A AMD anunciou a saída de três de seus principais executivos: John Byrne, Gerente Geral de Computação e Gráficos, Colette LaForce, Chefe de Marketing e Raj Naik, Chefe do Departamento de Estratégias. 

Evolução das ações da AMD nos últimos 12 meses

A AMD está sob muita pressão tanto no segmento de processadores quanto no de placas de vídeo. Nas CPUs, a empresa deixou o mercado de alto desempenho em 2011 e desde então vem investindo nas APUs, unidades que utilizam os chips gráficos integrados para acelerar a performance do sistema. Na área de GPUs, a briga é com a Nvidia, que conseguiu com o lançamento das placas Maxwell ganhar terreno nos últimos meses, e com os gráficos integrados dos chips Intel.

A empresa buscou entrar em novas áreas, como servidores de baixo consumo e consoles, sendo que a AMD monopolizou os chips da nova geração de videogames, porém estes novos mercados não estão trazendo o retorno no ritmo que "os investidores querem".

A saída dos executivos é apontada pela empresa como um plano para otimizar o gerenciamento e comando da AMD, e é uma nova iniciativa dentro da gestão da Lisa Su, atual CEO da companhia e que ficará encarregada de algumas funções dos executivos que deixam a companhia. Além dos cargos de comando, a AMD tem planos de dispensar 7% de toda sua mão-de-obra, com uma economia de 75 milhões de dólares por ano.

Em uma entrevista, Lisa afirmou que a AMD se voltará para os chips K11, K12 e também as próximas GPUs da Radeon com tecnologia de 20 nm. Além disso, a CEO mencionou o foco em desenvolvimento de chips customizados e soluções embutidas, como APUs