Diego Corumba 
As ações da AMD, Intel e NVIDIA estão sob risco de cair ainda mais, já que os Estados Unidos – sob a administração de Joe Biden – estão considerando a proibição da venda de chips de inteligência artificial para a China. Bastou o pronunciamento do Governo para o valor delas já ser reduzido no mercado, com uma queda de 3% das ações da NVIDIA e sua principal rival segue com uma porcentagem pouquíssima coisa menor ainda hoje. A Intel foi a que menos sentiu, mas ainda assim acabou vendo os valores caindo em 1%.
Os EUA já tinham proibido a NVIDIA de vender os chips H100 e A100 ainda em setembro de 2022, seguindo para a linha M250 da AMD entrando também na lista de itens que estarão submetidos ao regime de licenciamento de exportação. Agora a ameaça está sobre o chip A800 – também produzido pela corporação de Jensen Huang. O país está próximo de banir a exportação dele para a China, complicando ainda mais as vendas dele para o mercado internacional.
Enquanto todas elas caem, a instituição de serviços financeiros Morgan Stanley assume o topo do “Top Pick” da Bolsa de Valores e segue na liderança. Considerando que a NVIDIA e as demais estão investindo muito em inteligência artificial e que parte de seus novos hardwares e softwares estão voltados para esta tecnologia, se as sanções forem cumpridas o seu prejuízo poderá ser impactante para o período 2023-2024. Mais detalhes sobre o banimento da venda de chips devem ser divulgados até o fim desta semana.
No meio da guerra
Vale notar que a China está progredindo bastante em inteligência artificial, superando até mesmo os Estados Unidos no estudo desta tecnologia. Com este conflito entre os dois países, no entanto, é possível que parte deste avanço seja interrompido e provoque uma reação em cadeia – já que impactará o mercado financeiro, de consumo e também toda a indústria tech (com NVIDIA, AMD e Intel sendo as principais afetadas). Considerando as últimas sanções, isso pode provocar até um problema diplomático maior.
O presidente dos EUA, Joe Biden, está investindo contra o país asiático há algum tempo e promovendo diversos cortes no envio de chips, semicondutores e de máquinas que seriam entregues aos chineses. O temor é que a China esteja usando estes recursos para fins militares – atingindo o ápice das tensões com a ameaça de invasão à Taiwan, onde se encontra uma das fábricas mais importantes da TSMC.
Fonte: WCCFTECH
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