Quem só joga Call of Duty não pode ser considerado gamer, diz Infinity Ward

“Call of Duty” é a franquia de tiro em primeira pessoa que vende mundialmente. Desde 2007, com o lançamento de “Modern Warfare 2“, tem sido assim.

E segundo a produtora Inifnity Ward, quem só joga os games da franquia não pode ser considerado gamer “de verdade”. Tudo porque eles não se enquadrariam na porção entusiasta da prÁtica. 

“Os hÁbitos gamers das pessoas não vão mudar só por causa das novas plataformas. Temos muitos fãs [de CoD] que estão mais encaixados no contexto casual, mas eles jogam por muito tempo. Isso é meio estranho e até irônico de dizer. Eles [esses jogadores] não são entusiastas, nem mesmo gamers eles são”, disse Mark Rubin, produtor executivo da desenvolvedora em entrevista ao site OXM.

Rubin também acredita que o próximo jogo da série, “CoD: Ghosts”, deve vender tão bem quanto o episódio anterior. E são esses mesmos jogadores que continuarão a colocar a franquia no topo da lista de vendas por mais um ano, mesmo com diversas outras opções de jogos nas prateleiras.

“Independente da plataforma, os hÁbitos dos jogadores não vão mudar e eles continuarão jogando [CoD]. Então acredito que vamos continuar interagindo com essa base [de fãs], mas vamos usar a nova geração para ver até onde conseguiremos expandi-la”, completou.

“Call of Duty: Ghosts” sai para PC, Xbox 360 e Playstation 3 em 5 de novembro. PS4 e XOne ganham o jogo assim que os consoles forem lançados.