Estudo da Kaspersky realizado em conjunto com a consultoria de pesquisa de mercado Corpa em seis países da América Latina mostra que 14% das crianças brasileiras dedicam ao menos três horas por dia a games online. Neste grupo, 53% jogam conectados à internet na companhia de outras pessoas, sejam conhecidas ou não. O levantamento aponta também as principais preocupações dos pais com relação à saúde e bem-estar dos filhos.
Os fatores que mais inquietam os adultos com relação à exposição dos jovens ao ambiente online são, em ordem de importância: a falta de atividades físicas, o vício em jogos eletrônicos e o baixo rendimento escolar. Assédio sexual, acesso a pornografia, ciberbullying, usurpação de identidade e divulgação de informações pessoais também figuram na lista.
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Quanto aos jogos online, a pesquisa coloca o Brasil em terceiro lugar no ranking . O quesito é liderado pela Argentina, com 24% das crianças jogando mais de três horas por dia, e Chile (18%). Após o Brasil, com 14%, seguem o Peru (8%), Colômbia (6%) e México (4%).
Das crianças brasileiras que têm o hábito de jogar na internet, 53% o fazem na companhia de outras pessoas, sejam conhecidas ou não. Neste tópico, o Brasil é mais uma vez o terceiro da região, atrás de Chile (63%) e Argentina (62%). Em quarto lugar está o México (51%), seguido por Colômbia (49%) e Peru (47%).
Sobre o quesito proteção, o estudo identificou que as medidas mais usadas pelos pais são o limite no tempo de uso da internet (84%), a educação sobre ciberataques (57%), acesso ao histórico de navegação (53%) e o controle pessoal dos filhos enquanto eles navegam (32%).
Quanto ao uso de programas de controle parental, apenas um em cada três pais na região já recorreram a esta solução. O Brasil é o quarto país da lista nesse quesito, em que 29% dos adultos contam com essa ferramenta de proteção instalada nos computadores de seus filhos. À frente, estão Colômbia (39%), México (37%) e Argentina (32%). Na quinta posição está o Chile (25%), seguido do Peru (21%).
Para ajudar proteger as crianças, a Kaspersky reforça a atenção que os pais devem ter com as atividades dos filhos – principalmente os pequenos. Também é importante o alerta sobre os perigos da internet, entre outras medidas.
“Recomenda-se que eles, primeiramente, conversem com as crianças sobre os riscos de ciberameaças e que também expliquem o papel que a ferramenta de controle parental terá na adequação para esta nova realidade – destacando o equilíbrio necessário entre atividades online e offline e as regras que guiarão a navegação web dos menores”, explica Roberto Martínez, analista de segurança sênior da Kaspersky.
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