Um dos jogos mais disputados na GamesCom 2015, “Quantum Break” estava disponível apenas em uma apresentação jogada a portas fechadas por um dos produtores no estande da Microsoft. Em pouco mais de 20 minutos de ação sem fim, que se dividiam entre narrativa densa e jogabilidade que abusa do controle sobre o tempo, ficou mais do que claro porque o título é um dos carros chefes que justificam a compra de um Xbox One. A seguir você confere as impressões.
O gameplay propriamente dito e a maioria das cenas mostradas na demonstração são diferentes do que foi mostrado no recente trailer divulgado na conferência da Microsoft na própria GamesCom 2015, dando uma noção ainda maior do que esperar do game. E, logo de cara, o que mais se destaca nos primeiros segundos são os gráficos. Produzido pela talentosa Remedy Entertainment, que já havia feito bonito em “Alan Wake“, “Quantum Break” é com certeza o jogo com o visual mais embasbacante no Xbox One e que deve elevar o nível gráfico da atual geração de consoles a um novo patamar.
Controlando o tempo e o espaço
“Quantum Break” não é só bonitinho aos olhos, demonstrando ser também muito bem executado no gameplay. Ficou bem claro na demonstração que o jogador tem a total liberdade de usar seus poderes de controle sobre tempo a hora que quiser e da forma que achar mais propícia. Nos momentos de calmaria, por exemplo, é possível mover paredes, prédios e construções inteiros para resolver pequenos puzzles ou simplesmente liberar caminho para o protagonista passar.
Um probleminha aqui é a linearidade dos cenários, que são interligados de forma bem direta e não permitem uma maior exploração. Mas isso meio que passa despercebido pela grandeza intensa de interação e controle sobre os objetos nos ambientes, sendo possível adiantar ou retroceder o tempo para alcançar alguma área ainda não descoberta.
Na hora dos combates, a mecânica de controle sobre o tempo se mostra tão impressionante quanto funcional. O jogador tem em mãos alguns tipos de armas tradicionais, como pistolas básicas, metralhadoras e shotguns. Mas o mais legal é, de fato, poder fazer o que quiser com o tempo para bolar estratégias de ataques contra os inimigos. É possível, por exemplo, não só parar momentaneamente o tempo no espaço ao redor de um inimigo, mas também imobilizá-lo em grande velocidade e aplicar golpes devastadores pelas costas.
Uma outra variante desta combinação de ataques seria roubar as as armas dos oponentes, voltar a uma posição de cobertura e revidar com tiroteios, agora contra inimigos desarmados e surpreendidos. Enquanto isso, as estruturas nos arredores continuam servindo como opções complementares de ataque, podendo serem derrubadas e eliminando várias ameaças ao mesmo tempo.
Outro ponto destacado pela Remedy foi a interação de “Quantum Break” com seu respectivo seriado paralelo, recente mostrado na coletiva da Microsoft na GamesCom 2015. De acordo com a empresa, as duas mídias vão de misturar, de forma que as suas escolhas no game a na série irão trabalhar juntas no desenvolvimento da narrativa. Esse, inclusive, é também um outro foco da produção: história densa, cheia de mistérios e muitas cenas de ação, além de estrelas do cinema mundial nos papéis principais tanto no jogo quanto no seriado, trazendo interpretações únicas a personagens que devem se tornar ícones modernos nos consoles da linha Xbox.
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