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Audi A4 e o Virtual Cockpit rodando com chip NVIDIA Tegra

Recebemos o novo Audi A4 para uma análise do que o carro traz de tecnologias embarcadas e sistemas de segurança, nessa publicação falamos nossas impressões com o carro que  possui um chip NVIDIA Tegra gerenciando todo o sistema de infotainment.

Site oficial do Audi A4

O novo Audi A4 (modelo 2017) foi lançado em abril de 2016 no Brasil, oficialmente é o terceiro carro da Audi com o novo Virtual Cockpit no mercado brasileiro, antes dele a empresa lançou o esportivo Audi TT e o utilitário esportivo Audi Q7.

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Diferente desses dois modelos, o Audi A4 tem um mercado maior para ser conquistado, sendo uma das opções do segmento de sedan Premium. No Brasil atualmente seus principais concorrentes são o BMW Série 3, Mercedes Classe C e também o Jaguar XE, todos carros de segmento premium.

O modelo de entrada da linha é o A4 Attraction (R$159.990), que já traz uma série de diferenciais como partida por botão, faróis bi-xenônio, rodas 17, bancos em couro, diversos sensores e sistema multimídia, porém não vem com o Virtual Cockpit. Alguns ítens das versões superiores podem ser adicionados a essa versão.

Já o modelo Launch Edition, limitado em 500 unidades para marcar o lançamento dessa nova geração, se posiciona acima da versão de entrada trazendo como principais mudanças o Virtual Cockpit e sua tela de 12,3 polegadas com suporte a Apple Carplay e Android Auto, faróis full-LED, bancos esportivos e retrovisores externos rebatíveis. Seu preço é de R$172.990.

O que é e os principais recursos do Apple CarPlay
O que é e os principais recursos do Android Auto

Recebemos a versão topo de linha, o Audi A4 Ambiente (na casa de R$180 mil), sendo que no modelo dos testes também possui todos os opcionais. Essa versão tem como alguns de seus diferenciais rodas aro 18, acabamento Audi Sport, câmera traseira, detector de pedestres, projeção de informações no para-brisa, sistema de sistema de som Bang & Olufsen e teto solar.

Como outras especificações técnicas compartilhadas entre os modelos Attraction (entrada), Launch Edition (intermediário com Virtual Cockpit) e a Ambiente, temos o câmbio S-Tronic de dupla embreagem com sete marchas e motor 2.0 de 190cv, uma versão com motor 2.0 de 252cv está prevista ainda para esse semestre. Na comparação com a geração passada do Audi A4, esse novo modelo passou a utilizar mais alumínio em sua estrutura, deixando o carro consideravelmente mais leve, 110kg, isso na pratica ajuda a dar respostas mais rápida ao motorista entre outros fatores.

Muita tecnologia embarcada


Mas vamos as nossas considerações, sempre lembrando que nosso foco não é falar da parte mecânica, plataforma utilizada, motor, etc, mas sim dar atenção ao que o carro traz de tecnologias embarcadas e também na segurança, sendo que ao adicionar novas funcionalidades, em especial sincronizadas a smartphones, a segurança deve ser levada em consideração para o uso dessas tecnologias.

O principal destaque em tecnologia é o Virtual Cockpit, sistema com uma tela de 12,3 polegadas posicionada sobre o volante e que tem por traz um chip NVIDIA Tegra. Para quem não conhece, a NVIDIA é a empresa líder de mercado quando o assunto é processador gráfico para computadores, tanto desktop como profissional. A linha Tegra chegou inclusive a estar disponível em alguns smartphones e tablets, mas não conseguiu se popularizar, mesmo assim sempre foi referência em alto desempenho, especialmente quando o assunto é o GPU, já que chips gráficos são a especialidade da NVIDIA.

O Virtual Cockpit e sistemas de segurança presentes nesse modelo, segundo a Audi, são tendência nos carros da marca e irão fazer parte de futuros modelos

O painel acaba de vez com todos os mostradores analógicos: todo o carro possui painéis digitais, inclusive os mostradores tradicionais de velocímetro e RPM. Por ser digital, ele pode alternar entre diferentes modos de visualização e diferentes tipos de informação. Os painéis também abrem espaço para customizações, sendo possíveis novos temas para os mostradores caso a Audi opte por esse caminho no futuro.

Questionamos a Audi a respeito de possíveis problemas de travamento com esse “mostradores”, tão importante para a condução. A empresa garantiu que para chegar ao mercado foi necessário uma infinidade de testes, inclusive chegando a um sistema com componentes que trabalham independentemente visando evitar que um problema com um afete outro e comprometa a dirigibilidade. A tendência com o aprimoramento desse tipo de tecnologia é diminuir cada vez mais a margem de eventuais problemas, ao menos é o que se espera.

Nas transições das telas da interface, tudo funciona de forma bastante fluida, não existe nenhum engasto entre as telas e suas funcionalidades, como se espera de um sistema assim. O sistema MMI (Multi Media Interface) está muito bom, aliado as teclas de comando da para navegar por todas as funcionalidades do carro sem muita dificuldade. É necessário apenas o tempo normal para se acostumar com todas as teclas e com funções que o sistema proporciona, pois são muitas as possibilidades.

No console central perto do câmbio, tem um “joystick” equipado com uma tela touch, sendo possível “desenhar” as letras nessa área. Como estamos em um momento que comandos por voz estão ganhando cada vez mais espaço em automóveis, visando acima de tudo evitar problemas de segurança, o carro se mostra bastante avançado nesse quesito, tanto quando estamos conectados via interface MMI quando passamos ao controle via Apple Carplay ou Android Auto, sendo que os assistentes desses sistemas passam a comandar a central quando eles estão ativos. Durante o período de uma semana o que mais utilizamos foi o Android Auto, que está bem interessante no que diz respeito a GPS, músicas (Spotify e Google Music), além de ligações e dos comandos de leitura e resposta das mensagens pela assistente, basta apenas ser claro na hora de pronunciar a mensagem que ela consegue “escrever” direitinho, inclusive resposta por Whatsapp. Agora, quem usa o Waze uma vez não quer mais saber de GPS nativo ou mesmo o que o Apple Carplay e Android Auto oferecem, felizmente o Google anunciou que o Waze chegará ao Android Auto em breve, ainda em 2016. Não há informações da versão para o Apple Carplay.

Lembrem-se que o conceito do Apple Carplay e Android Auto nada mais é do que um “espelhamento” das funções deles, quem faz todo o controle é o smartphone, ou seja, no caso do Android Auto, você tem que ter o app instalado no smartphone, assim como os aplicativos compatíveis, ao conectar o smartphone via cabo USB(por enquanto só funciona por cabo), o carro oferece a mudança para esses sistemas. Quando sair atualizações para o sistema ou aplicativos, basta atualizar no smartphone. É bom frisar aqui que para o app aparecer nesses sistemas ele precisa ser compatível, e atualmente existe uma quantidade bastante restrita devido a homologação necessária para a compatibilidade com esses sistemas.

Sistema de som


Para quem curte som de boa qualidade não poderia faltar um sistema diferenciado, o modelo Ambiente conta com sistema de áudio Bang & Olufsen com 19 auto-falantes e 10GB de armazenamento interno, tanto para músicas como vídeos, sendo que outros 40GB são destinados ao GPS. Ainda há a possibilidade de adicionar mais espaço ao sistema via cartões SD e pen drives. Como o sistema MMI da Audi tem evoluído bastante nos últimos tempos, aliado ao um conjunto de caixas de som desse porte, a qualidade do áudio fica sensacional, vai agradar quem presa por essa característica em um carro.

Sensores de segurança


O Audi A4 2017 traz uma série de diferenciais em segurança. Além dos tradicionais airbag, 6 no total, ele conta com vários sensores que ajudam na segurança tanto com o carro parado como em movimento, como câmera traseira e mudança automática do angulo dos retrovisores melhorando a visibilidade externa na hora de uma ré e sensores no para-choque traseiro que evitam que você bata o carro dando um “tranco” caso se aproxime de algo. Para ajudar a estacionar ele conta com sistema que detecta vagas e ajuda em todo o processo.

Na laterais ele também possui avisos em LEDs nas portas na parte interna para evitar que abra no momento que um carro ou ciclista passe ao lado, o modelo topo de linha também possui sensor de pedestre, ajudando assim a diminuir problemas de atropelamentos, um recurso que se tornou uma forte tendência na industria e muitas montadoras vem adotando.

Com o carro em movimento, os sensores ajudam a controlar a aproximação de carros na parte frontal, traseira e lateral. Outro ponto importante é que em uma eventual colisão os cintos são tracionados preparando os passageiros para o impacto.

Conclusão


O Audi A4 2017 foi lançado no Brasil em abril de 2016, é um carro destinado ao mercado Premium, ou seja, para compradores de alto poder aquisitivo. No que cabe ao conteúdo que cobrimos, ele consegue entregar o que esse público procura em tecnologia e segurança, pena que os valores são para poucos, especialmente em um cenário de crise como o que passamos atualmente.

O novo A4 tem um apelo fortíssimo por conta de suas tecnologias, que vai agradar a todos que não abrem mão dessa característica. O destaque fica por conta do seu sensacional painel e telas com a tecnologia Virtual Cockpit, suportando o que existe de mais avançado no mercado, como comandos de voz, sistema interligado com a parte mecânica com avisos importantes ao motorista, suporte ao Apple Carplay e Android Auto, além de uma série de sensores. Acho que em se tratando de segurança faltou um sistema que avisa uma central em eventuais colisões, semelhante ao que a BMW, Volvo e mesmo FORD e GM tem em alguns modelos, isso ajuda no acionamento de auxilio em uma situação crítica.

O carro tem um apelo fortíssimo por conta de suas tecnologias, que vai agradar a todos que não abrem mão dessa característica

Em um carro desse segmento fica evidente também que o futuro dos carros está bastante associado a sensores, e muito além dos tradicionais sensores de estacionamento. Estamos falando de dispositivos com tecnologia muito superior, como com a possibilidade de detectar de forma precisa a aproximação de um corpo e identificar que corpo é esse, se é um carro, um ciclista ou uma pessoa. Um bom exemplo do quanto os sensores podem ajudar está na tecnologia de tracionamento dos cintos quando o sistema detecta uma batida eminente, sempre analisando velocidade e distância que os carros estão. Esse tracionamento ajudará a manter os passageiros mais seguros preparando para a colisão, isso para citar um exemplo.

A direção autônoma é outra tecnologia baseada em sensores, naturalmente vai haver problemas até ela atingir seu estágio ideal, principalmente porque acima de tudo ela não pode analisar todos os carros como autônomos, já que a maioria dos carros tem uma pessoa dirigindo e parte delas não respeitando as leis de transito como velocidade, sendo assim as regras de “programação” desses sistemas automatizados não conseguem interpretar as infinidades de situações que um motorista pode gerar, pois não são lógicas como em um software. Em alguns casos até mesmo sistemas eficientes como os da Tesla estão sendo questionados se já deveriam estar no meio do transito ou se ainda deveriam passar por mais testes, mas a verdade que esse é um caminho sem volta, a montadora que não der atenção está atrasada a uma tendência muito forte no segmento.

Como opinião pessoal fora de tecnologia e segurança, o conforto interno é incrível, os bancos com design sport são muito confortáveis e não cansam o corpo mesmo após longo tempo dirigindo. O motor do carro responde rapidamente as necessidades, lembrando ainda que uma versão ainda mais potente com 252 cv chega ao mercado em breve.

Por fim, o sistema de som é muito, muito bom. Os carros atuais tem investido bastante em sistemas diferenciados, isso quando falamos de modelos premium, logicamente. Não é incomum modelos com sistemas como esse da Bang & Olufsen do Audi A4 Ambiente, que é composto de 19 auto-falantes a sensação é incrível e também ajuda bastante a distração em viagens longas.

No vídeo abaixo, em inglês, é possível ver bem a grande quantidade de tecnologias embarcadas nesse carro, como já colocado, que mostram o caminho para onde o segmento vai. Vale destacar que algumas tecnologias são exclusivas de determinados países, não sendo aplicadas em modelos comercializados em outras, como aqui no Brasil por exemplo.

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