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Lista Adrenaline: As nossas melhores lembranças com a Nintendo em seus 125 anos de história

125 anos de história não é pra qualquer um! Com uma bagagem dessas, é claro que a Nintendo conseguiu um lugarzinho de todo gamer do mundo, e aqui na redação não seria diferente. Em homenagem a uma desenvolvedora tão importante para o mundo dos games, decidimos relatar nossas memórias mais saudosas e queridas com consoles e games da casa do Mario. E vida longa à Big N! 

O meu primeiro Zelda – The Legend of Zelda: A Link To The Past | SNES
Luiz Fernando Menezes (@luizfnmenezes)

Natal. Eu tinha dez, onze anos de idade, e o Papai Noel ainda me considerava criança a ponto de me dar presentes no dia 25 de Dezembro. Como todo bom gamer infantil, pedi, na cartinha destinada ao bom velhinho, a fita que toda criança queria ter naquela idade: “Mortal Kombat 3 Ultimate”. Porém, Papai Noel sabia das coisas, e entendia muito mais do mundo dos jogos do que eu.

Acordei de madrugada, louco para pegar o Johnny Cage e dar socos nas partes íntimas de geral e quase morro de decepção quando vejo que a caixa era marrom (e não preta com um 3 macabro). Lia-se “The Legend of Zelda: A Link to The Past”. Cara, fiquei mais deprimido do que quando assisti Sempre ao Seu Lado. Que merda de jogo era aquele? Papai Noel desgraçado. Peço um jogo fodÁstico e ele me dÁ um de criança? Ah, vai se f#&*@. De raiva, não joguei aquele dia; mas minha mãe estranhamente insistia que eu jogasse aquele jogo. Ela chegou a ficar triste, sem motivo, certo? Então, no dia 26 de dezembro, fui dar chance para aquele jogo maldito.

Resultado: um dos melhores games jÁ feitos pela humanidade. Agradeço minha querida mãezinha, digo, o Papai Noel, por ter me introduzido à uma das melhores séries do mundo gamer. Ainda espero minha fita do “Mortal Kombat Ultimate 3”, mas nada supera a sensação de jogar “The Legend of Zelda: A Link To The Past” super decepcionado e ir, aos poucos, se maravilhando e se apaixonando pelo game.


Zerar meu primeiro jogo – Magical Quest
| SNES
João GAN (@joao_gan)

Claro que uma das minhas melhores memórias com a Nintendo tinha que ter um “toque” da Capcom. Ainda mais na época de ouro da desenvolvedora, em que o jogo ter a logo da empresa na época era um certificado de horas de diversão. E isso não é diferente com o incrível”Magical Quest“, até hoje um dos melhores jogos do Mickey.

Com um gameplay variado, jogabilidade bem consolidada e dificuldade satisfatória, eu joguei “Magical Quest” na época certa, tendo a exata faixa etÁria para quem o jogo era destinado. E, numa época em que não existia “auto-save“, zerar esse plataforma relativamente longo foi um tremendo desafio. Lembrado com muito gosto e carinho até hoje.

Num sÁbado qualquer, comecei minha jogatina pela manhã e continuei horas a fio, sob protestos da minha mãe que achava que eu estava passando tempo demais no vídeo game. Chegou a hora do almoço e o jogo ainda não tinha terminado, para meu desespero. Tive que pausar durante a dificílima fase do castelo do Bafo, sabendo que o jogo se aproximava do fim. Depois de muito choro e imploração, minha mãe deixou que eu largasse o jogo pausado durante o almoço para depois voltar e terminÁ-lo. E isso por si só jÁ foi uma conquista! 

E o Bafo é um excelente último chefe. Qualquer criança sabe que da rivalidade eterna dele com o Mickey e, no momento que você o encontra e ele absorve as almas dos chefes que você enfrentou até ali (todos tinham a cara dele), você sabe que a luta não vai ser fÁcil. E não é mesmo, o jogador precisa usar de todos os seus recursos e todos os poderes que conquistou durante o jogo para, no fim, vencer um inimigo tão difícil. Esse foi o primeiro game que exige mais dedicação que zerei em minha vida (fora jogos curtíssimos como “Street Fighter”) e sempre vou lembrar da sensação de “vitória suprema” que ficou pelo resto do dia, que fez valer a pena os dias que fiquei proibido de jogar depois de tanto vício! x)


Jogar com os amigos – 
Bomberman, Mortal Kombat, Goof Troop… | SNES
Diego Kerber (@kerberdiego)

Nunca tive um console da Nintendo – jÁ disse mil vezes que a vez que trouxe um Wii dos EUA porque minha mãe pediu. Meu único videogame foi um Playstation, o primeiro. Mas isto não quer dizer que eu não tenha lembranças do mítico Snes. Nos tempos que eu jogava Age of Empires no meu 486 – não recomendo – uma das minhas principais atividades sociais como criança foram em torno do Super Nintendo.

Sem videogame em casa, ia para casa de um amigo meu para jogar os clÁssicos “Goof Troop”, “Mortal Kombat 3 Ultimate”, “Bomberman”, etc. Em torno daquele videogame, vi pela primeira vez franquias de games que jogo até hoje (e bem), conheci novas pessoas e fiz amigos para toda uma vida.

Infância inesquecível com muitos games fantÁsticos | SNES
Andrei Longen (@Long3n)

Sou comumente rotulado pelos leitores como o hater que não perde a oportunidade de falar mal da Nintendo. Vocês estão totalmente certos: detesto a aberração do Wii e seu Wii Remote falsamente revolucionÁrio, a política exaustiva da empresa em focar nos jogos casuais, a excessividade colorida na grande maioria dos games da empresa e a insistência em usar e abusar das mesmíssimas franquias e não criar nada de realmente novo hÁ mais de uma década. 

Mas vocês também mal sabem que a minha infância, até os 13 anos, foi lindamente construída à base de Nintendo, mais especificamente com o SNES. O que isso realmente significa? Que a partir deste console ícone, joguei alguns dos melhores jogos de todos os tempos, que acabaram me marcando para sempre e que tenho absolutamente muito orgulho em dizer que cresci extremamente bem servido pela empresa e as centenas de jogos inesquecíveis com que tive contato.

A lista aqui seria imensa, então eu vou resumir algumas das minhas melhores e absurdamente nostÁlgicas lembranças: “Super Mario World”, “Super Mario Kart”, série “Top Gear”, “Sunset Riders”, “Metal Warriors”, “Goof Troop”, série “Donkey Kong Country”, “Mega Man X”, “F-Zero”, “Wild Guns”, série “Mortal Kombat”, série “Street Fighter”, “The Lion King”, “Bomberman”, “Rock 'N Roll Racing”, “Killer Instinct”, “Aladdin”, “Super Ghouls n' Ghosts”, “The Magical Quest: Starring Mickey Mouse”, entre muuuuuuuuuuuuuuuuuitos outros.

Só deixa eu esclarecer uma coisinha aqui. Não escrevi clÁssicos supremos como “The Legend of Zelda: A Link to the Past”, “Chrono Trigger”, “Secret of Mana”, “Super Metroid” ou “Star Fox” porque, na época, não tive contato com eles ou não gostava dos seus respectivos gêneros. E, na sequência do SNES, passei para o Playstation e até hoje sigo extremamente satisfeito com a marca, deixando de jogar qualquer outro episódio posterior dos games de Link, Samus e Fox McCloud. Das outras duas séries, só joguei “Chrono Cross” e “Legend of Mana Mana”, simplesmente adorando o primeiro e detestando o segundo. É isso. 😉

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