A Nvidia anunciou uma nova plataforma para a criação de avatares virtuais chamada Omniverse Avatar. A plataforma combina uma série de tecnologias de ponta, que vão desde reconhecimento de voz e fala sintetizada até animações 3D e rastreamento facial, a empresa alega que a tecnologia pode ser usada para alimentar uma variedade de sistemas de atendimentos virtuais.
Em uma apresentação na conferência anual da empresa, o CEO da Nvidia, Jensen Huang, mostrou algumas demos usando a tecnologia. Em um deles, um personagem animado em um quiosque digital fala com um casal através do menu de um restaurante de fast food, respondendo a perguntas como quais itens são vegetarianos. O personagem usa tecnologia de rastreamento facial para manter contato visual com os clientes e responder às suas expressões faciais, Huang afirma:
Isso será útil para varejo inteligente, drive-throughs e atendimento ao cliente
Em outra demonstração, uma animada de Huang respondeu a perguntas sobre tópicos como mudança climática e, em um terceiro, alguém usou um avatar animado realista de si mesmo como substituto em uma teleconferência. A pessoa que ligou estava usando roupas casuais em um café movimentado, mas seu avatar virtual estava vestido com elegância e falava sem nenhum ruído de fundo. Este último exemplo baseia-se no trabalho do Projeto Maxine da Nvidia, que visa melhorar problemas comuns com videoconferência (como conexões de baixa qualidade e contato visual) com a ajuda de correções vindas do aprendizado de máquina.
Planos da Nvidia
O anúncio do Omniverse Avatar é parte da visão do “omniverse” da Nvidia – uma marca grandiosa para uma coleção de tecnologias. Como o “metaverso”, do Facebook/Meta, o “omniverso” tem o mesmo princípio de mundos virtuais compartilhados que permitem a colaboração remota. Mas em comparação com a visão apresentada pelo proprietário do Facebook/Meta, a Nvidia está menos preocupada em transportar suas reuniões de escritório para a realidade virtual e mais criar avatares que interagem com as pessoas no mundo físico.
Como sempre com essas apresentações, as demos da Nvidia pareciam bastante impressionantes, mas não está claro o quão útil essa tecnologia será no mundo real. Com o personagem de quiosque, por exemplo, não está claro se os clientes realmente preferem esse tipo de experiência interativa ou simplesmente selecionar os itens que desejam em um menu. Huang observou na apresentação que o avatar tem um tempo de resposta de dois segundos – mais lento do que um humano, e pode causar frustrações se os clientes estiverem com pressa. Da mesma forma, embora a tecnologia do Projeto Maxine da empresa pareça brilhante, ainda não vimos seu impacto significativo no mundo real. O que você está achando dessa onda de “universos” virtuais que as big tech estão apresentando?
Via: The Verge
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