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Ataques a empresas de médio porte crescem 322% nos EUA

O relatório Paradoxo da segurança, elaborado pela McAfee, revela que, embora as empresas de médio porte estejam cortando seus orçamentos de segurança, os ciberataques contra elas cresceram significativemente.

O estudo mostra que, neste ano, houve um aumento de 322% em relação a 2008 no número de ciberataques contra médias empresas nos Estados Unidos. O valor que apenas uma companhia perdeu como consequência dos ataques chegou a US$ 43 mil dólares. No ano passado, as médias empresas dos EUA gastaram um total de US$ 17,2 bilhões de dólares para corrigir incidentes de segurança de TI.

Enquanto isso, a maioria dessas firmas congelou seus orçamentos para prevenção desse tipo de problema. Segundo a McAfee, o paradoxo ocorre, em parte, porque as médias empresas têm a falsa impressão de que os cibercriminosos preferem atacar as de grande porte.

Os resultados do estudo mostram que 43% dos estabelecimentos pesquisados acredita que empresas com mais de 501 funcionÁrios correm mais risco de sofrer ataques. Porém, a McAfee alerta que o que acontece é justamente o contrÁrio: as companhias com menos de 500 funcionÁrios são as que mais sofrem com a ação de criminosos virtuais.

No mundo todo, 56% das médias empresas sofreu mais problemas de segurança este ano do que no ano passado. Entre elas, as que tinham entre 101 e 500 funcionÁrios tiveram cerca de 24 incidentes nos últimos três anos, contra apenas 15 reportados por companhias com 501 a mil trabalhadores.

“O nível de preocupação e conhecimento sobre as crescentes ameaças ainda é menor que a pressão para reduzir os orçamentos e os recursos”, afirma Darrell Rodenbaugh, vice-presidente sênior no segmento de médias empresas da McAfee. “Tal cenÁrio cria um ciclo vicioso de violações e reparos que custa muito mais do que a prevenção”. Ele avalia que, concentrando esforços para evitar ataques, pode-se gastar menos de um terço do que é perdido quando se permite correr riscos.

O estudo descobriu também que 65% das médias empresas pesquisadas no mundo gastam menos de quatro horas por semana em segurança proativa de TI, mas quase a mesma quantidade (67%) leva mais de um dia para se recuperar de ataques. Em geral, os países nos quais as firmas investiram menos tempo em prevenção, como CanadÁ e França, sofreram as maiores perdas financeiras.

O estudo foi conduzido pela MSI International e analisou os gastos corporativos em segurança, no último ano, em firmas com entre 51 e mil funcionÁrios em países como Alemanha, AustrÁlia, CanadÁ, China, Espanha, Estados Unidos, França, Índia e Reino Unido. Os resultados foram comparados com estudos anteriores conduzidos na Europa e na América do Norte.

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