Índice do Artigo

PC Games

AMD explica todas as novidades da arquitetura de placas de vídeo Vega

A AMD finalmente fez o grande anúncio sobre a arquitetura de GPUs Vega durante a CES 2017. Ele veio na forma de uma enorme quantidade de informações sobre os recursos do novo projeto da companhia.

A arquitetura mais escalável do mundo

De acordo com a companhia, a Vega será a arquitetura de GPU mais escalável do mundo. A principal responsável por isso é a grande largura de memória disponível.

São 8 vezes a capacidade por stack de memória e duas vezes a largura de banda por pino, em comparação com a Radeon R9 Fury, lançada no ano passado. Isso foi possível por causa da implementação das memórias HBM2.

Os números são bem claros. A primeira geração HBM era maximizada com 1 GB e com largura de banda de 128 GB/s por stack. Na segunda geração, esses números subiram para 8 GB e 256 GB/s por stack.

Experiência mais suave rodando em 4K

Na prática, o que isso resulta, de acordo com a AMD, é numa experiência de jogo mais suave na resolução 4K. A companhia deu exemplo de dois jogos relativamente recentes, The Witcher 3 e Fallout 4, ambos rodando na resolução 3840 x 2160 e com gráficos no Ultra.

Como mostram os gráficos acima, esses títulos usam, de fato, apenas metade da memória gráfica alocada, quando estão em Ultra HD. Por isso, o controlador de cache mais refinado, junto da alta largura de banda da geração Vega, ajudam a proporcionar essa maior suavidade.

E isso pode fazer ainda mais diferença no futuro. De acordo com a AMD, os desenvolvedores podem começar a se aproveitar dessa maior largura de banda para implementar grandes conjuntos de dados diretamente para a GPU. Hoje, esses dados são entregues aos poucos.

Processamento de geometria mais eficiente

Hoje, muitos jogos possuem cenas com geometria extremamente complexa. Mas isso não quer dizer que eles sejam exatamente bem otimizados para isso. Para exemplificar isso, a AMD mostrou uma cena de Deus Ex: Mankind Divided.

Nessa parte específica, o game renderiza mais de 220 milhões de polígonos. O problema, de acordo com a empresa, é que apenas cerca de 22 milhões desses polígonos realmente fazem diferença para o que você vê na tela.

A ideia da AMD, com a arquitetura Vega, é oferecer uma nova pipeline de geometria que seja totalmente programável. Ela resulta numa taxa de transferência por clock 2 vezes maior do que em soluções anteriores.

Com essa nova pipeline, foram implementados shaders primitivos. Isso permite quebra operações de shader complexas em tarefas menores e mais simples, que são mais fáceis de serem renderizadas.

Nova geração de unidade computacional (NCU)

A AMD lançou uma unidade de computação de próxima geração, que é capaz de 512 operações de 8-bits por clock, 256 operações de 16-bits por clock ou 128 operações de 32-bits por clock.

Ou seja, basicamente significa que a placa de vídeo consegue processar mais operações no mesmo tempo.

Pixel Engine de próxima geração

Outra novidade é que a arquitetura Vega tem recursos para renderizar imagens de maneira mais eficiente, ao mesmo tempo em que diminui o consumo da largura de banda da memória.

O que ele faz é renderizar apenas os pixels que estarão visíveis na cena, ao invés de criar cada parte de uma imagem 3D inteira.  Isso é algo semelhante com a tecnologia Nvidia Tiled Based Rasterizer, que foi implementada na geração Maxwell.

Participe do grupo de ofertas do Adrenaline

Participe do grupo de ofertas do Adrenaline

Confira as principais ofertas de hardware, componentes e outros eletrônicos que encontramos pela internet. Placa de vídeo, placa-mãe, memória RAM e tudo que você precisa para montar o seu PC. Ao participar do nosso grupo, você recebe promoções diariamente e tem acesso antecipado a cupons de desconto.

Entre no grupo e aproveite as promoções