
CEO da Intel visitou a TSMC para garantir espaço em suas linhas de produção
O executivo está procurando reforços para garantir o fornecimento de peças ao setor de servidoresConhecida pelos grandes rendimentos de suas linhas de produção, a fundição TSMC tem se tornado cada vez mais concorrida entre os grandes nomes do mundo da tecnologia. Entre eles está a Intel, cujo CEO Pat Gelsinger fez uma visita à Taiwan na última quinta-feira (7) para fazer uma reunião presencial com os principais executivos da fabricante.
Segundo o DigiTimes (via Tom’s Hardware), a breve visita de Gelsinger teve como objetivo garantir maiores reservas para a linha de produção de 7 nanômetros da TSMC e de outros nódulos considerados maduros. O site afirma que isso faz parte da estratégia da Intel para conseguir manter seu mapa de lançamentos e objetivos de negócio.
Enquanto a Intel tradicionalmente é responsável pela fundição de suas próprias CPUs, a empresa tem expandido sua estratégia em anos recentes. As GPUs da linha ARC Alchemist, por exemplo, dependem das capacidades de produção da fundição taiwanesa, que também atende a pedidos de concorrentes como a NVIDIA e a AMD.
Intel busca reforços para o segmento de servidores
O DigiTimes afirma que a reunião entre Gelsinger e os acionistas da TSMC não está necessariamente relacionada ao desejo de obter mais unidades de CPUs e GPUs modernas. A publicação afirma que o foco do dirigente da Intel são os nódulos maduros, especialmente aqueles usados no segmento de servidores.
Há rumores de que os envios da empresa estão sendo menores do que o espado devido à falta de componentes como chips LAN e outras peças consideradas mais antigas. Assim, faria sentido que a Intel estivesse procurando pelo apoio de fabricantes capazes de suprir essa demanda — após sua visita à fundição, o executivo viajou ao Japão para se encontrar com representantes de diversas empresas, incluindo a Tokyo Electron.
Essa é a segunda visita recente que Gelsinger faz a Taiwan, país considerado de acesso difícil devido às suas políticas restritas no combate contra a COVID-19. Em dezembro, o executivo visitou o local em uma missão diplomática, tentando desfazer a má impressão deixada por suas declarações de que o país não era um fornecedor confiável de semicondutores dado ao interesse chinês em seus territórios.
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Fonte: Tom’s Hardware