EUA pode ser polo de mineração de Bitcoin após restrições na China
As medidas são devido ao grande consumo de energia, que estava desiquilibrando metas chinesas
A China tem sido polo para mineração de criptomoedas, especialmente Bitcoin (BTC), nos últimos anos. No entanto, o país está começando a aplicar medidas e proibições sobre moedas digitais. Essas ações estão fazendo com que aconteça a maior queda já vista na atividade. O que está acontecendo é uma migração de empresas chinesas para outros países, o que pode configurar os Estados Unidos como próximo polo para os mineradores.
A principal justificativa da China para as medidas é o fato do consumo de energia ser extremamente alto, o que estava afetando as metas climáticas que o país mentem. Anteriormente, eram ofertados subsídios para os mineradores, o que incentivou a criação de grandes empresas, registradas como mineradoras de criptomoedas. As novas restrições estão às afetando diretamente.
Diversos governos locais estão expandindo a busca e a fiscalização de mineradores, principalmente os que mantinham a atividade como secundária. O impacto direto é a redução de aproximadamente 50% dos mineradores totais, resultando na taxa de hash global cair em sua máxima histórica para 84 EH/s (exahashes por segundo), no início de julho, antes era 180 EH/s.
Apesar do grande golpe sofrido, o Bitcoin tem lutado para voltar ao normal. Em julho já houve um crescimento de 22%, o que indica que os mineradores chineses estão procurando outros países para reestabelecer as suas atividades, segundo o Blockchain. Logo se espera que os Estados Unidos, um dos destinos mais populares, assuma a liderança. O problema é o custo da energia, que é mais cara no país, resultando em perdas maiores para os mineradores.
Apesar disso, o provável é que os Estados Unidos tome a dianteira e se torne o novo polo de mineração de Bitcoin. Em setembro de 2019 a China era responsável por 75% de toda a taxa de hash global da criptomoeda. Em abril de 2021, já com restrições impostas pelo governo chinês, o país passou a representar 46% e os EUA cresceu e alcançou quase 17% do total. As informações são do Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (CBECI).
É esperado que os Estados Unidos ultrapassem os 50% de participação nos próximos meses. Assim que nova atualização for enviada, contendo os meses de junho e julho, essa realidade já deve ter sido alterada.
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Via: BlockChain, Tecnoblog Fonte: Cbecici