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Entrevista: Nadezhda Golubenko, produtora da Crytek no FPS free-to-play Warface

A Crytek é uma produtora alemã jÁ bastante consagrada na indústria dos jogos eletrônicos. ResponsÁvel pela franquia de tiro em primeira pessoa “Crysis“, que abalou a todos em 2007 com uma tecnologia grÁfica muito avançada para a época – e impressionante até hoje, a companhia agora estÁ apostando grande parte das suas fichas no mercado free-to-play com “Warface“, FPS grÁtis para PC jÁ lançado no Brasil através de uma parceria com a Level UP! 

A seguir, você passa a conhecer mais sobre o game,  como foi o desenvolvimento do jogo usando a poderosa CryENGINE 3, quais são os planos da Crytek para o país e o que fez a produtora começar a investir nesse tipo de modelo de negócio no Brasil. Leia a breve entrevista que fizemos com Nadezhda Golubenko (foto ao lado), uma das produtoras de “Warface”.

ADRENALINE: Como surgiu o interesse de realizar uma parceria com a Level Up! para distribuir o jogo no Brasil?

Nadezhda: A Level Up! tem proporcionado experiências online excitantes para os jogadores hÁ mais de uma década, com milhões de jogadores curtindo seu catÁlogo de jogos, disponibilizados tanto pelo Brasil, como na Índia e Filipinas. Firmando uma parceria com eles, temos certeza que os jogadores brasileiros poderão experimentar o “Warface” como devem e descobrir por si mesmos o
motivo do jogo acumular um exército de fãs ao redor do mundo.

ADRENALINE: O que motivou a Crytek a escolher o Brasil, o primeiro da América Latina, como um dos destinos recentes para lançamento do game? 

N: “Warface” é uma marca global que não estÁ limitada a territórios específicos. Nós analisamos as possibilidades para levar o jogo para diversos mercados. O Brasil é um dos líderes nesse mercado, possuindo uma tremenda quantidade de jogadores interessados em jogos online e e-Sports, e a 
comunidade é muito fiel aos jogos. Da mesma forma, a Level Up! é uma parceria perfeita e garantirÁ que os jogadores terão a melhor experiência em “Warface”. Tudo isso nos ajudou a decidir logo cedo pela parceria no Brasil.

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ADRENALINE: O que a Crytek espera alcançar com a distribuição do “Warface” no Brasil, em termos de sucesso comercial?  

N: Olhando os indicadores do mercado de jogos online no Brasil e comparando com as estatísticas de “Warface”, vemos o jogo progredindo muito bem neste estÁgio inicial e vemos grande potencial para os estÁgios futuros.

ADRENALINE: Sabemos que a Crytek costuma ser um dos expoentes no disputado mercado dos FPS com a franquia “Crysis”. Quais os riscos de apostar num FPS free-to-play, sendo que vai haver concorrência pesada de games free-to-play como “League of Legends” e “Team Fortress 2”, embora sejam de gêneros diferentes?

N: O que faz “Warface” se destacar é sua qualidade visual e ainda mais, o fato de ter um serviço envolvente (com updates contínuos), que também é gratuito. O jogo é instantaneamente acessível a todos, e é feito com foco em você se divertir com seus amigos. Além disso, estamos ouvindo a comunidade e construindo o jogo em conjunto com eles para garantir que terão a melhor experiência possível. E com novas missões diariamente hÁ um motivo para voltar a jogar “Warface” todos os dias.


ADRENALINE: Como foi trabalhar com a CryENGINE 3 em um FPS free-to-play? Quais foram os principais desafios no desenvolvimento, adaptação e otimização final do game para que PCs mais modestos se beneficiem tanto quanto os que têm mÁquinas mais robustas?

N: CryENGINE é uma tecnologia em progresso e a terceira versão do motor grÁfico passou por etapas contínuas de otimizações. O que no fim, permitiu que “Warface” rodasse nos requerimentos mínimos e pudesse ser ajustado para os PCs mais potentes.

ADRENALINE: Com que frequência haverÁ reposição de novos itens comprados com dinheiro do jogo e dinheiro real? HaverÁ implementações ao longo do tempo de jogo e suporte contínuo de conteúdo diferenciado aos jogadores brasileiros? 

N: “Warface” serÁ atualizado frequentemente com novos conteúdos. Em breve, nós revelaremos mais detalhes sobre novas configurações, modos de jogo, missões, mapas, itens e eventos especiais dentro do jogo.


ADRENALINE: No Brasil, jogos de tiro em primeira pessoa fazem sucesso online principalmente pelo modo Deathmatch. “Warface” também tem PvP. Acha que o modo cooperativo do game pode ser ofuscado e cair no esquecimento pela preferência do tradicional mata-mata?

N: O modo cooperativo em “Warface” se destaca por sua qualidade, gameplay evolutivo e conteúdo atualizado diariamente. O jogo nos prova que o PVE pode ser interessante e que vale a pena passar seu tempo nele. Além disso, o PVE com suas diferentes dificuldades é um meio de fÁcil acesso ao jogo, para que o jogador aprenda suas mecânicas sem ser morto a cada instante por outros mais experientes. Também tem a ver com o estilo de jogo que você escolhe para si – jogar uma partida intensa e rÁpida de PVP ou curtir o sucesso em missões fÁceis ou mais difíceis no modo
PVE.

ADRENALINE: Playstation 4 e Xbox One terão seus games free-to-play futuramente. E a tendência é que o número de games desse tipo aumente devido à reestruturação das suas redes online. Alguma chance do game sair para os novos consoles?

N: Nosso foco atual é o crescimento de Warface no PC – a plataforma que amamos.

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