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Taylor Swift retirou músicas do Spotify porque serviço "não paga de forma justa os artistas"

No começo do mês, a cantora Taylor Swift tirou toda sua discografia do serviço de músicas por streaming Spotify. Em uma entrevista para o Yahoo Music, a artista afirmou que a decisão de tirar seu catÁlogo foi tomada porque ainda não vê o serviço como algo consolidado, e que não considera justo o valor pago aos produtores de conteúdo.

 

“A indústria da música estÁ mudando tão rÁpido que, qualquer coisa nova, como o Spotify, dÁ a sensação de um grande experimento. Não estou disposta a contribuir com o trabalho de minha vida em uma experiência e não parece justo como [o Spotify] compensa os escritores, produtores, artistas e criadores de músicas.”

 

– Taylor Swift

Além da remuneração inadequada, a artista também afirmou que não pretende perpetuar a percepção que a música não tem valor ao estar disponível de graça. O Spotify pode ser acessado gratuitamente, com restrições como publicidades esporÁdicas e a impossibilidade de fazer o download das músicas para ouvir offline.

O conflito de Swift estÁ ligado ao modelo de streaming gratuito. Outros serviços pagos, como Beats Music, Rdio, e Google Play continuam com a biblioteca da artista disponível para compra. “Se você cria uma música um dia, ou cria uma pintura, alguém pode simplesmente entrar no museu, arrancar da parede, e agora é deles e não precisam pagar por isto. Eu não gosto desta percepção que estÁ se criando”, afirma a artista.

A decisão da artista também é vista como uma forma de reforçar o lançamento de seu novo disco, 1989. Em uma era que a indústria da música parece não conseguir se manter na antiga lógica da venda de discos, o Álbum vendeu 1.2 milhões de cópias, o maior hit desde “The Eminem Show”, lançado hÁ 12 anos atrÁs. Durante a entrevista, a própria Swift afirmou ser “incapaz de calcular o que teria acontecido”, caso o novo Álbum estivesse disponível para consumo via serviços de streaming, de forma gratuita.

 O Spotify funciona através de um modelo de negócio de assinaturas “premium”, que pagam uma mensalidade para retirar publicidades e para poder manter músicas offline em seus dispositivos. Em maio de 2014, o serviço contava com 40 milhões de usuÁrios, sendo 10 milhões com assinaturas premium. O Spotify divide sua renda na seguinte proporção: mantém 30%, e o restante distribui entre os donos dos direitos autorais das músicas, como produtores, artistas e, principalmente, as gravadoras. Na hora de distribuir os royaltes, o Spotify inclui na conta a quantidade de streamings realizados em uma faixa, pagando mais para os detentores dos direitos das músicas mais populares.

De acordo com o Spotify, na medida que o serviço “convence” os usuÁrios a voltar a pagar por músicas – ou seja, a assinar o plano premium – a rentabilidade para os produtores de conteúdo aumentarÁ. Um Álbum considerado “um hit global” rendia em torno 425 mil dólares mensais em julho do ano passado, a empresa estima que se sua base de assinantes aumentar para 40 milhões, a rentabilidade subirÁ para 2.1 milhões de dólares mensais.

O Spotify, como um serviço que sabe que a internet é movida à base de zoeira, criou uma playlist para trazer a artista de volta, a “Come Back, Taylor”, disponível para ser ouvida neste link.

Fonte Yahoo Music 

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