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Brasil recebe novo cabo de fibra óptica que fornece velocidade de 72 Tbps

Brasil recebe novo cabo de fibra óptica que fornece velocidade de 72 Tbps
Créditos: Reprodução/OPovo

A empresa privada Ellalink está custeando um novo cabo submarino de fibra óptica que liga o Brasil à Europa. Ao total, ele mede 6.000km e está conectado entre Portugal e Fortaleza, mais especificamente na Praia do Futuro. O cabo consegue transmitir velocidade de até 72 terabits por segundo (Tbps), com latência de 60 milissegundos.

Atualmente, o cabo de fibra óptica do Brasil mede o dobro do tamanho, 12.000km. Ele sai da Europa, passa pelos EUA e, só depois, chega ao Brasil. Isso faz com que a ligação precise ser maior. O objetivo é fazer com que ainda mais provedoras consigam oferecer internet com mais capacidade. Outra finalidade da nova instalação é fornecer mais um ponto para a implementação de 5G no país.

A ancoragem do cabo foi feita na última segunda-feira, dia 14 de dezembro de 2020. Esse é o início do projeto que será expandido para São Paulo e Rio de Janeiro. Se tudo correr conforme o previsto, até 2021 a instalação estará concluída. 

“Temos hoje um cabo que já faz essa conexão, mas de voz, entre Brasil e Europa, que passa pelos Estados Unidos, mas que já tem mais de 20 anos. A vida útil de um cabo de fibra óptica que faz esse tipo de tráfego, ele tem uma durabilidade em torno de 25 anos. O Brasil é um dos países que mais produz dados no mundo, e com o 5G nós teremos um aumento ainda maior. Então, nós precisamos de escoamento.”
– Fábio Faria, atual Ministro das Comunicações do Brasil

O Ministro das Comunicações, Fábio Faria, lembra que o tempo da sua vida útil do atual cabo usado está chegando ao fim. É importante que a substituição, ou plano B, esteja disponível até o final de seu temo. 

O Brasil é um país continental, com um excesso de dados sendo enviados diariamente. Conforme mais opções tecnológicas são implementadas – como os streamings de games, e a própria 5G, por exemplo -, é necessário que ações sejam feitas para melhorar a qualidade.

Muitos serviços não chegam ao Brasil pela falta de suporte das provedoras. Com uma conexão instável e com uma qualidade baixa, muitos serviços poderiam falhar e ficar com a impressão de que não são bons. Esse projeto pode melhorar essa situação.

Ao todo, a Ellalink deve arcar com um custo de R$ 1 bilhão. Esse custo é referente a instalação e todos os custos adicionais do cabo. O esperado é que tudo consiga ser finalizado até o final do próximo ano.

Via: Mundo Conectado

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