Dying Light 2 não roda a 60 FPS no Xbox Series S por limitação de sua GPU, afirma Techland

Lançado oficialmente no dia 3 de fevereiro, Dying Light 2 traz um desempenho estável em suas versões para console, mas chama a atenção por só rodar a 30 quadros por segundo no Xbox Series S, mesmo na resolução 1080p. Segundo a desenvolvedora Techland, isso se deve ao fato de que a GPU do console traz uma série de limitações que impedem um desempenho maior.

Quem afirmou isso foi o designer sênior Tymon Smektala, que explicou no Twitter que a desenvolvedora está tentando contornar limitação na taxa de quadros por segundo de alguma forma. Ele também afirmou que a desenvolvedora está trabalhando em melhorias para o multiplayer do jogo, bem como em um patch que vai reduzir os enjoos que o game pode provocar em algumas pessoas.

We’re fixing the coop issues first, the demand broke Sony/Microsoft/Epic sewers. Motion sickness will be addressed in the first upcoming patch. Fov + motion blur will be considered for the next. 30fps on Series S will be looked at, but the consoles GPU is holding us back.

— Tymon Smektała (@smektalaTM) February 5, 2022

“O campo de visão + borrão de movimento vai ser considerado em seguida. 30 FPS no Xbox Series S também vai ser investigado, mas a GPU do console está nos limitando”, afirmou Smektala em resposta a um jogador. O designer também explicou que os problemas de conectividade enfrentados por Dying Light 2 estão associados ao fato de que a demanda pelo título excedeu as capacidades da Sony, Microsoft e Epic Games Store.

Techland vai continuar tentando explorar o potencial do Xbox Series S

Essa não é a primeira vez que desenvolvedores afirmam que as limitações do Xbox Series S apresentam um desafio para a criação de jogos. Em um passado recente, a id Software reclamou da falta de memória do console, e a 4A Games (da série Metro) disse que a GPU do dispositivo vai ser um desafio para o desenvolvimento de títulos futuros.

Ao mesmo tempo, jogadores criticaram a declaração da Techland, afirmando que jogos como Assassin’s Creed Valhalla atingem os 60 quadros por segundo na plataforma. Smektala afirmou que isso é verdade, mas que no caso de Dying Light 2 seria preciso recriar o mundo do jogo, sua inteligência artificial e as mecânicas de navegação em outra engine para tentar conseguir esse objetivo.

“Eu admito que Assassin’s Creed Valhalla é um pedaço de tecnologia fantástico, eu adoro o game. De qualquer forma, nós tentamos, e vamos tentar ainda mais”, explicou o designer. A desenvolvedora afirma que já trabalha em um patch para destravar a taxa de quadros do jogo no Xbox Series X, e prometeu uma série de atualizações para resolver problemas em todas as plataformas nas quais ele está disponível.
 

Via: WCCFTech