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Começam a aparecer indícios sobre a reestruturação dos núcleos Zen da AMD

A AMD prometeu o lançamento de sua nova arquitetura para processadores, a Zen, para 2016, com direito a avanços importantes como 40% mais instruções por clock (IPC) e evolução para a litografia de 14nm FinFET. Porém ainda poucas informações sobre quais serão as mudanças internas que possibilitarão esses saltos de desempenho foram divulgados até o momento. Novas instruções lançadas no site patchwork trazem potenciais características da arquitetura dos núcleos Zen, e começam a indicar as pistas de como seriam os processadores baseados nessa nova tecnologia.


Possível estrutura do núcleo Zen. Fonte: 3D Center

Os núcleos Zen parecem mudar muito da estrutura do que víamos na arquitetura utilizada no Steamroller, conceito introduzido com o lançamento dos processadores Bulldozer. No CMT (Clustered Multi-thread), utilizado nos modelos atuais da AMD, elementos são compartilhados entre dois núcleos, como memória cache L2 e unidade de pontos flutuantes, formando um único “módulo”. Apesar do conceito ser interessante, a AMD não alcançou a performance esperada, sacrificando especialmente o desempenho em cálculos de pontos flutuantes, e a empresa parece pretender uma mudança de rumo com a nova arquitetura.


Estrutura do Bulldozer ao lado da possível arquitetura Zen . Arte: WCCFTech

Os núcleos Zen deixam o CMT e passam a utilizar o SMT (Simultaneos Multi-thread). Cada núcleo possuirá seu próprio cache L2 e, principalmente, suas próprias unidades de ponto flutuante. Essa nova abordagem é mais próxima do Hyper Threading, da Intel, que utiliza porções desocupadas do núcleo para gerar um “segundo núcleo lógico” aproveitável. Essa tecnologia forma o esquema utilizado desde o Pentium 4, com 1 núcleos/2 threads.

A nova estrutura do núcleo traz quatro unidades lógicas e aritméticas (ALU) e quatro unidades de processamento de pontos flutuantes de 128-bit, alinhadas como duas unidades de 256-bit FMACs. Como comparação, as arquiteturas Bulldozers e seus sucessores possuíam 2 ALUs e dois 128-bit FMACs (agurpados como um de 256-bit) por módulo. É com esse tipo de evolução, aumentando a “musculatura” dos núcleos, que a empresa deve alcançar o ganho de instruções por clock em seus processadores, algo que impacta em outros aspectos como frequência de operação e consumo de energia, já que o chip passa a fazer “mais com menos”.

As expectativas é que os novos processadores cheguem em 2016, sendo que a linha entusiasta FX será a estreante. APUs baseadas nos núcleos Zen podem dar as caras em 2017, sendo que tanto modelos FX quanto as APUs vão utilizar o socket AM4. De acordo com a própria empresa, o salto em desempenho dos núcleos Zen tornará possível “emparelhar” o desempenho com rivais do segmento de processadores, o que naturalmente deve se referir a Intel. De acordo com a própria AMD, a arquitetura Zen é a primeira vez “em muito tempo” em que os engenheiros tiveram liberdade para redesenhar completamente os processadores da empresa.

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{via}3DCenter.org|http://www.3dcenter.org/news/zen-details-vier-integer-einheiten-und-vier-128-bit-fliesskomma-einheiten-pro-cpu-kern|Wccftechhttp://wccftech.com/amd-zen-cpu-core-microarchitecture-detailed/2/{/via}

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