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Anonymous defendem o uso de ataques virtuais como protesto

Agentes da Polícia Metropolitana de Londres prenderam cinco pessoas entre 15 e 26 anos acusadas de terem participado dos ataques do grupo Anonymous contra diversos sites.

Em defesa dos seus membros, o Anonymous afirma, em uma carta publicada online, que os ciberataques são uma forma legitimada de protesto. Isso porque a técnica utilizada é a de ataque distribuído de negação de serviço (DDoS), que simplesmente impede o acesso aos sites, sem que os ativistas obtenham o acesso não autorizado a eles.

Os membros do grupo comparam suas investidas aos protestos pacíficos tradicionais. “Nós bloqueamos o acesso à infra-estrutura de nossos oponentes para espalhar a nossa mensagem”, explica a carta. Isso é feito através de ataques DDoS que, conforme o Anonymous, é completamente diferente do conceito de hacking, definido pela lei como “o acesso não autorizado a um computador ou rede”.

Em contrapartida, a técnica DDoS é “simplesmente o caso de milhares de pessoas fazendo conexões legítimas a um servidor acessível publicamente ao mesmo tempo, usando toda a banda ou processando todo o poder do servidor de uma só vez, causando um enorme congestionamento do trÁfego”.

Dessa forma, no entender do Anonymous, não hÁ por que as autoridades considerarem os protestos virtuais como um crime. No entanto, a lei britânica deixa claro que esse tipo de ataque é ilegal, como destaca à BBC Graham Cluley, pesquisador sênior em segurança da Sophos.

Os protestos começaram no final do ano passado, quando alguns sites de grandes companhias passaram a negar apoio ao WikiLeaks. Desde então, sites como do Mastercard, Paypal e Amazon ficaram indisponíveis graças à enorme quantidade de trÁfego, e logo a polícia londrina começou a investigar o grupo Anonymous, ligado aos ataques.

Para facilitar os ataques, os ciberativistas usaram uma ferramenta que automatizava as investidas. O software, porém, não mascarava os endereços IP dos usuÁrios, o que facilitou a ação das autoridades. “Uma vez que você sabe o IP de alguém, fica relativamente fÁcil encontrar seu endereço físico”, explica Cluley.

Em dezembro, ocorreu a primeira detenção relacionada ao caso, quando um jovem de 16 anos foi preso na Holanda. Os cinco membros do Anonymous capturados em Londres foram liberados após o pagamento de uma fiança de cinco mil libras, o equivalente a quase US$8 mil.

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