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Hands-On: Resistance 3 Multiplayer Beta (PS3)

Resistance 3” estreia no próximo dia 6 de setembro exclusivamente no Playstation 3. Mas para dar um gostinho do que os jogadores vão encontrar na versão final, a Sony, em parceria com a produtora Insomniac Games, disponibilizou a demonstração do multiplayer online do título para os assinantes do serviço Playstation Plus.


Para aproveitar a ocasião, decidi testar o game para saber quais as novidades em relação ao segundo episódio e quais os atrativos e novidades principais que a empresa planeja para justificar o lançamento de mais um capítulo da franquia de FPS.

SerÁ que a criadora das séries “Spyro The Dragon” e “Ratchet & Clank” soube aproveitar o potencial do console da Sony ou pode-se dizer que a oportunidade foi perdida com alguns erros e mesmices chatas? É isso o que você vai ler nas pÁginas a seguir.

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Ps: Os jogadores que não possuem PS Plus não precisam ficar preocupados. A Sony jÁ informou que pretende liberar o acesso total à demonstração assim que a data de lançamento do game estiver mais próxima. Portanto, é só aguardar mais alguns dias e torcer para que a empresa não volte atrÁs.

Os menus de acesso às configurações das partidas de “Resistance 3” são altamente intuitivos e fÁceis de mexer. Na tela do menu principal, as opções “Multiplayere Options” são as que separam o jogador dos intensos tiroteios em rede.

Em “Options”, opções de configurações jÁ bastante conhecidas dos jogadores estão ali para ajudar na customização de alguns detalhes: 1) Controles (ajustar comandos, inversão dos eixos horizontal e vertical da mira e sensibilidade da câmera), 2) Áudio (ajustar volume do volume das músicas, efeitos, comandos por voz e diÁlogos) e 3) Visual (ativa as legendas, ajusta o brilho do game e calibra o espaçamento da tela em relação à resolução dela).

Existem, ainda, duas opções que aparecem no submenu, mas que estão temporariamente desativadas: “3D TV” e “Playstation Move“. Como os próprios nomes sugerem, “Resistance 3” terÁ, à exemplo de “Killzone 3“, suporte à jogatina 3D estereoscópica e ao uso do acessório que simula movimentos de mira e fogo mais precisos. As duas opções serão acessíveis na versão final do game, conforme anúncio recente da Sony.

Mas é na opção “Multiplayer” que o “bicho pega” e a ação pode começar facilmente por ali mesmo ao selecionar “Matchmaking“. Aqui, pode-se escolher e votar entre os dois disponíveis na demonstração. Eles aparecem nos dois modos de combate selecionÁveis pelo jogador (serão detalhados mais à frente) . Além disso, é possível trocar de time livremente antes do início de cada sessão, mas desde que o time oposto não esteja jÁ completo.



É interessante ressaltar que antes de iniciar, é possível organizar partidas individuais em “Private Game“, convidando amigos da PSN que também tenham acesso ao serviço Playstation Plus. Eles, inclusive, podem chamar contatos próprios, fechando 16 jogadores simultâneos no total.


Em “Change Loadout“, é a sua chance de escolher os equipamentos, habilidades específicas e melhorias que seu combatente, seja ele humano ou alienígena, irÁ batalhar e utilizar. Existem diferenças específica que variam dependendo da escolha da raça utilizada. Cada um desses itens, inclusive, trazem melhorias e versões mais poderosas, destravadas ao longo da evolução de níveis.



As opções restantes são “Edit Character” (deixa você customizar seu soldado da maneira que desejar), “Profile” (mostra estatísticas detalhadas do seu perfil da PSN no jogo), “Leaderboards” (ranking global com os resultados de todos os jogadores que jÁ experimentaram o game), “EULA” (termo de condições de uso) e “Invite Player” (envia convite a um jogador qualquer para adentrar aos seus domínios).

Vamos ao que realmente importa nesse tipo de jogo: a jogabilidade das partidas online e as estratégias de combate pelos mapas. Logo de cara, adianto: quem espera por variedade e muitas opções de armas, mapas e habilidades na demonstração irÁ “quebrar a cara”.

Mas isso é perfeitamente aceitÁvel, jÁ que um experimento desse naipe é para você ter apenas um gostinho do que vai vir no pacote completo do game. Ainda assim, digo que gostei do que vi e gastei umas boas e divertidas 7 horas jogando o multiplayer, destravando alguns dos segredos disponíveis e fazendo meus inimigos (e eu também ¬¬) “comerem pó” e “perderem a cabeça”, literalmente.


O “Matchmaking” permite escolher entre dois modos de jogo: “Team Deathmatch” (dois times com até 8 jogadores cada disputam os maiores placares) e “Chain Reaction” (dois times com até 8 jogadores cada disputam o controle de diferentes locais do mapa). Na versão final, as modalidades “Deathmath“, “Breach” e “Capture the Flag” também poderão ser selecionadas.

A diferença principal entre eles são os objetivos que cada um deles traz. Enquanto no primeiro apenas requer que cada equipe acumule o maior número de pontos possível (cerca de 10 mil, dependendo da contagem da última morte), o segundo demanda trabalho em conjunto para conquistar, assegurar e defender as Áreas determinadas pelas próprias mecânicas do jogo. Para dominÁ-las, basta chegar próximo a esses locais e deixar as torres se instalarem e os marcadores superiores carregarem de acordo com a cor do seu time. Simples e rÁpido.

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Team Deathmatch no mapa Seaside. Vídeo: RajmanGamingHD

Isso tudo acontece nos dois únicos mapas disponibilizados na demonstração (na versão final serão cinco, a princípio). São eles: “Trainyard (BogotÁ, Colombia)” e “Seaside (Wales, UK)“. Cada um desses locais possuem pontos de encontro, atalhos, e (re) spawn bastante distintos, variados e são localizados em locais aleatórios e estratégicos.

Quando morrer, por exemplo, você não vai sair em um único lugar fixo. O local do respawn varia de acordo com o lugar onde os tiroteios estão ocorrendo. Fica, nesse caso, numa distância próxima, mas confortÁvel dos pontos de encontro entre os dois times, sejam eles onde se encontrarem. Se não fosse assim, jÁ pensou que, quando voltar à partida, no mesmo instante houver uma granada vindo na sua direção e, com isso, morrer sem saber o que aconteceu? Não ia ser justo, não é mesmo?



Além disso, as passagens que ligam cada um dos quatro cantos dos cenÁrios foram feitas para encontrar inimigos de surpresa. Pode estar você lÁ, achando que estÁ em um local mais afastado – ou correndo pelas beiradas – para chegar ao ponto da “muvuca” e, de repente, surge um inimigo bem à sua frente. No melhor estilo FPS, mata quem for mais rÁpido no L1 (mira) e R1 (atira). Se o desespero for grande, L2 e R2 jogam granadas de diferentes tipos (uma de fumaça com estilhaços e a outra uma espécie de coquetel molotov). É diversão e desafios combinados.

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Chain Reaction no mapa Trainyard. Vídeo: MahaloVideoGames 

Agora, alguns pontos que não consegui engolir: é sério que só conseguiram colocar 16 jogadores simultâneos, divididos em duas equipes, nos mapas? Que espécie de FPS com multiplayer restrito no número de jogadores é essa? Outros jogos do gênero, como “Battlefield Bad Company 2“, reúnem, pelo menos, 12 de cada lado (24 no total) e o próprio “Resistance 2” juntava até 60 soldados de uma vez separados em dois times diferentes e sem “lag”. Que retrocesso inaceitÁvel é esse? Um baita ponto negativo para a Insomniacs Games em relação à versão anterior.

E outra: serÁ que não tinha como melhorar o visual do game no multiplayer um pouco mais? Não sei quanto aos que jogaram o episódio anterior, mas parece que a evolução foi pouca. Os cenÁrios até podem ser um pouco mais amplos e cheios de detalhes e pontos de estratégia, mas também existem outros FPS no mercado, como “Killzone 3“, que conseguem demonstrar grÁficos de ponta no multiplayer online que emparelham com o modo para um jogador. Tomara que a versão final do game ganhe algum tipo de update até o lançamento.

Como qualquer jogo de FPS com multiplayer online que se preze, “Resistance 3” traz um sistema de evolução bastante satisfatório. Independente do seu rendimento nas partidas, você ganha experiência ao final de cada dois rounds. Isso, é claro, se contabilizar pelo menos matar um adversÁrio ou ganhar alguns pontos por assistências realizadas.

Sendo assim, basta ir jogando, conhecendo melhor os pontos estratégicos de cada mapa e o padrão de movimento e agilidade da equipe adversÁria para começar a prever os melhores locais de ataque. O lance é sempre ficar esperto, de olho no mapa-guia que se localiza no canto superior esquerdo da tela para saber onde os adversÁrios “barulhentos” estão. É a sua oportunidade de fazer bonito e começar a evoluir seu soldado.

Não é possível ter acesso a todas as habilidades destravÁveis e equipamentos de combate nesta demonstração. Ainda assim, a Atomizer – arma mais tensa do game – fica disponível após alcançar o nível 28, que requer, mais ou menos, 120 mil pontos de experiência acumulados. Isso significa que você vai gastar, no mínimo, entre 5 e 7 horas de jogatina para chegar até lÁ.


Mas mesmo que alcance o nível desejado, ainda irÁ precisar conter uma boa quantidade de pontos específicos para ser capaz de comprar mais equipamentos e fazer upgrades neles ou em outros acessórios. Esses são chamados de “Skill Points“, essenciais para poder adquirir esses equipamentos, bem como armas secundÁrias e habilidades. Se quiser melhorÁ-las a níveis superiores para ter maior poder de fogo e mais chances de sobreviver nos tiroteios, é a esses pontos que você deve recorrer.



Na demo, (in) felizmente, conseguir qualquer um dos dois é muito fÁcil e rÁpido (e tomara que isso seja consertado na versão full). Primeiro que cada arma é destravÁvel com apenas 1 (um) Skill Point gasto. O que vai pesando mesmo é a quantidade desses pontos usados na hora dos upgrades. Da mesma forma que você recebe mais ao atingir os “levels” mais altos do seu personagem, também gasta mais para destravar as habilidades mais insanas e as melhorias mais úteis.

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Características de cada arma. Vídeo em inglês: Machinima

Mas assim que consegue acesso a grande parte das armas, equipamentos e habilidades, jÁ é possível customizar o seu soldado da maneira que desejar. A opção “Change Loadout” estÁ ali justamente para isso. Pode-se misturar classes, trazer habilidades específicas de uma e encaixar com outra, bem como equipamentos de suporte e outros secundÁrios. Fica a critério do jogador configurar seu próprio soldado da maneira como desejar, dependendo das características principais que cada classe (são quatro, no total) que lhe atrai melhor.

O beta online de “Resistance 3” certamente me deixou com um gostinho de quero mais. É muito fÁcil “perder” horas jogando as partidas em rede, crescendo de nível, destravando novos recursos e evoluindo meu soldado.

Conhecer cada canto dos mapas, seus pontos de ataque principais e jogar cooperativamente com outros membros do meu time só me deu a impressão de que a Isnomniac Games – que jÁ decidiu que não vai mais fazer  nenhum outro game da franquia – conseguiu, de uma certa forma, rejuvenescer a própria série e que, mesmo pertencendo ao abarrotado gênero FPS, agradou de quase todas as maneiras possíveis.

Só deixo aqui três reclamações: por mais que isso seja uma demonstração, espero que o sistema de Skill Points seja mais desafiador de ser obtido e menos fÁcil de ser gasto na versão final. Onde é que jÁ se viu gastar somente 1 (um) ponto para comprar uma arma e gastar apenas cinco para fazer upgrades, sendo que o próximo custa os mesmos cinco? Muita moleza para partidas tão intensas. Ah! variedade de habilidades e mais armas secundÁrias são sempre bem vindas.

E outra: Somente 16 jogadores para um multiplayer desse porte é um absurdo, né? TÁ certo que é divertido e os locais estão mais detalhados e um pouco maiores, mas considerando que o game anterior tinha até 60 jogadores, como é que reduzem tanto assim a quantidade de usuÁrios numa mesma sala?

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Para economizar memória virtual e aplicar nos grÁficos é que não foi. Mesmo que estejam bons e condizentes com a maioria dos títulos do Playstation 3, o console da Sony tem capacidade suficiente para reproduzir um visual mais rebuscado. Afinal, trata-se de um título exclusivo e, quando ele é único do sistema, espera-se por um trabalho mais caprichado e que explore a capacidade de processamento talvez não ao mÁximo, mas ao menos próximo a este padrão. “Uncharted 2: Among Thieves“, “God of War III” e “Gran Turismo 5” são exemplos disso.

De qualquer forma, gostaria muito de experimentar a campanha solo, desbravar a versão completa do multiplayer e de destravar todos os troféus de “Resistance 3” no meu perfil da PSN. Quem quiser me adicionar para umas partidas em rede, fique à vontade. Mas por favor, identifique-se.

Até a próxima 😉

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