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ANÁLISE: Cooler Master MM720 - A modernização de um clássico da marca

O Cooler Master MM720, conhecido também pelo seu codinome “ReSpawn” (já que o Spawn foi o primeiro modelo) é a volta de um dos mouses “clássicos” da Cooler Master, porém com todas as tecnologias dos mouses modernos atuais. Peso reduzido, cabo paracord, switches ópticos, pés de PTFE de alta qualidade e um sensor topo de linha.

Será que este mouse realmente “renasceu”, como sugere o seu nome? Como ele se compara com outros mouses ultraleves? E vale o preço? É o que vamos descobrir.


Construção Externa

Antes de falar sobre a construção externa do MM720, primeiro precisamos mencionar o seu “formato”. Embora muitos achem “estranho” o formato e tamanho do MM720 ao ver as imagens, o CM Storm Spawn/Xornet foram, na verdade, alguns dos mouses com maior sucesso entre 2012 e 2014. Por razões legais (o fato desse mouse não ter sido criado pela própria Cooler Master), ele deixou de ser produzido durante alguns intervalos de tempo.

O que torna o Cooler Master MM720 interessante é que mesmo com o seu comprimento pequeno, há espaço para descansar todos os dedos. Há espaço para o dedão, anelar e mindinho, algo que outros mouses do mesmo tamanho não costumam ter.

O resultado é estranho. Um mouse que mesmo sendo pequeno em comprimento, comparado com outros, pode ser usado até para a pegada Palm por pessoas com mãos pequenas ou médias, já que há suporte para os dedos e a traseira inclinada ajuda a posicionar e suportar a sua mão.

Esse é o Cooler Master MM720 comparado com o Logitech G203, Glorious Model D-, Glorious Model O Wireless e Razer DeathAdder V2 (todos terão análise em breve, menos o G203).

Como podem ver, seu comprimento é bastante curto, mas a largura e os encaixes para os dedos permitem usar palm, desde que sua mão seja pequena ou média (especificamente 17cm ou abaixo).


Já para a pegada Fingertip, seu baixo comprimento, encaixe para os dedos, baixo peso e excelente deslize  tornam este um excelente modelo de escolha, sendo, na minha opinião como usuário desta pegada, um dos melhores formatos que já usei.

Porém, a pegada que realmente se destaca nesse mouse é a pegada Claw. A “bunda” empinada do MM720 proporciona uma excelente base, enquanto o dedo anelar encaixa perfeitamente no descanso, e os dedos indicador e do meio ficam na ponta do mouse, onde há uma inclinação para baixo para melhor comportar os dedos, auxiliando tanto nos cliques quanto na ergonomia.


Resumidamente, o MM720 tem um formato considerado por muitos (inclusive eu) como “lendário” para Claw, excelente para Fingertip e, mesmo com seu comprimento reduzido, graças ao seu design ergonômico e traseira inclinada, até bom para usar Palm, embora não seja seu foco.

Ele pode parecer estranho nas imagens, mas este formato é tão “clássico” para a comunidade de mouses gamer quanto o formato de mouses da ZOWIE, Microsoft ou Razer.

Mas formato não é tudo em um mouse. Não adianta ele ter um bom formato se usar materiais ruins ou não clicar bem – e nesta parte o Cooler Master MM720 é um gigantesco avanço comparado com o MM710.

O botão esquerdo das duas unidades testadas tem um ótimo clique (não está entre os melhores que já testei, mas é muito bom), não há pre-travel (o botão precisar afundar para clicar) e nem post-travel (o botão continuar afundando depois de clicar).

Já no botão direito, na versão fosca branca, há um mínimo pre-travel (quase nada) e nenhum post-travel. O que é estranho do botão direito na versão fosca branca é que ele é mais “flexível” que o esquerdo. Fazer um pouco de força já faz o plástico contorcer um pouco, enquanto no esquerdo não. Já na versão glossy escura, não há problema algum.

Como já é costume de switches ópticos, eles são um pouco mais “resistentes” do que os switches mecânicos de alguns mouses, especialmente aqueles que possuem sistemas de tensionamento para deixar o clique mais leve (ex: Logitech G203). Ainda assim, longe de ser algo desagradável – são cliques responsivos e leves, até mais leves do que minha primeira unidade do Razer Viper, e nada exagerado como o Elecom M-DUX70BK ou Tesoro Gandiva.

Também aviso ao público que é sempre necessário tomar cuidado com opiniões sobre o “quão duro” os cliques de um mouse são, pois algo que muitas pessoas e reviews não mencionam e nem consideram é que os botões/switches de mouses tendem a ficar mais leves com o tempo e uso. Um mouse com 3 anos de uso terá cliques mais leves do que um modelo do mesmo mouse recém tirado da caixa. O uso intenso faz a resistência dos metais dos switches diminuírem, tornando os cliques mais leves, e para algumas pessoas, mais “agradáveis”.

Um belo exemplo disso são estes dois mouses (abaixo): Logitech G903 e Logitech G900. O da direita possui 3 anos de uso; o da esquerda recém tinha saído da caixa quando tirei a foto. A diferença dos cliques era absurda, o G900 sendo muito mais leve e agradável para mim. Porém, isso não quer dizer que a Logitech piorou os cliques no G903, e sim que eu usei tanto o G900 que a resposta de seus botões mudaram com o tempo.


Logitech G903 (esquerda), Logitech G900 (direita)

Logo, é totalmente injusto comparar, por exemplo, os cliques do MM720 recém tirado da caixa com um Razer DeathAdder Chroma com três anos de uso. “Rigidez” dos cliques é um assunto complicado que deve ser tratado com cuidado para que não sejam tiradas conclusões erradas, e que podem ser afetadas pelo tempo de uso de um mouse.

Cuidado ao lerem opiniões sobre “o quão duro os botões de um mouse são”. Cliques mais rígidos não são sempre algo ruim, fora que os botões de mouses tendem a “amaciar” com o tempo e uso

Já questões de pre-travel e post-travel são problemas bastante reais, notáveis e preocupantes, principalmente em mouses ultraleves. Fico feliz em ver que o Cooler Master MM720 não possui grandes problemas nestes dois aspectos nos botões principais, diferente dos primeiros lotes de seu antecessor, MM710.

Os botões laterais do MM720 são ótimos. Possuem uma boa resposta, bom clique, mínimo pre-travel (o que é bom, para não clicar acidentalmente) e o post-travel só é notável se fizer força demais.

O scroll é extremamente leve e fluído, muito mais do que o Spawn e Xornet II, e é um dos melhores scrolls ópticos que eu já testei em um mouse. Para navegação é excelente, mas pode não agradar quem prefere os scrolls mais “resistentes”

Agora, um botão que possui tanto pre-travel quanto post-travel é o botão do meio (scroll) da versão branca fosca. O pre-travel é justificado, já que pode ser utilizado para que o usuário não pressione o botão acidentalmente ao rolar o scroll, mas em combinação com post-travel isso dá uma sensação de “botão enferrujado”.

O estranho é que o modelo preto glossy não possui problema algum – o pre-travel é menor e não há post-travel algum e a resposta do botão do meio é claramente melhor do que o modelo branco fosco, o que não deveria ocorrer.

Seguindo em frente, vamos à questão dos materiais  usados na construção do mouse. Há dois modelos do Cooler Master MM720 vendidos no mercado: fosco e glossy. E há duas opções de cores para cada um, branco ou escuro.

O que temos aqui são os modelos branco foscoescuro glossy, exatamente o inverso do que eu normalmente compraria, mas são dois mouses extremamente bonitos. Todo o mouse é feito em um único material, fora os botões laterais e as “bordas” ao redor dos botões principais, que são glossy até mesmo no modelo fosco.

Embaixo do mouse, encontramos dois enormes pés para deslize, ambos em PTFE de alta qualidade. Há também um anel de PTFE ao redor do sensor. O deslize do mouse é excelente.

Já o cabo é um estilo paracord, um dos melhores entre cabos OEMs que já testei – extremamente leve, flexível e não é tão “solto” ao ponto de não caber em mouse bungees.

Enfim, o Cooler Master MM720 é um gigantesco avanço em cima do MM710 e tem direito a se autodeclarar o “melhor mouse da Cooler Master. Ele possui uma construção externa bem feita, pés de PTFE de alta qualidade, um ótimo cabo estilo paracord, boa resposta nos botões principais e boa resposta nos botões laterais.

Há como melhorar ele? Sim, um sistema de tensionamento para os botões principais tornaria os cliques ainda melhores. Também deve-se tomar cuidado para manter um controle de qualidade consistente, afim de que não ocorra diferenças entre unidades do mesmo mouse, como há entre a versão branca fosca (botão do meio com péssima resposta) e glossy escura (sem problemas e com cliques levemente melhores) que temos deste mouse.

Nosso MM720 glossy tem uma resposta um pouco melhor em alguns botões do que o MM720 fosco, e isso não deveria ocorrer

É perfeitamente normal em mouses ultraleves que as primeiras unidades produzidas tenham alguns problemas de controle de qualidade, exemplo sendo vários mouses da Glorious, o Razer Viper, diversos mouses da Finalmouse, etc… E o MM720 não é exceção a esta regra. Recebemos uma unidade 100% (a preta glossy) e outra um pouco inferior (a branca fosca).

Agora, resta apenas saber se estes problemas continuarão sendo comuns no futuro, ou se eles serão completamente corrigidos. Só o tempo poderá dizer.

Construção Interna

Por incrível que pareça, o Cooler Master MM720 não possui um peso tão desbalanceado quanto parece pelas imagens. Claro, a frente é a parte mais pesada, mas não chega a ser um exagero como é o Alienware AW510M. A parte onde você coloca seus dedos e segura o mouse é justamente a com maior peso, então não há problema.

Nos componentes internos, vemos coisas familiares e outras novas. Nos botões principais, temos novamente os switches LK Optical, mas agora eles possuem uma ponta laranja ao invés da ponta branca que há no Redragon King Cobra. Eles aparentam ser mais leves e o MM720 possui cliques MUITO melhores do que o King Cobra, embora acredito que em boa parte seja devido à carcaça melhor projetada.

No encoder do scroll, encontramos um componente novo: um encoder óptico da LK Optical. Assim, como todo e qualquer encoder óptico, este possui durabilidade superior a modelos mecânicos, mas normalmente também costuma ter uma precisão menor e fazer mais barulho. Não é o caso desta peça.

De alguma forma, a LK Optical conseguiu “encapsular” todo o mecanismo de um encoder óptico dentro dele mesmo, sem precisar de um arame externo dentro do scroll como há em alguns mouses da Logitech e ZOWIE. Além dele não fazer barulho, a fluidez é absurdamente boa, os estágios são bastante leves e a precisão é boa.

Este é sem dúvidas o melhor encoder óptico que já testei. Realmente acaba parecendo um encoder da TTC bem lubrificado, porém com uma durabilidade muito maior. Fantástico, e muito melhor do que a porcaria da F-Switch que 99% dos ultraleves utilizam.

E nos botões laterais, assim como no botão do meio, encontramos switches HUANO Green, que são switches de alta qualidade.

O Cooler Master MM720 contém muito do “melhor” em termos de componentes internos que temos atualmente. Switches ópticos que foram bem implementados, o melhor codificador óptico que já usei em um mouse, e switches de alta qualidade da HUANO nos botões adicionais.

Isso faz com que o Cooler Master MM720 realmente seja um mouse projetado para durar e é o melhor mouse em construção interna que já analisamos. É literalmente um “modelo de exemplo” para como futuros mouses “topo de linha” devem ser construídos.

Desempenho

O Cooler Master MM720 utiliza o sensor Pixart PMW 3389, o qual atualmente é o segundo melhor sensor disponível comercialmente, atrás apenas do 3370 e obviamente de alguns sensores exclusivos como o 3399. Na prática, está se tornando cada vez mais difícil notar diferenças entre sensores topo de linha, as principais diferenças sendo apenas na questão de LOD (lift off distance, altura na qual o mouse para de rastrear) e na questão de consumo de energia, o que é irrelevante para um mouse com fio.

Hoje em dia, questões como integridade da estrutura, deslize, resposta dos botões, durabilidade dos componentes e outros aspectos são bem mais importantes. Um bom mouse com 3360 (ex: Glorious Model D) é muito melhor do que um mouse “mais ou menos” com 3389 (Alienware AW510M).

Sensores são importantes, mas do 3360 pra cima outros aspectos do mouse se tornam mais relevantes

Mas enfim, como é de se esperar do Pixart PWM 3389, não há problema algum no teste de aceleração:

E também não há problemas no teste de consistência. É normal de alguns sensores apresentarem contagens fora das linhas e em direções opostas – não há nada de errado nisso.

Chegando agora ao software, o da Cooler Master é um dos poucos que se “escala” de acordo com a resolução do monitor, o que é algo bom, mas também acaba fazendo com que fique estranho nas imagens aqui no site. A fonte fica parecendo pequena, enquanto, na verdade, não é. Por isso, vou “recortar” algumas das principais seções dele para mostrar os recursos.

Na primeira tela, temos a configuração de botões, onde podemos trocar as funções de botões para diversas outras funcionalidades – desde botões do mouse, botões do teclado (e é possível definir combinações), colocar uma das macros (que devem ser configuradas antes na aba de macros), multimídia, rapidfire (repetir um botão rapidamente), trocar os perfis do mouse, trocar as DPIs do mouse ou ligar/desligar o sensor.

Agora, uma função extremamente interessante do Cooler Master MM720, e sinceramente a melhor deste software, é a função combo.

O que a Cooler Master fez de diferente de outras marcas é que o botão “combo” não perde sua função primária. Se eu apertar o botão do meio, ele vai reagir como botão do meio, mas se eu apertar ele junto com algum outro botão, este outro botão terá alguma outra função.

Em concorrentes, você precisa configurar um botão exclusivamente para esta função, ou seja, o botão do meio deixaria de funcionar como a função “botão do meio” se você tivesse configurado ele como “combo”. Normalmente, em mouses da Logitech, Razer ou Roccat, você configura essa função para o botão lateral traseiro (voltar), mas muitas pessoas não gostam disso, pois o botão deixa de funcionar como “voltar”.

O botão que eu configurar para o Razer Hypershift no Basilisk Ultimate vai funcionar apenas para esta função e nada mais.

Já no Cooler Master MM720 isso não acontece. O botão do meio continua funcionando normalmente, mas também funciona como a função “combo” ao mesmo tempo. Uma ideia simples, mas genial, e que espero que mais empresas copiem no futuro.

Prosseguindo, temos a aba de “performance”, onde o nível de configuração do MM720 é simplesmente absurdo:

Esta é a lista das funções que podem ser feitas:

  • Configurar angle-snapping (correção de trajetória)
  • Configurar o LOD (lift off distance), caso você prefira um LOD menor ou estiver tendo problemas com superfície
  • Calibrar o sensor para a superfície, para ter o LOD ideal para ela
  • Ajustar o Button Response Time, atraso de resposta dos botões
  • Ajustar a sensibilidade do cursor no Windows
  • Ajustar as 7 DPIs de cada um dos perfis do mouse
  • Ajustar as DPIs separadamente em X (horizontal) e Y (vertical)
  • Ajustar o ângulo de rastreio

Todas estas opções são boas, mas o que não faz sentido para mim é ver a opção de Button Response Time neste mouse. Essa opção faz total sentido no MM710 e MM830, onde pode ajudar usuários a terem o tempo de resposta que querem, ou então possivelmente resolver o problema de “double-click” caso aconteça, aumentando este atraso.

Mas este é um mouse com switches ópticos – eles já são por natureza à prova de double-click. Não há razão para este valor ser ajustável e ele já deveria, por padrão, estar no valor mínimo possível – abaixo de 4ms inclusive. Peço à Cooler Master que removam esta opção e coloquem este valor no mínimo possível para este mouse, caso contrário usuários não estarão tirando proveito de uma das vantagens de switches ópticos, que é o menor tempo de resposta.

Prosseguindo, temos a aba de iluminação, onde há alguns efeitos de iluminação simples:

A aba de macros, igualmente simples

Não há como definir para que macros rodem X vezes e não há como editar as teclas/funções ou a ordem delas depois de gravadas (apenas pode-se editar o atraso). Além disso, o sistema de macros não é capaz de reproduzir movimentos do cursor do mouse.

Ele será capaz de fazer macros simples e algumas intermediárias, que é o que a maioria das pessoas vai fazer, mas quem está atrás de um mouse com um sistema de macros avançado deve procurar mouses da Corsair, Logitech ou Razer.

E, por último, temos a aba de perfis, onde há cinco opções diferentes que ficam salvas na memória interna do mouse, sendo que é possível ter configurações totalmente diferentes em termos de macros, desempenho, configuração de botões e até efeitos de iluminação entre cada um destes:

Atualmente o Cooler Master MM720 não possui suporte ao software Project Aurora, mas acredito que seja apenas questão de tempo.

Enfim, o Cooler Master MM720 possui um software interessante, com alguns recursos extremamente bem planejados (combo) e outros nem tanto (button response time em um mouse com switches ópticos!) e ele possui uma quantia absurda de memória interna, o que permite cinco perfis internos com configurações totalmente diferentes entre cada um deles.

Ele é um bom software, mas poderia ser ainda melhor corrigindo alguns erros e melhorando o sistema de macros com algumas opções a mais.

Conclusão

O Cooler Master MM720 é um excelente exemplo de “modernização” de um design clássico de mouses, mantendo o formato do Spawn/Xornet, porém atualizando com o melhor que há em termos de tecnologia de ponta. Switches ópitcos, sensor topo de linha Pixart PAW 3389, um ótimo cabo estilo paracord, o melhor encoder óptico de scroll que já usei em um mouse, o recurso combo foi muito bem implementado, pés de PTFE de alta qualidade e e uma estrutura com peso reduzido.

Internamente, o MM720 é o melhor mouse que já analisamos

Seus antecessores já foram alguns dos mouses mais recomendados para usuários das pegadas Claw e Fingertip, e com esta atualização certamente voltará a ser uma das principais recomendações para quem quer um mouse topo de linha para estas pegadas.

Quando chegamos ao preço, há o valor de US$ 50,00, o qual é bastante justo para um mouse com todos os recursos que ele possui. Não é um mouse “custo x benefício”, mas justifica muito bem este valor.

Já no Brasil, o Cooler Master MM720 está na faixa dos R$ 400, o que é um valor “normal” para mouses ultraleves. Não é um preço exagerado, como o dos mouses da Xtrfy, por exemplo, mas não é uma opção “CxB” como o Sharkoon Light 200.

Ainda assim, considerando seu nível de qualidade e o mercado atual, ele vale esse valor.

Cooler Master MM720 Preto Fosco
Cooler Master MM720 Preto Glossy
Cooler Master MM720 Branco Fosco
Cooler Master MM720 Branco Glossy

Porém, nota-se que há um pequeno problema de controle de qualidade em uma das duas versões que recebi. O botão do meio da unidade branca fosca que eu recebi, infelizmente, possui uma resposta desagradável, ao ponto de parecer “enferrujado” de tanto pre-travel e post-travel que o mesmo possui. Já na versão escura glossy, o mesmo não ocorre.

Agora, se é apenas esta unidade ou se mais usuários terão este problema, é algo que eu não sei.

Questões como esta são comuns em mouses ultraleves no lançamento, por isso eu sempre deixo a seguinte mensagem quando faço reviews de mouses deste tipo:

Esperem por relatos de usuários antes de comprar mouses ultraleves no lançamento, ou então comprem alguns meses após o lançamento, quando problemas conhecidos já estarão resolvidos (e o preço estará menor)

O Cooler Master MM720 é um mouse excelente, mas se vale a pena arriscar no lançamento para ganhar os grips adicionais (que vão custar R$ 40~50 da Aliexpress daqui algum tempo) ou se é melhor esperar algum tempo até que qualquer possível problema de controle de qualidade seja resolvido, é algo que eu deixo para os leitores decidirem.

E, claro, sempre há a possibilidade de você comprar o mouse, verificar se os botões estão 100%, e se não estiverem, devolver dentro dos 7 dias da compra, o que é um direito do consumidor.

Este mouse tem algumas falhas, mas são coisas que o tempo pode resolver, e após resolvido isto, sua nota pode aumentar para o selo diamante.

Prós

Disponível em diferentes cores e acabamentos

Encoder de scroll óptico, com altíssima durabilidade

Excelente construção externa (especialmente no modelo preto glossy)

Excelente construção interna, a melhor entre todos os mouses que já analisamos

Sensor topo de linha Pixart PAW 3389

Switches ópticos à prova de double-click

Contras

Seu formato é um tanto “ame ou odeie”

Software precisa de algumas melhorias

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