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Pesquisa levanta o perfil dos consumidores que usam "massivamente" a internet nas compras

Os consumidores globais estão mudando o jeito de ir às compras em função da tecnologia. E uma figura que vem se tornando cada dia mais forte é o “Xtreme Shopper”, pessoa que usa de forma extensiva a busca na internet por informações e preços de produtos, como forma de consumo.  Essa é uma das conclusões do estudo “Future Buy” realizado pela GfK – quarta maior empresa de pesquisa de mercado do mundo.

A pesquisa, feita on-line em dezembro de 2012 em 14 países, envolveu 600 usuÁrios de internet entre 15 e 45 anos em cada país. São pessoas que fizeram compras em qualquer categoria de bens durÁveis e não durÁveis nos seis meses anteriores à avaliação, de forma on-line e off-line.

“Os Xtreme Shoppers se definem por seu alto nível de envolvimento com a compra e uso exaustivo de tecnologia: utilizam frequentemente smartphones e tablets para realizar a busca, pesquisa e compra dos produtos que desejam. No estudo fica claro que a região da APAC (Ásia e Pacífico) se destaca globalmente, com 51% de “Xtreme Shoppers” entre os compradores online. A lição da indústria e do varejo na América Latina é olhar para aqueles mercados, jÁ que sinalizam as próximas ondas de comportamentos dos consumidores”, afirma Eliana Lemos, Diretora de Shopper & Retail Strategy da GfK no Brasil.

De acordo com o estudo, os “Xtreme Shoppers” são consistentemente mais ativos na busca de valor, tanto on-line quanto off-line. Comparam mais preços, usam cupons (como os que oferecem descontos), e procuram ofertas numa proporção maior que os “Non-Xtremes”. Pesquisam mais na internet, usam sites de busca, apps e blogs para se informar sobre produtos e encontrar as melhores ofertas.

“Xtreme Shopper” na América Latina
A América Latina é representada por Brasil, México e Chile, sendo que este último possui a maior porcentagem de Xtreme shoppers (26%), dividindo a segunda posição no ranking com os Estados Unidos (26%). No México, e principalmente no Brasil, hÁ menos Xtreme Shoppers (22% no México e 15% no Brasil), porém, ambos possuem números à frente da Europa Ocidental (14%).

“Xtremes são mais exigentes e mais valorizados pelos fabricantes e varejistas, porque geralmente movimentam mais dinheiro e são mais engajados. Por isso, é necessÁrio assegurar estratégias para este público, incluindo plataformas de compra multicanais e customização na construção do relacionamento, entre outros”, assinala Eliana Lemos.

Showrooming
Uma das principais preocupações dos varejistas atualmente também foi avaliada pela GfK. O “Showrooming” – quando o consumidor vê o produto, pede explicações ao vendedor e deixa para comprar o mesmo produto mais tarde, online, de outro varejista – estÁ presente em 37% dos consumidores online na América Latina, mesma porcentagem observada também em nível global.

Principalmente no Brasil, o Showrooming é uma ameaça, jÁ que a porcentagem é a mais elevada – 49%, contra 25% no México e 30% no Chile.

JÁ o “Friendly” Showrooming – comportamento similar, porém a compra online é feita com o mesmo varejista da loja física visitada pelo consumidor – atinge 40% dos compradores online na América Latina, sendo que o Brasil apresenta novamente a maior porcentagem de praticantes (45%).

Web X In-Store
Apesar do explosivo impacto da compra pela web, a pesquisa revela que muitas categorias de produtos ainda são compradas praticamente na loja física, como comidas/ bebidas (87%) e produtos de limpeza (90%).

Em categorias onde o processo de compra é mais complexo e leva mais tempo, como no caso de eletroeletrônicos, o on-line aparece de forma muito mais proeminente (30% compram somente on-line y 33% compram tanto off-line quanto on-line).

Quanto aos fatores que mobilizam a compra na loja física, o principal é “ver e sentir os produtos antes de comprar” (57%). Na compra online, o principal é “economizar dinheiro” (60%), com melhores preços e promoções, por exemplo.

“A explosão do mobile continua a transformar o modo como a web é integrada nas rotinas de compras: smarphones ainda lideram, mas os tablets estão se aproximando. Isso sinaliza que é preciso garantir que programas estejam inteiramente otimizados para a internet, além de construir experiências para que os consumidores finalizem a transação da compra onde começaram, para não perder a venda nos estÁgios finais”, conclui Eliana Lemos.

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