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Elon Musk apresenta seu plano de mandar espaçonaves para Marte em 10 anos

Elon Musk divulgou hoje detalhes de seu plano ambicioso de levar pessoas para Marte em 10 anos, incluindo a criação de colônias no planeta vermelho. Como costuma ser o estilo de Musk, ao invés gradual plano da Agência Espacial Americana (NASA), o executivo aposta no investimento misto entre o privado e o público para alcançar a meta de viajar e colonizar o Marte em menos tempo.

Musk explicou seu plano durante uma keynote na International Astronautical Conference, realizada no México (conferência na íntegra abaixo). O plano envolve foguetes capazes de serem reaproveitados. A espaçonave decola com um booster, que após deixar a atmosfera da Terra retorna, aterrissa, é reabastecido com um novo tanque, decola novamente para levar o combustível adicional para a a espaçonave que, enfim, parte para Marte. Após esse procedimento, o booster retorna novamente à Terra. Painéis solares são abertos e geram 200 kW de energia.

Inicialmente, Musk pretende levar 100 pessoas por viagem, chegando a até 200 no futuro, com um deslocamento que levará 80 dias (podendo levar até 150, dependendo da evolução da tecnologia até lá). O plano é reduzir para apenas 30 dias a viagem, no futuro distante. A espaçonave deve ser capaz de levar até 450 toneladas, dependendo da quantidade de reabastecimentos que serão realizados, e tem diâmetro de 12 metros e 122 metros de altura.

O abastecimento em órbita é imprescindível, de acordo com a apresentação de Musk, para baratear os custos da operação, já que o objetivo é que a viagem para Marte “deve custar um valor semelhante ao de comprar uma casa”. Um procedimento semelhante de abastecimento seria realizado em Marte para mandar a espaçonave de volta, utilizando os recursos de lá para retornar. Com um total entre 20 e 50 viagens para Marte, Musk estima que levara algo entre 40 a 100 anos para que Marte se torne uma colônia auto-sustentável.

Como é comum na agenda de Musk, apesar dos planos “serem viáveis em 10 anos”, ele próprio indica que há boas chances deles não conseguirem aplicá-los nesse tempo. “Estamos buscando fazer o máximo de progresso que conseguimos com os recursos que possuímos”. A estimativa dada pelo executivo é que será preciso investir 10 bilhões de dólares para desenvolver, construir e testar os equipamentos preliminares.

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Via: The Wall Street Journal, The Verge

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