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Microsoft libera código-fonte do 3D Movie Maker de 1995

Microsoft libera código-fonte do 3D Movie Maker de 1995
Créditos: Microsoft

Em 1995, a divisão Kids da Microsoft lançou um programa chamado Microsoft 3D Movie Maker. No mesmo ano em que o primeiro Toy Story foi lançado e provou que longas-metragem de animação em 3D podem ser um sucesso, as pessoas podiam instalar o software da Microsoft em seus computadores e produzir pequenos filmes animados bem básicos, com gráficos a nível de um PlayStation 1, e 6 a 8 quadros por segundo.

Além de lançar  versões específicas patrocinadas do software como a versão Nickelodeon do Movie Maker, a Microsoft nunca havia trago este software de volta, até agora. O gerente de comunidade da divisão de desenvolvedores da Microsoft, Scott Hanselman, anunciou ontem que a Microsoft estava abrindo o código do 3D Movie Maker, postando-o em um repositório no Github somente leitura sob uma licença do MIT.

O código foi lançado não porque a Microsoft tem grandes planos para o 3D Movie Maker, mas porque alguém pediu. Auto descrito como “necrómante de hardware/software” Foone Turing pediu à Microsoft para liberar o código-fonte do 3D Movie Maker em abril porque eles queriam “expandi-lo e estendê-lo”. Hanselman e o gerente de escritório de programas de código aberto da Microsoft, Jeff Wilcox, trabalharam com o departamento jurídico da Microsoft para que isso acontecesse.

O renderizador 3D usado no 3D Movie Maker é chamado BRender, e foi usado em jogos para PC da Argonaut Software em meados dos anos 90, como  Carmageddon e  FX Fighter. Turing também recebeu permissão para emitir o código BRender sob a mesma licença do MIT que o 3D Movie Maker no início de abril,  depois de pedir permissão ao ex-CEO da Argonaut, Jez San.

Perguntamos a Hanselman por que a Microsoft estava se dando ao trabalho de divulgar o código do 3D Movie Maker depois de todos esses anos. Em fala ao portal Ars Technica Hanselman disse:

Porque nunca houve um aplicativo como esse, mesmo agora, 25 anos depois, há uma comunidade empolgada com essa ferramenta.

E ele não está errado. O 3D Movie Maker ainda tem uma pequena, mas ativa base de usuários entusiastas que ainda está lançando conteúdo que podem ser descritos como “surreais”.

O código-fonte do aplicativo pode levar a todos os tipos de versões experimentais através de “forks” (ramificações do código-fonte), mas Turing tem atualizações específicas que ele também planeja lançar sob uma licença de código aberto. 

Essas melhorias incluirão versões atualizadas do mecanismo BRender e 3D Movie Maker que são executados nativamente em sistemas modernos e um “3D Movie Maker Plus” que remove o limite de 256 cores do aplicativo, melhora o suporte de áudio, adiciona recursos nativos de exportação de vídeo e muito mais.

O objetivo será expandir o conjunto de recursos do software enquanto “mantê-lo tão simples e fácil de usar quanto o original”.

O nascimento da Comic Sans

O 3D Movie Maker tem mais uma realização duvidosa em seu nome: as caixas de diálogo no 3D Movie Maker são a primeira aparição documentada da amada e odiada fonte Comic Sans, que foi desenvolvido para o Microsoft Bob, mas não estava pronto quando o software foi lançado.

Mais tarde, a Comic Sans conquistou a sinalização de escritório em todos os lugares graças à sua inclusão no Windows 95 Plus! Pack, Internet Explorer e outros produtos da Microsoft dos anos 90. Acesse o repositório do código-fonte do 3D Movie Maker aqui, e comenta se você já havia utilizado a ferramenta.

Via: Arstechnica

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