
Supermicro se compromete a investigar chips espiões chineses em seu hardware
A companhia de Tecnologia da Informação (TI) de origem Taiwanesa e norte-americana, Supermicro, se comprometeu a investigar as acusações da presença de chips espiões chineses em seu hardware.
A denúncia foi feita pela respeitada agência de notícias Bloomberg no último dia 4 de outubro. Segundo a reportagem, o ataque atingiu quase 30 empresas – incluindo Apple e Amazon – dos Estados Unidos a partir do comprometimento de sua cadeia de produção.
"Apesar da falta de evidência de um chip malicioso, nós vamos conduzir uma avaliação extensiva e que consumirá bastante tempo"
- Comunicado oficial da Supermicro
Ao mesmo tempo, a Supermicro nega a acusação de que produtos seus foram comprometidos por tecnologia espiã chinesa. A resposta é a mesma de Apple e Amazon, que também dizem que a informação não procede.
O CEO da Apple, Tim Cook, pediu publicamente para que a Bloomberg retirasse a sua reportagem do ar. Essa foi a primeira vez na história que a empresa norte-americana fez um pedido do tipo para qualquer veículo de comunicação. Os diretores executivos de Amazon e Supermicro também fizeram a mesma requisição.
"A Bloomberg não mostrou nenhuma placa-mãe afetada, nós não temos componentes maliciosos em nossos produtos, nós não fomos contatados pelo governo e nenhum consumidor reportou hardware malicioso para nós".
- Charles Liang, CEO da Supermicro
A equipe de reportagem da Bloomberg usou 17 fontes anônimas para obter as informações, e a direção da agência manteve o conteúdo no ar e defende a sua veracidade.
Via: Guru3D, Buzzfeed News, Bloomberg Fonte: NUCom o GeForce Now e o xCloud surgindo como opções, qual seu plano a médio prazo?