O Google descobriu que a varejista online americana Overstock estava burlando o seu sistema de busca hÁ algum tempo. A loja usava de artifícios proibidos pela política do site para aparecer entre os mais buscados em pesquisas com palavras chave como “aspiradores” e “laptops”, por exemplo.
Para que isso acontecesse, a loja incentivava que alunos e professores a postar links para a loja em sites de escolas e universidades em troca de descontos. No mecanismo de busca do Google, endereços linkados com terminação .edu tem mais relevância. Assim, a Overstock aparecia na primeira pÁgina em diversas buscas relevantes. Sem o mecanismo, a loja caiu algumas pÁginas nas pesquisas que antes vinha em primeiro.
A empresa afirmou que ficou sabendo que essa política era ilegal em 10 de fevereiro, e logo depois pediu para que os links fossem retirados das pÁginas. “O Google deixou claro que esses links não devem interferir no algoritmo de buscas. Nós entendemos a posição do Google e fizemos as alterações necessÁrias para nos manter dentro das diretrizes da empresa”, afirmou o CEO da Overstock, Patrick Byrne.
Sobre o incidente, o Google se limitou a comentar que a empresa se esforça para “entregar a informação mais relevante possível” aos usuÁrios. Essa é a segunda vez em duas semanas que o Google pune uma empresa por tentar fraudar suas buscas, a primeira foi a JC Peney.
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