Fãs de esports são propensos a terem melhores empregos e serem mais ricos, revela pesquisa

O público de esportes eletrônicos está cada vez mais sendo reconhecido pelas grandes marcas. Agora, o relatório divulgado pela Newzoo mostra o perfil dos fãs de esports. Segundo a pesquisa, 74% dos entusiastas de esports trabalham em tempo integral — em comparação, apenas 56% da população online tem emprego em tempo integral. 

Além disso, cerca de 44% se enquadram pessoas com alta renda — em comparação, somente 33% da população online entram nesse padrão.

A pesquisa também mostra que a maioria dos fãs de esportes eletrônicos são jovens do sexo masculino. Entretanto, o público feminino cresceu nos últimos anos. Em 2021, as mulheres representavam 34% dos entusiastas. Das mulheres, 24% têm entre 21 e 65 anos, enquanto os 10% restantes têm entre 10 e 20 anos.

Essas estatísticas mostram como os esportes eletrônicos vão além do recorrente preconceito de um público que desconhece o meio. Por outro lado, é possível perceber os investimentos de grandes empresas na área, como Itaú, Burger King e outros.

Esports devem gerar receita de US$ 1,38 bilhão até o final de 2022

No primeiro ano pós-pandemia, a expectativa é que o setor de esports gere uma receita de US$ 1,38 bilhão (cerca de R$ 6,39 bilhões na cotação atual) até final de 2022. Além disso, as competições terão um alcance em mais de 500 milhões de pessoas até o fim do ano.

A principal fonte de receita seguem sendo os patrocínios — US$ 837,3 milhões até o final de 2022. Isso equivale a quase 60% de toda a receita do ano. Além de patrocínios, direitos de transmissão, taxas a desenvolvedores, produtos/ingressos e ativos digitais também aparecem na lista.

Os valores podem chegar a US$ 1,86 bilhão em 2025. Além disso, o relatório aponta que a China irá gerar quase um terço do total este ano.

Via: Newzoo, Invenglobal