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Microsoft Windows: 25 anos de história

O mundo da computação é do jeito que conhecemos hoje graças ao Windows. O sistema popularizou a interface grÁfica (também utilizada pelo Mac OS da Apple) e, hoje, estÁ presente em mais de 90% dos computadores no mundo inteiro. Ao mesmo tempo amado e odiado, alguns o consideram um sistema eficiente, customizÁvel e altamente compatível, enquanto outros o julgam um “mal necessÁrio”.

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É inegÁvel, porém, que seu surgimento revolucionou a indústria da computação pessoal. Hoje, no aniversÁrio de 25 anos do sistema, o Adrenaline preparou um especial sobre a trajetória do sistema. Confira!

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Momento Tecpix de Steve Ballmer

A primeira versão do sistema operacional mais usado do mundo surgiu dez anos após a formação da Microsoft por Bill Gates e Paul Allen. Até então, a companhia desenvolvia o MS-DOS, sistema marcado por linhas e mais linhas de comando, que embarcava nos PCs da IBM.

Nos anos 60, Douglas Engelbart, pesquisador pioneiro na computação, estudava uma forma de expandir o pensamento humano através do computador. Com a ideia em mente, o estudioso desenvolveu o primeiro mouse.

HÁ anos se pensava na criação de uma interface grÁfica para os computadores. Em 1973, pesquisadores do Palo Alto Research Center (PARC), da Xerox, com inspiração no mouse de Engelbart, criaram a metÁfora da Área de trabalho. A ideia, utilizada até hoje, consiste em reproduzir na tela elementos familiares aos usuÁrios, que remetem a um escritório: pastas, arquivos, folhas e lixeira, por exemplo.

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O ambiente grÁfico desenvolvido pela Xerox, inicialmente monocromÁtico, foi reaproveitado pela Microsoft quando lançou o Windows 1.0, em 20 de novembro de 1985. O sistema teria se chamado “Interface Manager” se o executivo de marketing Rownland Hanson não tivesse convencido Bill Gates de que “Windows” era um nome melhor.

O Windows 1.0 vinha em disquete e exigia, como requisitos mínimos do sistema, 256KB de RAM e MS-DOS 2.0 instalado.

Foi na década de 90 que o sistema começou a ficar com uma “cara” mais parecida com a que conhecemos hoje. O Windows 3.1, lançado em 1992, vendeu mais de um milhão de cópias nos primeiros meses. Aí, a Microsoft jÁ começava suas entusiasmadas campanhas de marketing e o sistema foi bastante popular, abrindo caminho para a chegada do Windows 95, que marcou a popularização massiva dos computadores no mundo inteiro.

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O Windows 3.1 aprimorava a interface grÁfica das versões anteriores, agora exibida com uma paleta de 16 cores, e introduzia o padrão de fontes TrueType. Sete anos após o lançamento do Windows 3.1, a nova versão exigia do sistema, no mínimo, 2MB de RAM, drives de disquete de 3.5” e 5.25” e MS-DOS 3.1 ou superior instalado.

Dez anos após o nascimento do Windows, a Microsoft lançou aquele que foi o primeiro sistema operacional de muita gente: o Windows 95, que completou 15 anos no dia 24 de agosto. Foi a década da massificação dos computadores pessoais. A nova versão do sistema ajudou a popularizar o acesso à Internet, com discador dial-up incluso e suporte nativo à rede mundial.

O Windows 95 vinha em 13 disquetes, ou 26 na versão mais atualizada. Felizmente, jÁ não era mais necessÁrio passar horas inserindo e retirando disquetes do computador, pois vÁrias mÁquinas jÁ vinham com drive de CD-ROM. A versão do sistema distribuída em CDs incluía vÁrios extras, como o jogo Hover e clipes musicais.

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O botão “Iniciar” fez sua primeira aparição no Windows 95. Outros recursos introduzidos com a nova versão foram a barra de tarefas e a possibilidade de minimizar e maximizar qualquer janela. Outra característica que estreou no Windows 95 foi o sistema “plug and play”, que nem sempre funcionava como o esperado. Mas não pense que só usuÁrios comuns foram atormentados pelos problemas de incompatibilidades de drivers e hardwares, e as famigeradas “telas azuis da morte” que cismaram em aparecer muito. O próprio Bill Gates jÁ sofreu com isso, quando demonstrava ao público o sucessor do sistema: o Windows 98.

A interface do Windows 98 pouco mudou em relação ao seu antecessor. Lançado em junho de 1998, trazia alguns aprimoramentos no desempenho e, conforme a Microsoft, foi a primeira versão do Windows pensada especificamente para o consumidor final.  O sistema integrava-se completamente à Internet, através do
recurso Active Desktop, que permitia, por exemplo, exibir uma pÁgina web
como plano de fundo.

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Além disso, o Windows 98 adicionava suporte à reprodução de DVDs e a compatibilidade com dispositivos USB. Ou não… 

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Tanto o Windows 95 quanto o 98, por mais populares que tenham se tornado, ficaram conhecidos pelo seu “temperamento”, surpreendendo os usuÁrios com mensagens de erro pouco esclarecedoras. Quem nunca viu uma caixa de diÁlogo como essa?


Quem não se perguntou que “operação ilegal” o programa teria feito?

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Se você jÁ teve vontade de fazer isso, sinta-se vingado

O Windows Me também merece seu espaço aqui. O Windows Millennium foi um dos sistemas operacionais da Microsoft mais criticados, com direito a apelidos engraçados como Windows Mistake Editon (Windows Edição Equivocada, em tradução livre) e também foi chamado de “o Bug do Millennium”, um trocadilho que faz referência ao Bug do Milênio. Este é o último sistema a usar códigos do Windows 95.  Depois disso, seria usado o kernel do NT ou 2000.

Lançado em 2001 e com 45 milhões de linhas de código, o Windows XP é o principal sucesso da empresa, rodando em muitos computadores até os dias de hoje, mesmo depois de encerrar-se o suporte da versão SP2 em julho deste ano. O sistema operacional é considerado um dos mais estÁveis e rÁpidos, especialmente a partir do Service Pack 2. O sucesso do XP seria tal que, mesmo após o lançamento de dois novos sistemas (Vista e Seven), esta versão ainda detém 58% do mercado mundial, segundo o Net Market Share. O Seven aparece em segundo lugar, com 18%.


Interface do Windows XP

O XP seria o primeiro sistema da Microsoft a ser comercializado em diversas opções, como o Home Editon, o Professional e o Starter Edition, por exemplo. Também é o primeiro da empresa com uma versão para a arquitetura de 64 bits. Curiosamente, o sucesso deste sistema vem trazendo problemas para a própria Microsoft pois, principalmente no mercado corporativo, onde uma boa parcela dos computadores não são atualizados com novas versões do Windows parte por forçar a compra de PCs, jÁ que os novos sistemas pedem um upgrade do hardware, e parte por alguns programas utilizados nas empresas não operarem corretamente nos novos sistemas.

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As inovações visuais não foram o bastante para convencer as pessoas a trocarem o XP pelo Vista

Assim, o Windows Vista acabou “nascendo no limbo”, sempre ofuscado pelo seu antecessor. Mesmo com inovações na parte grÁfica e na estruturação de diversos recursos do sistema, buscando ser mais amigÁvel que o XP, não alcançou boas vendas. Apresentava algumas instabilidades, além de não ser capaz de rodar alguns programas do XP. Também irritou aos usuÁrios as reinicializações súbitas do sistema, que muitas vezes alertava em segundo plano que iria instalar atualizações. Hoje, até mesmo a Microsoft debocha deste sistema, como fez executivo Kevin Turner, quando comparou o iPhone 4 ao Vista, tentando expressar que o aparelho da Apple foi “um fracasso”.


É tão difícil assim por o botão “eu desligo quando eu quiser”?

O Windows 7 é o mais moderno sistema operacional da Microsoft. Com um visual baseado no Vista, entre os elementos que chamaram a atenção no layout estÁ a barra inferior com thumbnails dos aplicativos abertos. Considerado mais estÁvel que seu antecessor, vem ganhando progressivamente terreno, com vendas iniciais 234% superiores ao Vista. Segundo a Microsoft, é o sistema presente em 93% dos computadores comercializados atualmente, e desta forma vem ganhando espaço em relação ao XP.

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Tinha como requisitos mínimos 1GB de ram na versão 32 bits, e 2 GB na versão 64 (o primeiro requeria 256 KB, lembram?). Precisa de 1 GHz de processador e 16 GB e 20 GB de espaço em disco, para as versões 32 e 64 bits, respectivamente.

Para os próximos anos, o Seven deve ganhar mais participação, com a venda de computadores com o sistema instalado, além do fim do suporte e atualizações para o Windows XP, que serÁ em 2014. Isso se o Windows 8 não chegar antes, com direito a especulações de que serÁ lançado em 2012. Ao longo dos anos, surgiram sistemas concorrentes, como os opensource baseados em Linux e o Mac OS da Apple, porém a fatia de mercado da Microsoft sempre girou em torno de 90%. Para o bem ou para o mal, para os que o adoram e para aqueles que o detestam. Ainda veremos muitos computadores rodando sistemas Windows.

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