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GamesCom 2015: Star Fox Zero decepciona com gráficos defasados e tiroteios chatos

 

Anunciado recentemente na E3, “Star Fox Zero” estava disponível para testes na GamesCom 2015, o maior evento europeu de jogos eletrônicos. Em cerca de 15 minutos de gameplay, o exclusivo para Wii U ofereceu boa jogabilidade com as funcionalidades do GamePad, mas mostrou problemas graves com tiroteios sem graça e gráficos muito simples. Abaixo você confere os detalhes das impressões.


Visual ultrapassado

O que mais chama a atenção em “Star Fox Zero” num primeiro momento não é nem o fato de este ser o retorno de uma das franquias mais icônicas da geração 16-bit dos consoles (SNES), mas os gráficos bastante ultrapassados. Os cenários têm design extremamente simplista, pouquíssimos objetos em cena e uma direção artística tão rasa que mal conseguem envolver ou chamar a atenção. Além disso, as texturas e o design genérico dos inimigos são tão defasados quanto os efeitos de luz, praticamente inexistentes. O resultado geral, no fim das contas, beira o tosco. 

Pode parecer radical demais falar assim. Mas a situação aqui é tensa. Gráficos, resoluções ou taxas de quadro por segundo não definem a qualidade de um jogo, que deve partir sobretudo da jogabilidade e da experiência do gameplay. Existem milhares de jogos que provam isso diariamente, principalmente no ramo indie. E mesmo que o hardware do Wii U seja o mais fraco entre os consoles de nova geração, o próprio videogame já mostrou que pode rodar gráficos bem caprichados, como “Mario Kart 8“, “Bayonetta 2” ou “Xenoblade Chronicles X“, que será lançado no fim deste ano. 

Passou longe de ficar claro se este apelo gráfico é proposital para agradar aos fãs de longa data da série. Se este não for o caso, o resultado é mesmo desastroso e é difícil acreditar que a Platinum Games/Nintendo EAD erraria tão feio assim. Mas se for, provavelmente só estes mesmos jogadores conseguirão aceitar os gráficos do game, pois mesmo quando se gosta muito de uma franquia, automaticamente se costuma imaginá-la adaptada às tecnologias mais modernas de produção. E isso inclui esperar que ela receba um avanço gráfico natural condizente com aquele momento da geração em que foi introduzida. Infelizmente, este não é o caso de “Star Fox Zero”.


GamePad manda bem

Se tem algo que “Star Fox Zero” faz bem é no uso das funções exclusivas do GamePad. A configuração dos botões é um pouco estranha no começo, mas logo é possível se acostumar com todas as suas possibilidades. O controle do Wii U serve, ao mesmo tempo, para controlar a sua nave (analógico esquerdo), para acelerar ou desacelerar (analógico direito) e ainda como uma segunda tela, que mostra, em primeira pessoa, exatamente aonde o jogador está mirando. Mirar também pode ser feito com a simples inclinação do GamePad, mas isso não é tão preciso quanto o recurso anterior.

A nave com que se joga também pode dar um reverse looping, se posicionando atrás de algum inimigo que insiste em perseguir o jogador, sendo útil para se livrar de algumas situações mais complicadas. Já os tiros podem ser disparados apertando seguidamente o gatilho ZR , ou segurando este mesmo botão, executando um ataque carregado mais forte que elimina as outras naves mais rapidamente. Já o botão ZL permite focar em algum alvo mais específico, mostrando seu posicionamento em relação aos movimentos do jogador. Funciona bem e é essencial usar esse recurso para cumprir objetivos que acumulam muitas naves inimigas na tela.  


Tiroteios chatos

Mas toda essa boa adaptação dos controles do GamePad é prejudicada com a experiência “sem sal” do gameplay. Os tiroteios logo se tornam cansativos pela repetição exagerada de ter que sempre matar os mesmos alvos ou o mesmo padrão de inimigos. O simples fato de ter que dar voltas e mais voltas no mesmo cenário, apenas indo de uma ponta extrema a outra para novamente vencer os mesmos objetivos já se torna maçante e pouco divertido.  

O chefe final da única fase jogada é uma grande máquina que, localizada no topo de uma torre, é protegida por antenas que disparam raios horizontais constantemente. Essas antenas foram rapidamente destruídas com poucos tiros, nem mesmo precisando de ataques carregados, denunciando um baixo desafio que incomodou pela facilidade exagerada e que arruinou boa parte da expectativa de ter uma batalha épica para recompensar todo o restantes problemático de antes. Só que isso não aconteceu. :/ 

“Star Fox Zero” tem previsão de lançamento para o final deste ano, ainda sem data específica.

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