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Playstation

BGS 2014: Until Dawn convence nos gráficos e no terror, mas derrapa em puzzles simples

Anunciado em 2012 pela Supermassive Games como um jogo para PS3, “Until Dawn” agora faz parte da biblioteca de jogos exclusivos do PS4. Na BGS 214, tivemos a oportunidade de testar o game de terror e de conversar com o produtor Daimion Pinnock para termos uma ideia mais clara de como o jogo serÁ. Abaixo, você confere as impressões.


Medo, suspense e “cagaços”

A primeira coisa que chama a atenção em “Until Dawn” é a ambientação. Bem escuros, os cenÁrios são claustrofóbicos e passam a nítida impressão de que algo extremamente perigoso e macabro vai surgir a qualquer momento. E é exatamente isso que acontece: embora o produtor tenha reforçado que a origem dos sustos e das cenas macabras não sejam focadas em fantasmas, mas em um assassino que persegue os jogadores pela aventura, tudo o que vimos na demonstração jogÁvel foi um espírito de uma personagem jÁ morta na trama andando pelos corredores e de repente surgindo na tela em um momento bastante oportuno para causar pulos e reações de medo extremas. 

“Until Dawn” terÁ, ao todo, oito personagens jogÁveis e que, em alguns momentos, cruzarão os caminhos uns com os outros e influenciarão no destino geral da aventura. Tudo o que fizer a partir de escolhas simplórias na tela serÁ refletido e terÁ consequências no desenvolvimento da história. Segundo o produtor, não haverÁ escolhas certas ou erradas, mas apenas mais ou menos oportunas em cada momento decisivo. A ideia é deixar o jogador escolher dentre uma variante de opções, instigar com as possíveis consequências da escolha e, pelo simples apertar de um botão, impactar a forma como os próximos eventos serão continuados.


Puzzles simples + linearidade 

Os personagens também poderão morrer durante o enredo e, ainda assim, serÁ possível continuar jogando sem problemas. Vai depender, obviamente, das atitudes do jogador e o quanto ele consegue sobreviver enquanto resolve os quebra-cabeças. Estes, por sua vez, provaram ser bastante simplórios, daqueles tipos que é apenas necessÁrio achar um item mais próximo (como uma chave, por exemplo) e usar no único baú disponível na Área. O deslocamento pelos cenÁrios também são bem lineares, precisando ir apenas de um ponto a outro jÁ estabelecido para acionar a próxima cena de susto. Tudo muito direto, consideravelmente automÁtico e sem resquícios de exploração mais aprofundada. Tomara que esses pontos sejam reformulados até o lançamento.


GrÁficos bacanas e ótima dublagem

O visual de “Until Dawn” estÁ muito bom. o destaque fica realmente para o design dos personagens e seus aspectos de pele e elementos corporais bastante realistas. As expressões faciais são meio mortas e, na maioria das vezes, o olhar dos personagens segue o clÁssico padrão “peixe morto”. É preciso retrabalhar este ponto urgentemente, porque de nada adianta uma dublagem ótima, que expressa o medo e o desespero dos personagens, se eles não demonstram isso na parte onde é mais necessÁria – o rosto – para causar o impacto desejado da dramaticidade das cenas de terror.

Os cenÁrios também convencem numa ótima mistura de Áreas bem escuras com efeitos de luz que adentram janelas, texturas bem acabadas em móveis e outros elementos dos ambientes, poeira levitando pelos arredores e, finalmente, regidos por uma trilha sonora que causa uma insegurança bem desconfortante onipresente.  

“Until Dawn” chega apenas ao PS4 em 2015.

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