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Vendas de smartphones crescem mais de 100% no Brasil

O mercado brasileiro de telecomunicações cresceu 13,5% (em reais) entre 2010 e 2011. A categoria de smartphones foi a que apresentou o maior salto: em apenas um ano, o volume de vendas cresceu nada menos que 112%, enquanto o faturamento aumentou 68%.

Os dados são da etapa final de um estudo da GfK Consumer Choices, que apresentou resultados preliminares em novembro. Conforme a empresa, um dos motivos para esse cenÁrio foi a diminuição dos preços, que ficou em torno de 21%.

“A categoria ganhou volume especialmente por causa dos produtos com preço médio mais interessante para o consumidor final”, diz ClÁudia Bindo, gerente de negócios da GfK CC. “Os modelos Premium, acima de R$ 1000, continuam a apresentar um patamar de vendas estÁvel, mas foi o lançamento de produtos mais baratos (na faixa de R$ 450) que trouxe em 2011 novos consumidores para a categoria. Eles migraram de um celular para um smartphone”, explica.

Aos poucos, os smartphones passam a ocupar o espaço do celular tradicional, que em 2010 tinha 68% de importância no setor de telefonia, baixando para 55% em 2011. Durante o ano de 2011, os smartphones representaram 34% do mercado contra 23% em 2010.

“É inegÁvel o crescimento dos smartphones dentro da telefonia móvel. No ano passado, 70 novos modelos desse produto foram lançados no País. Desses, 43 tinham o sistema operacional Android”, contabiliza ClÁudia. “Esse foi um dos fatores que geraram muita movimentação no mercado e contribuíram com seu crescimento”, afirma.

Tablets
Do total de vendas da telefonia brasileira em 2011, os tablets representaram cerca de 4%. O produto impulsionou outra categoria, a de acessórios, com crescimento de 11% em volume e 25% em faturamento na comparação entre 2010 e 2011.

“Observamos a expansão nas vendas de tablets principalmente a partir de julho de 2011. Em dezembro foram comercializadas 128 mil peças”, diz ClÁudia, que explica o que levou o consumidor a se decidir pela compra: “O primeiro fator foi a evolução do preço médio que estava em torno de R$ 2 mil em dezembro de 2010 e chegou a R$ 1.200 em dezembro de 2011. Além disso, houve redução de alíquota de impostos federais favorecendo o lançamento de produtos com preços mais atrativos”.

Com a entrada de novos players no mercado, o ano fechou com 16 marcas atuando no segmento de tablets, enquanto em dezembro de 2010 eram apenas duas. A expectativa da GfK é que em 2012 o setor fique ainda mais concorrido, seguindo tendência mundial. O preço médio do tablet no Brasil (cerca de US$ 685) é considerado alto pela empresa a partir de dados comparativos com outros países onde atua.

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