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PC Games

Recomendação do Wetto: WolfenDoom - Blade of Agony

Wolfenstein – The New Order foi um jogo que surpreendeu muita gente.

Um jogo de FPS que consegui voltar às raízes com um gameplay divertido, rápido e com muita exploração. Mas, também conseguiu adicionar uma temática que não havia sido explorada por grandes jogos anteriormente, que seria a vitória dos nazistas na segunda guerra mundial.

Agora, estamos todos esperando o novo Wolfenstein II: The New Collosus, mas enquanto esperamos o jogo ser lançado (e depois esperamos ser vendido por um preço justo, pois BETHESDA), podemos jogar um jogo feito por fãs chamado WolfenDoom – Blade of Agony.

O Blade of Agony é um fangame da série Wolfenstein que leva a engine GZDoom aos limites, sendo um dos jogos mais bonitos e detalhados que já vi utilizarem esta engine.

Ele é um jogo gratuito e a versão atual faz uso de alguns dos recursos do Freedoom, enquanto versões mais antigas necessitavam de arquivos de um dos primeiros jogos da série Doom.

Primeiro vamos falar da história. A história do Wolfenstein – The New Order foi boa pois conseguiu fazer o jogador sentir medo, raiva e compaixão pelos personagens e pelo sofrimento que os nazistas lhes causam. A expansão The Old Blood não teve isso e adicionou zumbis, por isso a recepção dela não foi muito boa.

Já a história do Blade of Agony se passa antes do The New Order e é de longe o seu ponto fraco. Nenhum dos personagens apresentados é interessante. Além do seu “chauffeur”, que você precisa achar para ir e também para voltar de missões, ninguém é importante.


O único personagem que você irá se lembrar

Os textos antes de missões são chatos e você acaba procurando um botão para pular eles, mas o próprio jogo entende que você não quer gastar muito tempo com isto, por isso são curtos.

Mas como já disse um dos próprios criadores do Doom, John Carmack:

“História em um jogo é igual história em um filme pornô. É esperado que ela exista, mas não é tão importante”

Embora eu não concorde com a frase para muitos casos, certamente é o caso do Doom (tanto o antigo, quanto o 2016) e também do Blade of Agony. A história dele não é importante, o importante é seu gameplay.

O gameplay de Blade of Agony não tenta fazer nada novo, mas tenta fazer tudo bem feito. A velocidade frenética e exploração dos jogos da série Doom, a interação com ambientes da série Duke Nukem, a ambientação e missões da série Medal of Honor, além de referências e inspirações em filmes da segunda guerra, é uma combinação fantástica.

Blade of Agony não tenta fazer nada novo, mas tenta fazer tudo bem feito

Todas as armas do jogo possuem utilidade e são divertidas de usarem. As pistolas atiram rápido e conseguem mais dano do que sub-metralhadoras, os rifles possuem pouca munição, mas longo alcance e bastante dano.

Ao iniciar cada fase, você perde as armas que estava utilizando na fase anterior. Isto pode parecer chato, mas impede que você esteja “overpowered”, lhe força a explorar o mapa, tomar cuidado com sua munição e experimentar as diversas armas do arsenal que possui, ao invés de usar as mesmas em todo mapa.

Cada mapa possui um nível de detalhamento absurdo, diversos objetos, segredos e ambientes extremamente bem feitos, misturando muito bem ambientes 3Ds e Sprites, com inimigos em cada canto. A exploração é uma das melhores partes deste jogo e você pode utilizar o dinheiro que achar para comprar upgrades para seu personagem.

Mas, a quantia de efeitos e objetos em certos mapas acaba sendo tanta, que até mesmo PCs potentes acabam sofrendo com quedas de FPS, então uma boa dica é desligar e/ou ajustar alguns de seus efeitos de acordo com o seu PC, especialmente a névoa de certos mapas.


Esse mapa acima é muito pesado!

A música do jogo também é fantástica, os fundos instrumentais com bastante uso de instrumentos de sopro e percussão, encaixam perfeitamente no jogo.

Mas a música é um dos pontos onde pode haver problemas legais no futuro. Embora a Bethesda não tenha problemas com fangames de jogos da ID desde que estes não sejam comercializados, utilizar algumas faixas da trilha sonora da série Medal of Honor é algo arriscado.

Escutar essa trilha sonora durante o gameplay é algo que me fez quase chorar de tanta nostalgia, mas muitos fangames acabam tendo que ser abandonados devido a DMCAs, e não quero que este seja um deles.

Enfim, o WolfenDoom – Blade of Agony é de longe um dos melhores fangames que já joguei e é tão bem feito que poderia fazer oficialmente parte da série de jogos Wolfenstein. O gameplay é excelente, os mapas são interessantes e extremamente detalhados, a quantia de segredos, easter eggs e conteúdo, é absurda e faz muitos jogos AAA passarem vergonha.

Para fãs da série Doom, Wolfenstein, Duke Nukem ou simplesmente para qualquer pessoa que goste de um bom jogo de FPS, não há razão para evitar este jogo, pois além de ser extremamente bem feito, ele é gratuíto, embora esteja disponível apenas para Windows, Mac e Linux (usando GZDoom).

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