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PC Games

Lista Adrenaline: Os melhores games da geração passada

Eles jÁ são passado, mas ainda estão em muitas de nossas estantes. O Playstation 3, o Xbox 360 e o Wii ainda estão “dando um caldo” para muita gente. Então antes de sair correndo para a atual geração, vamos listar aqui os games que mais nos marcaram na geração anterior, nem que seja pra deixar saudade.

É bom lembrar que cada jogo aqui é a opinião pessoal de cada um, não tÁ aqui porque “é o melhor e pronto”. Por isso, não deixem de comentar quais foram os seus, além de sugerirem temas para a nossa próxima lista!

  • Portal 2 | Valve (PC, PS3, Xbox 360 e Linux)

Diego Kerber (@kerberdiego)

Depois de começar humildemente como um bônus no “Orange Box“, “Portal” recebeu mais espaço (e orçamento) e ganhou um game de respeito em sua continuação. Na minha opinião, este é o melhor jogo que saiu durante toda a geração passada por conseguir equilibrar todos os elementos que tornam um game interessante: uma ótima e divertida história, uma jogabilidade interessante, diferente e desafiante e grÁficos e cenÁrios excelentes.

Nesta altura, que você jÁ estaria mais que satisfeito com todas as qualidades que jÁ listei, ele ainda traz um multiplayer cooperativo ótimo, que muda a forma como o jogo opera e ainda torna tudo mais divertido (e complicado), com a necessidade de trabalhar em conjunto com um amigo.

Ele não tem a melhor história (acho que isto fica com “Bioshock“), não tem os melhores grÁficos (“Crysis“? “Metro“?) e talvez não seja o gameplay mais complexo e nem é o multiplayer mais abrangente, mas consegue trazer todos estes aspectos em um nivel de qualidade muito alto, ao mesmo tempo, algo difícil de se equilibrar e sendo assim o jogo mais completo de toda a geração, na minha opinião.


  • Batman: Arkham City | Rocksteady (PC, Mac, PS3 e Xbox 360)

João GAN (@joao_gan)

Quando falo desse game, sempre começo do mesmo jeito: “Batman: Arkham City” não é só um ótimo jogo do Batman. É um ótimo jogo em si.” Não é à toa que acabei escolhendo esse título como o que mais gostei na geração passada.

Batman: Arkham Asylum” foi um grande feito na história de jogos do Batman. Sua ambientação, os cenÁrios incríveis e os designs originais fizeram do game um clÁssico instantâneo. Mas a Rocksteady foi além e criou um dos sistemas de combate melhor consolidados jÁ vistos num jogo de ação (invejado e copiado por muitas franquias). Nada como um combo perfeito e bem variado para fazer o jogador sentir que é o próprio Batman.

“Então por que a continuação que foi escolhida para entrar aqui?” Porque mesmo depois de lançar um jogo quase perfeito do homem-morcego, mesmo com as expectativas lÁ em cima, veio um título que conseguiu ser melhor em tudo. GrÁficos incríveis, um mundo aberto enorme e cheio de coisas a serem exploradas e easter eggs, tudo costurado por uma história excelente e bem estruturada. E ainda tem a adição de novos personagens jogÁveis! O que varia o gameplay e adiciona ainda mais gadgets à diversão.

Os elementos resultam numa imersão completa no universo de Batman e numa obra-prima que, pra mim, marcou a geração.

  • Grand Theft Auto IV | Rockstar Games (PS3, Xbox 360 e PC)

Carlos Estrella (@carlos_estrella)

Quase 4 anos depois do marcante GTA: San Andreas ser lançado, a Rockstar conseguiu fazer algo ainda melhor e mais incrível. GTA IV marcou uma mudança nos rumos da série, trazendo uma história muito mais densa e realista, mas sem perder o tom satírico que sempre marcou o universo de GTA.

Tecnicamente, ele marcou um enorme avanço no mundo dos games, por causa da sua excelente simulação de física (com a engine Euphoria), divertida jogabilidade, e a mais fiel representação de Nova Iorque no mundo dos jogos até hoje, com uma incrível densidade de prédios, pessoas e carros. Os NPCs não apenas ficavam caminhando sem direção: eles vivam suas vidas.

Neste momento, muitos devem estar se perguntando: mas GTA IV? Por que não GTA V, que bateu todos os recordes de vendas? Eu poderia apenas deixar na nota no Metacritic responder por mim Â– GTA IV tem 98 e GTA V tem 97, em ambas plataformas Â– mas tem mais do que isso.

A verdade é que eu jogo no PC, e não passei muito tempo jogando GTA V. Mas hÁ outro motivo que deu sobrevida a GTA IV no PC, e o torna interessante até hoje: os mods. Afinal, quem não gostaria de ser o Wolverine numa cadeira de rodas?

  • Catherine | Atlus (PS3 e Xbox 360)

Luiz Fernando Menezes (@luizfnmenezes)

Não, não estou de brincadeira. O jogo que mais marcou a geração passada para mim foi “Catherine” – e “Bioshock Infinite” (mas como só posso escolher um…). 

A Atlus poderia ter parado de fazer jogos que ainda seria uma produtora lembrada na história dos games pela ótima série “Persona”. Mas então ela lançou “Catherine“, sua obra-prima: um jogo diferente de tudo o que jÁ foi produzido, com uma história incrível, trilha sonora impecÁvel, e grÁficos “a la anime” que chegam a ser confortÁveis para os olhos. Até o loading é estiloso! Seria muito fÁcil ela fazer um outro RPG e ganhar mais dinheiro, mas a Atlus decidiu inovar e fazer um jogo adulto puzzle cinematogrÁfico que fala sobre relacionamentos, lealdade e sobretudo, responsabilidade. “Catherine”, então, é um jogo único. Aquele que nadou contra a corrente da geração passada.  

“Mas então um jogo é o melhor da geração porque é diferente?”. Não, ele é o melhor porque ele é diferente e excelente. “Catherine” é um jogo de tesão. Você tem que ter tesão para que o jogo te retribua com ainda mais tesão. A Atlus conseguiu produzir um game altamente recompensador e pessoal onde cada escolha muda o rumo da trama, todo puzzle se difere do outro e as side quests te deixam com peso na consciência . Além do que a história te prende: você realmente entra no personagem de Vincent, sofre para subir, fica em dúvida entre Catherine e Katherine, responde as questões do confessionÁrio de acordo com o que você acha e acaba vendo que você não é tão bom assim.

“Catherine” é um jogo complexo, difícil, e requer envolvimento exclusivo (sacou a semelhança com uma mulher?). É um game adulto, mas não no sentido erótico! Zerar o jogo é uma experiência não encontrada em nenhum outro game, filme ou qualquer coisa que gere entretenimento, é uma missão que você conclui, é crescer assim como Vincent cresceu. Tenho inveja de quem ainda não jogou. Gostaria de zerar e ter a experiência novamente. 

  • Fallout 3 | Bethesda (PC, PS3, Xbox 360)

Thiago Santana (@alive75)

Ser introduzido à sétima geração de games com Fallout 3 foi uma experiência pessoalmente especial. Sair da Vault 101 e ver desdobrar-se em sua frente um mundo pós-apocaliptíco gigantesco pronto pra ser explorado é memorÁvel. Não só um salto técnico frente à série (cujo game anterior havia saído 10 anos antes, em meio ao boom dos RPGS com grÁficos isométricos), mas estabeleceu novas fronteiras e possibilidades narrativas ao jogo de mundo aberto. 

Quem conhecia a Bethesda por The Elder Scrolls Iv: Oblivion (e posteriormente Skyrim) pôde ver umsalto nítido nas suas habilidades de desenvolver um RPG em primeira pessoa. A flexibilidade na criação e evolução do poersonagem é enorme. O combate estilo FPS ganhou divertidas possibilidades com a introdução do sistema V.A.T.S. (Vault-Tec Assisted Targeting System), que pausa a ação e adiciona elementos de combate baseado em turnos, típicos de RPGs japoneses. Nunca foi tão emocionante destruir monstros e super mutantes no deserto transformado pelo apocalipse nuclear.

E é justamente essa ambientação que faz de Fallout 3 um jogo único. Não ser um jogo de mundo aberto clone de GTA ou um RPG de fantasia medieval, por incrível que pareça, acaba sendo um mérito. Mas não só por fugir dos clichês, mas por trazer uma realidade alternativa coesa (assim como Wolfenstein, diverge do nosso após a Segunda Guerra Mundial), com inúmeras possibilidades de aventuras, um sistema de diÁlogos sempre surpreendente. Apenas as sidequests deste jogos jÁ o faria valer a pena, com verdadeiras Árvores narrativas que se desenvolvem e relacionam. 

O trabalho sonoro também é fenomenal, criando verdadeiros momentos de tensão ou te deleitando com música dos anos 40. Poderia mencionar também a quantidade de bugs na versão de PS3, um problema típico do começo da geração (que a Bethesda repetiu em Skyrim). Mas sempre que eu pensar nessa geração de games eu vou pensar em jogos imersivos, com mecânicas complexas e, se possível, histórias divertidas, como em Fallout 3.

  • The Last of Us | Naughty Dog (PS3)

Andrei Longen (@Long3n)

Por uma falha de percurso, acabei por não escrever minha parte na coluna. Que calúnia o jornalista de games na redação não ter seu parecer sobre qual o seu melhor jogo da geração passada! Mas não deve ser muito difícil adivinhar qual seja, né? Vamos lÁ: com um enredo brilhante, personagens inesquecíveis, excelente sistema de combate, grÁficos incríveis e uma trilha sonora impecÁvel, “The Last os Us” é, na minha opinião, a obra mÁxima não só da Naughty Dog e do Playstation 3, mas também da sétima geração de videogames.

Tudo funciona extremamente bem em “The Last of Us”. A história, cinematogrÁfica, tem uma cadência de desenvolvimento exemplar, onde nada é contado apressadamente ou com muita enrolação. Joel e Ellie, os personagens principais, insistem a todo momento em fazer você ficar cada vez mais hipnotizado com o enredo, que felizmente não se apoia nos clichês sobre zumbis e foca bem mais no aspecto desesperador da sobrevivência e nas relações interpessoais cada vez mais frÁgeis.

Na jogabilidade, você precisa ir coletando mantimentos e abusar das melhores estratégias de combate para enfrentar as vÁrias classes de mutações, que têm padrões bem diferenciados de deslocamento pelos cenÁrios, de resistência a ferimentos e de ataques devastadores. Fora isso, os grÁficos e a captura dos movimentos são deslumbrantes, possivelmente os melhores no console da Sony, e a trilha sonora é absurdamente tocante, combinando com todos os acontecimentos e sendo muito bem intercalada com efeitos sonoros que dosam perfeitamente os momentos de silêncio, agonia, emoção, suspense, catÁstrofe e morte.

“The Last of Us” é praticamente perfeito em tudo e, os raríssimos pontos negativos que talvez possamos encontrar, não são significantes o suficiente para sequer arranhar a experiência inesquecível. 

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