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Playstation

20 anos de Playstation: histórico, virando fã e os 15 melhores jogos do primeiro console da Sony

Em 3 de dezembro de 1994, a Sony lançava no Japão o Playstation, o console de uma empresa novata no ramo dos videogames que mudou a indústria para sempre e fez com que as então veteranas rivais Sega (Saturno) e Nintendo (N64) passassem a ser, respectivamente, mera coadjuvante quase invisível e segundo lugar nas preferências entre as produtoras e entre os milhões de jogadores espalhados mundo afora.

20 anos mais tarde (hoje), o primeiro Playstation se consolidou como o primeiro console a bater a marca de 100 milhões de unidades vendidas. Foi a plataforma que, através da mídia CD, estreou as animações em tempo real em 3D com texturas poligonais bem apuradas para a época, dando origem a jogos com universos, mundos, histórias, personagens e possibilidades de mecânicas de jogabilidade inovadoras e bem mais amplas do que antes. Com preço mais em conta e a imensa oferta de jogos, sobretudo de franquias mundialmente conhecidas que nasceram na plataforma, não é por acaso que o videogame se tornou sinônimo de entretenimento, jogos eletrônicos e diversão instantânea na época.

Mas a ideia do surgimento do Playstation foi um tanto conturbado. Por isso, vale fazer um breve retrospecto da história do videogame para contextualizar melhor e entender como o videogame surgiu e se tornou um dos produtos de entretenimento que mais bem sucedidos da história da tecnologia.  


Divórcio entre Sony e Nintendo

Em 1986, a experiente Nintendo estava buscando um parceiro especialista em discos ópticos que iria utilizar a nova tecnologia no novo console que iria suceder a geração do Nintendo 8-bits (NES ou Famicom). A empresa até tentou desenvolver a tecnologia, mas não obteve muito sucesso porque os dados gravados nos seus discos próprios podiam ser facilmente apagados em virtude de um defeito ocasionado por interferência magnética. A Sony, em parceria com a Philips, desenvolvia na época um formato desse tipo de mídia que combinava Áudio, vídeo e dados comprimidos, algo que interessou muito a casa de “Mario”.

A Nintendo resolveu firmar negócio com a Sony/Philips e logo um leitor de CDs para o até então inédito Super Nintendo (SNes ou Super Famicom) estava sendo desenvolvido. O novo projeto, que começou a ser desenvolvido em 1989 e cujo protótipo era chamado de Play Station, iria aliar o que havia de melhor no futuro videogame de 16-bits com a capacidade da mídia CD. Aparentemente, tudo estava dentro dos conformes e ambas as empresas supostamente estavam trabalhando juntas no que viria a ser o SNes-CD. Só que algo desandou.

Esse é Play Station, protótipo do projeto que viria a ser o SNes-CD


O divórcio aqui começa a Nintendo, sem avisar a Sony, desiste do projeto e resolve fazer um acordo exclusivo com a Philips para produzir o CD-ROM do novo console. A Sony, por sua vez, queria ter todos os direitos de reprodução e de lucros vindos tanto da venda de jogos no novo formato quanto das unidades vendidas do hardware que iria utilizar a nova tecnologia. Surpreendida pela decisão, a Sony, a fabricante original a mídia de disco óptico, também abandonou a parceria, mas ainda manteve o seu projeto original. Contrariando investidores e acionistas, embarcou no ramo dos brinquedos, algo inédito na fabricante especialista nos CD players, e lançou o Playstation em dezembro de 1994.

O novo console da Nintendo, o Nintendo 64, seria lançado apenas em 1996 e, surpreendentemente, sem leitor de CD. A parceria com a Philips não vingou e a Big N optou por continuar utilizando a tecnologia de cartuchos. A jogada não agradou diversas produtoras de games, incluindo as gigantes Capcom, Squaresoft, Konami e Namco. Estas empresas estavam bastante interessadas no aumento da capacidade de armazenamento de dados, na possibilidade de produzir conteúdos renderizados em tempo real em 3D e na reprodução de cenas em computação grÁfica permitidas pelo CD. Resumidamente, não demorou para que o Playstation recebesse mais atenção das desenvolvedoras e até exclusividade de jogos de vÁrias delas, aumentando o interesse geral do mercado pelo consoles e, obviamente, dos jogadores – e eu fui um deles.  


Surge um fã do Playstation

E aonde eu entro nessa história toda? Meu primeiro contato com o videogame foi em 1996, quanto eu tinha 10 anos. As locadoras no bairro onde eu morava jÁ tinham todos os videogames de nova geração (Saturno, Playstation e Nintendo 64). Acabei simpatizando com o Playstation, justamente pela grande variedade de jogos de diferentes gêneros, e ganhei um de presente de Natal no ano seguinte. Mas meu vínculo com a plataforma não foi baseado apenas nisso: o Saturno era especialista em jogos de luta e em alguns RPGs. E embora recebesse jogos multiplataforma de vez em quando, o console parecia cada vez menos interessante pela falta de suporte da Sega e também de mais opções de jogos que me chamasse a atenção, algo que o videogame da Sony tinha de sobra.

O N64 também era bem interessante. Jogos da série “The Legend of Zelda“, “Donkey Kong“, “Mario” e os clÁssicos instantâneos da saudosa produtora RARE, eram realmente incríveis. Mas eu queria algo que fosse além dessas séries consolidadas da Nintendo que eu jÁ estava bastante familiarizado e acostumado a jogar no meu saudoso SNes. Queria temÁticas novas, personagens novos, mundos novos, ambientes mais realistas, menos demasiadamente coloridos, novas franquias e novos jeitos de jogar dos que eu jÁ estava acostumado. Queria saber, conhecer, experimentar e me divertir com o que os outros videogames ofereciam.

Ver “Tomb Raider“, “Final Fantasy VII” e “Resident Evil” rodar na minha frente, sendo que nenhum destes jogos estava disponível no novo console da Nintendo, foi fator decisivo para eu mudar de lado sem ter dúvidas de que ali estaria algo que certamente iria me marcar pelo resto daquela geração e das próximas que viriam. A mesma sensação de estar completo com meu hobby preferido veio com “Gran Turismo“, “Crash Bandicoot“, “Twisted Metal 2“, entre tantos outros games lançados no começo da vida do Playstation. Foi neste ponto que virei fã do console e continuo fiel à marca até hoje, vivendo os melhores momentos da minha vida gamer também com o Playstation 2, PSP, Playstation 3 e atualmente no Playstation Vita e no Playstation 4.            


Games

Um console não consegue se tornar relevante na indústria de games se não tiver jogos marcantes que ajduem a formar uma identidade para a plataforma. Felizmente, o PlaysStation teve isso de sobra: foram mais que 7 mil jogos lançados para o videogame e cada um de nós tem aqueles preferidos que, por algum motivo muito específico, ficaram para sempre gravados nas nossas memórias e se tornaram lembranças muito queridas de uma época em que a nossa única preocupação na vida era passar de ano na escola.

Abaixo, estão os meus 15 jogos favoritos do primeiro console da Sony, organizados em ordem de preferência. Como sei que todos têm opiniões e razões diferentes para fazer esse tipo de lista, claro que eu gostaria de saber quais são os preferidos de vocês também. Por isso, usem a caixa de comentÁrios abaixo para deixar as memórias mais legais que vocês têm dos games do saudoso PS1! 😉

15) Driver

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14) Legend of Legaia

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13) Tony Hawk's Pro Skater 2

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12) Spyro: The Dragon

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11) Tomb Raider 2

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10) Gran Turismo 2

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9) Dino Crisis 2

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8) Parasite Eve

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7) Crash Bandicoot 3: Warped

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6) Silent Hill

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5) Syphon Filter 2

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4) Chrono Cross

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3) Resident Evil 2

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2) Metal Gear Solid

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1) Final Fantasy VIII 

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