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Quem nunca ouviu falar que jogos são coisa de nerd dê o primeiro clique. E é exatamente contra esse pensamento generalizador e, porque não, preconceituoso que jÁ tivemos e ainda temos iniciativas que tentam mostrar o lado offline dos aficcionados por jogos, sejam eles profissionais da Área ou não.

Ainda em 2008 aconteceu o GamersLife, completamente feito no Brasil e com todos os episódios criados especialmente para a internet, que misturava disputas no Pro Evolution Soccer com  tarefas a serem realizadas na vida real como, por exemplo, paquerar uma das juradas. Uma outra idéia que merece mais uma vez o comentÁrio por aqui é o WCG Ultimate Gamer, que faz os jogadores realizarem na vida real o que estão acostumados a fazer nos jogos, ou seja, uma competição de drift, paintball e outros, em pura alusão às modalides que os jogadores mais gostam.

Vamos por partes, a MLG ( Major League Gaming ) é para o esporte eletrônico “contemporâneo” o que a NBA é para o basquete mundial, ou seja, a melhor em termos de organização, mídia, contratos e jogadores. Não temos como comparar os dados de audiência da MLG com nenhuma outra liga, pois nas últimas finais  500,000 espectadores passaram pelo streaming ao vivo das finais, audiência muito maior do que muitos canais de TV aberta no Brasil conseguem no horÁrio nobre.

A bola da vez é a Dr Pepper Ultimate Gaming House, uma promoção da marca americana de refrigerantes que jÁ tem estampada em sua embalagem a imagem de Tom “Tsquared” Taylor, jogador do Str8 Rippin, um dos times oficiais da liga. A promoção consiste em gravar um vídeo mostrando para a MLG como é a sua estação de jogo, e com isso tentar convencê-los de que você merece ser um dos quatro ganhadores, que vão levar um quarto novo todo equipado, no valor de até US$5,000.

O legal da promoção é saber que isso tudo nasceu do conceito de esporte eletrônico, aquele que foi visto pela primeira vez na história com um campeonato de Mario Bros, ainda no Nintendinho, e a premiação foi de fitas do jogo feitas de ouro, prata e bronze, únicas, obviamente.

O tempo passou, as coisas foram se adaptando e hoje o esporte eletrônico se posiciona como parte de toda uma cultura moderna, que foi “moldada” pela sociedade como sendo exclusiva de pessoas, digamos, estranhas, mas na hora de críticar ninguém lembra que sempre haverÁ uma pessoa com essas características em qualquer nicho.

É bom lembrar que seu filho joga, assim como seu pai e avô podem querer um dia conhecer os jogos, e não são leis estúpidas, que vira e mexe aparecem, que vão fazer todo mundo parar de jogar. Alguns especialistas sugerem que jogos fazem mal para os jogadores, mas pior que isso é querer achar algo de negativo em tudo, sem talvez nunca ter reparado que estamos diante de um novo fenômeno social, que deixou de abrangir só crianças, videogame, competitivo ou não, é coisa de adulto hÁ muito tempo.

Natanael “Pclloh” Rabelo é estudante do curso superior de Jogos Digitais na UDF e líder do RareCast , primeiro projeto Brasileiro de cobertura alternativa para esportes eletrônicos, contando com podcasts, artigos, e narrações ao vivo de eventos nacionais e internacionais.

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