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PC Games

Jogamos New World, a grande aposta da Amazon Games

New World é a grande aposta da Amazon Games para entrar no mercado com um “boom”, mas já coleciona impressões bastante negativas dos primeiros testes da comunidade. A empresa vem trabalhando em cima dessas respostas e, agora, após alguns adiamentos, estamos nos aproximando do lançamento do game, e tivemos a oportunidade de dar uma conferida em como o jogo está.

Nosso gameplay foi feito em uma máquina baseada em Core i5-10600K, 16GB de RAM e uma RTX 3060 Ti. Jogamos por mais ou menos 2 horas, se alternando entre jogar uns PvP e explorações solitárias do mapa.

Personagens complexos

Fizemos a nossa sessão de testes já no “late game”, ou seja, nosso personagem já possuía vários itens e tinha um nível alto. Com isso foi possível já desbloquear um conjunto de habilidades para as três armas que decidi testar – uma lança, um mosquete e uma espada e escudo. Ao total são 11 armas que variam desde martelos de pura pancadaria até bastões mágicos ou manoplas que disparam gelo. 

Cada arma possui uma árvore de habilidades disponíveis, e trazendo algo que tem se mostrado um ponto principal do game: sua complexidade. Há um bom conjunto de habilidades para evoluir em cada equipamento, e considerando que há dois slots para alternar rapidamente entre eles. No fim, organizei meu personagem para usar o mosquete a longa ou média distância, trocando para uma lança no combate corpo-a-corpo.

Mas as habilidades de combate são apenas parte do gameplay. New World vai longe na extração de recursos e crafting, com equipamentos como machados para derrubar árvores, picaretas para extrair minérios, vara de pesca, facas para esfolar animais e até uma foice para ceifar trigo e outros grãos. Com esses recursos você pode ir até uma estação de trabalho em uma cidade ou vila para fazer uma grande variedade de objetos e evoluir suas habilidades de marcenaria, metalurgia, curtir couro e várias outras coisas que não couberam em nossas duas horas de testes.

Um mundo enorme

Durante o teste experimentei andar o mais longe que consegui para ganhar uma noção de tamanho do mapa, e ele simplesmente pareceu gigantesco no tempo que tive para medir. Seguindo uma das estradas do jogo, levei diversos minutos para chegar no primeiro vilarejo. Avançando mais, os biomas variaram rapidamente, passando por vales nevados, pradarias incrivelmente avermelhadas e matas fechadas. Cada uma das localidades que passei pareceu bastante povoadas de elementos, e mesmo as menores vilas tinham um bom número de construções para dar a sensação de um mundo amplo e interessante para se explorar.

Algo que me agradou bastante foi a ausência de uma barra de stamina para corre ou escalar, algo que Valheim me traumatizou o suficiente. Sem essa preocupação em mente, fica mais tranquilo se aventurar a escalar uma colina. Não havia muita penalização do jogador se ele morre, na versão alpha dos testes. Seus itens não eram perdidos, e o jogador era mandado para o ponto de renascimento. Esse local pode ser modificado de algumas formas, como por exemplo “fazendo check-in” em uma taverna, por exemplo. 

Bastou bater um papo com alguns moradores de uma fortificação para já pularem três missões paralelas na HUD, e felizmente o jogo será localizado para o português brasileiro tanto nos textos quanto nos áudios. Considerando o tempo disponível para testar, acabei não seguindo nenhuma delas, então só com o jogo lançado vamos conseguir gastar mais tempo para descobrir a qualidade que termos tanto no gameplay quanto no enredo dessas side quests.

O que vai dar para fazer nele

Em nosso período de testes engajamos em algumas das atividades que o jogo vai oferecer. Para a galera mais interessada em PvE, dá para formar um grupo e partir em expedições para enfrentar monstros, fazer missões e coletar recursos. Durante o gameplay encaramos também uma “Investida de Posto Avançado”, uma competição em PvP em que dois times de 20 jogadores se enfrentam tentado manter o controle sobre pontos estratégicos pelo mapa. 

New World também vai contar com um sistema de guildas para os jogadores se alistarem, e dessa forma atuar em conjunto com outros jogadores em atividades como melhorar a estrutura de crafting das cidades, dependendo qual facção controla a região. O objetivo da desenvolvedora é criar um mapa dinâmico sendo modificado pelos próprios jogadores, seja através do desenvolvimento das diferentes estruturas em cada cidade, seja através do comércio de itens em cada localidade.

E como é esperado de um MMORPG, espere por horas e mais horas de desenvolvimento do personagem e suas habilidades. Cada atividade de extração de recursos, preparação deles e criação de itens envolve evoluir diversas habilidades, e quanto mais elaborado o material ou o item em produção, será preciso acumular mais experiência do personagem para ser possível realizar essas ações.  

Dando as voltas pelo mapa, fiz alguns combates com os NPCs do mapa, e a mecânica de combate se mostrou variada e interessante. As habilidades trazem efeitos como tornar os inimigos mais lentos temporariamente, ou causar efeitos como knock back ou deixá-los tonto, e depois de alguns segundos estão disponíveis novamente para usar. Com a alternância entre uma arma de longo alcance e uma mais próxima tive um gameplay bastante dinâmico e variado, existindo a chance de combinar suas capacidades com as de outros personagens do grupo, viabilizando estratégias conjuntas de enfrentamento das missões. 

Aqui, infelizmente, uma limitação técnica atrapalhou bastante. Nossos testes foram feitos em um servidor nos Estados Unidos, adicionando mais de 200ms de latência no gameplay. Há mecânicas de bloqueio com o escudo e também esquivas, mas o atraso nos comandos tornou impossível definir o quanto ela está consistente, pois as lutas vinham com aqueles inconvenientes “teleportes” dos personagens que tornavam quase improvável que você vai acertar o timming de ações críticas como parry ou uma esquiva de última hora.

Lançamento chegando e você pode testar

Com o game se aproximando de seu lançamento, ele já perceptivelmente está mais próximo de estar pronto. O destaque foi a grande quantidade de conteúdos que, no nosso tempo de teste do alpha, não foi possível se aprofundar. Mas o jogo ainda não está “redondo”, com o principal problema sendo o carregamento dos modelos e das texturas, algo bastante perceptível nas cidades maiores que passei.

A performance também oscilou bastante, com trechos em que nosso PC sobrou acima dos 100fps, mas em outros a RTX 3060Ti e o Core i5-10600K caíram para menos de 40fps (em um gameplay em FullHD e no Ultra), especialmente nas batalhas com muitos jogadores ou quando tínhamos um campo de visão mais amplo. E a latência não ajudou muito, mas lembrando que o teste foi feito em um servidor bastante distante.

Após alguns adiamentos, New World tem atualmente a data de lançamento de 31 de agosto, mas se você está ansioso para ver o game pode entrar no beta fechado que começa amanhã. Para se inscrever e tentar uma vaga nessa etapa de desenvolvimento, você pode se inscrever através desse linkO jogo está em pré-venda na Steam, e é exclusivo para PC, no momento.

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