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Onde começa um tablet e onde termina um PC? No sistema!

Desde que a Intel e a Microsoft passaram a correr atrÁs do atraso no mercado móvel, e começaram a atirar para os lados dos dispositivo móveis, os computadores deixaram de ser apenas no formato “clamshell” convencional e passaram a surgir em formatos que, pelo menos na aparência, são idênticos aos do tablets, como o Latitude 10, ou em híbridos como o Slidepad.


No meu conceito, à esquerda temos um tablet e à direita um PC

Na contramão, aparelhos que costumamos considerar tablets ganharam docks que deixam o dispositivo com o formato clamshell, ficando muito parecido com o que muitos reconhecem como um notebook, caso da famosa linha Transformer da Asus. Como se encontrar neste admirÁvel mundo novo, onde as aparências enganam?

Sempre que estou na dúvida em algo, sou pragmÁtico. “O que dÁ pra fazer com isto?” é praticamente minha filosofia na hora de analisar um gadget, indo para esta corrente bem utilitarista da coisa, mesmo. E aí, por mais que as fabricantes variem bastante nos formatos, a diferença entre um tablet e um PC é determinada muito mais pelo seu sistema operacional.

O PC é o antigo mundo. É como entendemos a computação (pelo menos, para todos maiores de 15 anos que leem este texto), sendo focado em aplicativos e que desenvolveu, gradativamente, a interação com a internet. Os tablets são a nova forma de interagir com conteúdos, focados em app (nome “metido a besta” que os aplicativos tem nestes aparelhos)  e que jÁ nasceu em um contexto altamente conectado.

E é nesta dualidade “consumo e produção de conteúdo” que estÁ o que julgo a principal diferencia entre os aparelhos. Os sistemas Android e iOS ainda não me convenceram que são eficientes na hora do trabalho, e sempre que tentei fazer algo nestes sistemas durante meu expediente esbarrei na falta de boas aplicações para momentos como editar imagens e vídeos, por exemplo.

Com os dispositivos Windows isto acontece de forma muito melhor, e não tem nada a ver com a presença de teclado e mouse. Consigo ver com mais facilidade a produção de um conteúdo para o Adrenaline feita em um Latitude 10, sem uso de nenhum destes periféricos, do que em um Asus Transformer e com seu dock que o transforma em um notebook.


Tablets são modernos, então usar tabletões é ser modernão

E só o sistema resolve? Não creio que seja tão extremista, jÁ que usei um exemplo no limiar do aceitÁvel. Conseguiria fazer uma notícia no Latitude 10, mas um mouse e um teclado aumentaria em vÁrias vezes a minha eficiência neste processo. Por isto que a ideia de usar tablets de 29″ para as pessoas trabalharem neles, na redação da Fox News, estÁ muito mais próximo do “enfiar” uma tecnologia nova para parecer atualizado do que necessariamente fazer um bom uso dela. Mas estes tabletões valeram a pena, na pior das hipóteses, para a criação das “zueiras” relacionadas a eles (link em inglês).

Um detalhe importante: os tabletões da Fox tem sistema Windows (repara na interface Modern no tablet logo acima do ombro direito do apresentador), mostrando uma exceção a teoria que acabo de criar, afinal acho pouco provÁvel que seja uma boa ideia produzir conteúdo neles. Logo, é melhor encerrar este texto antes que eu ache mais falhas no conceito que acabo de construir.

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