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Pirataria incentiva empresas a serem mais inovadoras e competitivas, diz estudo

Pirataria incentiva empresas a serem mais inovadoras e competitivas, diz estudo
Créditos: kohlapse/ r/vexillology

Wendy Bradley, professora assistente de estratégia, empreendedorismo e economia empresarial na Cox School of Business da Southern Methodist University, junto de Julian Kolev, economista do United States Patent and Trademark Office, publicaram recentemente um estudo que indica que a pirataria de software pode ter efeitos benéficos para o mercado.

O estudo, intitulado “Software Piracy and IP Management Practices: Strategic Responses to Product-Market Imitation”, ou “Pirataria de software e práticas de gerenciamento de IP: respostas estratégicas à imitação de produto-mercado” em tradução livre, analisa 106 empresas de capital aberto que geraram 40 por cento de sua receita entre 1991 e 2000.

Os documentos utilizados para análise pelos pesquisadores foram as menções de pirataria nos arquivos 10-K anuais exigidos pela SEC (Securities and Exchange Comission). A análise revelou que um “choque de pirataria” — a estreia do BitTorrent em 2001 — motivou as empresas afetadas a inovar.

Divulgação/BitTorrent

Esse fator pode ser observado no gráfico abaixo, disponível no arquivo do estudo, que demonstra a mudança no investimento em pesquisa e desenvolvimento antes e depois de 2001. Confira o estudo completo aqui.

Reprodução/Wendy Bradley e Julian Kolev/SSRN Papers

A estreia do BitTorrent foi utilizada como linha divisória por apresentar uma nova forma de compartilhamento e download de grandes arquivos. Ele foi um dos primeiros protocolos a introduzir o conceito de “seeding”, que possibilita uma velocidade maior de donwload, mesmo com uma grande quantidade de usuários baixando o mesmo arquivo.

A pesquisa comparou as estratégias de propriedade intelectual (PI) das empresas afetadas às de um grupo de controle que não enfrentaram risco significativo de PI nem antes (1991-2000) e nem depois (2001-2007) do “choque de pirataria” em 2001.

No artigo, os pesquisadores explicam o seguinte: “Nossa análise também revela uma resposta dinâmica: as empresas tendem a aumentar seus gastos com P&D e registros de direitos autorais acentuadamente nos primeiros dois anos após o choque da pirataria, enquanto o impacto sobre as patentes é mais significativo em horizontes mais longos de três a sete anos”.

Via: SSRN Papers, The Register

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