
Estudo faz mapeamento das ofensas dos brasileiros nas redes sociais
A plataforma digital Comunica que Muda realizou um estudo para descobrir as origens das ofensas e do ódio dos brasileiros na internet. Utilizando a ferramenta de monitoramento Torabit, a pesquisa analisou mais de 390 mil menções no Facebook, Twitter, e Instagram e chegou a dez tipos principais de intolerância que dominam nas redes sociais:
O estudo apontou a política como maior movimentador de ofensas, com quase 220 mil menções, que é quatro vezes maior do que o segundo colocado, a misoginia (50 mil menções). A terceira maior intolerância está relacionada a deficiência, seguida de aparência e raça.
O Rio de Janeiro foi apontado com o maior número de postagens intolerantes e preconceituosas do país, seguido de São Paulo e Minas Gerais. O Distrito Federal, lar da política brasileira, lidera o ranking quanto a proporção de ofensas postadas e o número de habitantes.
A pesquisa também mostrou as palavras mais usadas para ofender: "cabelo ruim, gordo, vagabundo, retardado mental, boiola, malcomida, golpista, velho e nega". De acordo com Bob Vieira da Costa, sócio-fundador da agência nova/sb, responsável pelo estudo, as ofensas na internet são um reflexo da realidade cultural que vivemos no país.
“A intolerância nas redes é resultado direto de desigualdades e preconceitos sociais em geral, não é uma invenção da internet. O que ocorre é que o ambiente em rede facilita que cada um solte seus demônios, ao dar a sensação de um pretenso anonimato. O mundo virtual é, portanto, mais uma forma para que os intolerantes se manifestem e ampliem o seu alcance”
Via: Exame
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