
Estudantes trabalhavam de forma ilegal em fábrica do iPhone X na China
Além de constantemente banir aplicativos, a China também é conhecida pelos relatos de jornadas de trabalho excessivas e ilegais. Nesta semana, o Financial Times revelou a história de seis estudantes que estavam trabalhando mais do que deviam em uma fábrica do iPhone X na China. Após a repercussão, a Apple se pronunciou sobre o assunto e admitiu que o problema estava acontecendo.
iPhone X custa 45% a mais para produzir do que iPhone 7
A Foxcoon, parceira da Apple que é responsável pela fabricação do iPhone X, mantinha os seis estudantes trabalhando 11 horas por dia. Na lei chinesa, estágios devem ter até 40 horas semanais de trabalho.
Segundo a Foxconn, os estudantes que faziam mais horas de trabalho recebiam benefícios extras e compensação. Em um comunicado enviado à imprensa internacional, a Apple disse que "não deveria ser permitido carga horária extra" na fábrica.
"A Apple está dedicada a garantir que todos na nossa linha de produção sejam tratados com dignidade e recebam o que merecem. Nós estamos cientes de que este trabalho nunca acaba e continuamos fazendo o possível para trazer um impacto positivo e proteger os trabalhadores na nossa linha de produção"
- Apple
"A Apple está dedicada a garantir que todos na nossa linha de produção sejam tratados com dignidade e recebam o que merecem. Nós estamos cientes de que este trabalho nunca acaba e continuamos fazendo o possível para trazer um impacto positivo e proteger os trabalhadores na nossa linha de produção"
- Apple
Os funcionários que conversaram com o Financial Times fazem parte de um grupo de 3 mil estudantes do ensino médio vindos da Zhengzhou Urban Rail Transit School, segundo a CNBC.
De acordo com informações não confirmadas, a Foxconn teria contratado os estudantes para auxiliarem na produção do iPhone X e suprir a demanda do aparelho, que chega ao Brasil em 8 de dezembro por preços a partir de R$ 7 mil.
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Fonte: Financial Times