sendo compartilhados sem a permissão de seus criadores.

Uma reportagem do site Ars Technica mostra que Nathan Ello, responsável por lançar a coletânea NiFTy Arcade no espaço virtual da loja fez isso sem a permissão dos criadores. Assim, ele estaria lucrando com a venda de jogos como Worm Nom Nom e Galactic Wars sem ter os direitos comerciais sobre ambos os títulos.

Ello se defende afirmando que criou sua coletânea de NFTs baseado somente em títulos em código aberto que davam a outras pessoas a permissão de usá-los de forma comercial. No entanto, a página dedicada a Worm Nom Nom na plataforma Itch.io mostra que ele e sua engine PICO-8 só podem ser usados com a devida permissão de seus criadores.

Coletânea não pode ser removida

Embora Ello tenha se disposto a reverter as vendas de seus NFTs (mais de US$ 55 mil) aos criadores dos jogos cujos direitos foram violados, o problema não para por aí. O criador de Breakout Hero, Kyrstian Majewski, afirmou que isso não resolve o problema de seu título ter sido vendido sem seu consentimento. “Mesmo que alguém quisesse devolver o dinheiro que fez com meu trabalho, seria na forma de alguma porcaria de cripto”, afirmou ele à GameSpot.

As características dos ativos digitais também trazem outro problema: como a NiFTy Arcade se localiza em uma blockchain, não há como ela ser removida totalmente. Da mesma forma, não há meios de prevenir que seus conteúdos sejam vendidos em outras lojas que, assim como o espaço organizado pela GameStop, não façam checagens sobre quem detém os direitos dos trabalhos disponíveis para compra.

Até o momento a empresa não se pronunciou oficialmente sobre o caso, tampouco se comprometeu a aumentar as medidas de segurança após os relatos de plágios e roubos relacionados à sua loja. Apesar de os entusiastas dos NFTs afirmarem que eles trazem vantagens para os artistas, não é incomum ver casos em que trabalhos são “mintados” e vendidos sem a permissão de seus criadores, que muitas vezes sequer ficam cientes da situação.
 

Via: GameSpot

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