
Sony cogita desistir de smartphones e TVs; divisão de áudio e vídeo será separada até outubro
A Sony divulgou ontem um plano para tirar a empresa "do vermelho" e retomar o rumo dos lucros em três anos. A parte central do plano consiste em focar nas áreas que ainda dão retorno e tirar esforços de mercados onde a competição está muito acirrada ou a empresa se encontra em dificuldades. Kazuo Hirai, CEO da Sony, afirmou que a empresa irá separar a divisão de áudio e vídeo, algo que deve acontecer até outubro, e destacou outras áreas em "risco de serem cortadas" para buscar a lucratividade: smartphones e televisores.
Esta é a primeira vez a empresa japonesa se pronunciou claramente no sentido de que cogita deixar o mercado de smartphones. Como o plano de abandonar os segmentos que não trazem lucro, a escolha por vender ou entregar para algum parceiro sua divisão Xperia parece inevitável: o segmento de celulares foi o grande responsável pelo péssimo resultado financeiro recente da empresa.
Apesar do plano "One Sony" (Uma Sony, em tradução livre) apresentado por Harai ao assumir a empresa, em 2012, a Sony vem se direcionando para exatamente o caminho contrário ao longo do último ano, separando a empresa em várias. A divisão Vaio, responsável pela fabricação de notebooks, foi vendida no começo do ano passado, e o segmento de televisores passou em 2014 pelo processo de cisão (spin-off), que é quando uma corporação separa parte de seus negócios e cria uma nova empresa independente. Além dos televisores e smartphones, chips de computador e baterias também são áreas cogitadas para serem separadas ou vendidas.
O novo plano de negócios da Sony prevê lucros na casa dos 500 bilhões de ienes (algo em torno de 4.2 bilhões de dólares) em seu relatório fiscal 2017/2018. Para tanto, irá se concentrar em três negócios principais: sua divisão de entretenimento com Sony Pictures e Sony Music, importantes players da indústria de música e filmes, a divisão de games Playstation e a venda de sensores CMOS, sendo que componentes da Sony equipam câmeras de smartphones de empresas como Apple, LG e Motorola.
{via}BBC|http://www.bbc.com/news/business-31523511{/via}
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