Uma pesquisa divulgada pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) mostra que 82% dos jogos eletrônicos vendidos no Brasil são piratas.
Embora não esclareça os métodos de obtenção dos dados, a estimativa do estudo é que mais de R$ 140 milhões deixem de circular no país devido à prÁtica ilegal.
“O pirata só copia o que deu certo e, assim, tem uma vantagem, pois quem fica no prejuízo é a indústria formal, que investe bilhões de dólares na tentativa de viabilizar produtos”, explicou Edson Vismona, presidente do FNCP, em entrevista ao UOL Jogos.
Falsificados em alta
A pirataria só tem crescido no país. Em 2012, a prÁtica movimentou mais de R$ 2 bilhões em todo o território nacional em 2012. O número representa um aumento de 25% em relação ao ano anterior.
E segundo a FNPC, foram apreendidos 78 milhões de produtos piratas apenas na cidade de São Paulo, entre dezembro de 2010 e dezembro de 2012.
“Não se trata apenas de produtos piratas contrabandeados vendidos pelos ambulantes. A estrutura que sustenta o comércio ilegal é bem mais profunda. São prÁticas criminosas extremamente sofisticadas[…], que afrontam a sociedade e especialmente os empresÁrios que, arcando com os custos da formalização do seu negócio, ainda sofrem com a concorrência ilegal”, completou Vismona, no relatório oficial sobre a pesquisa.
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