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PC Games

ANÁLISE: Galax GeForce GTX 1650 EX 1-Click OC

Recebemos mais um modelo da recém lançada GeForce GTX 1650, sempre com seus 4GB, é uma placa do segmento de entrada da Nvidia e é a continuidade do line-up que vem sendo expandido desde a introdução das GTX 1660 Ti e 1660. Diferente dos modelos RTXs, os modelos GTXs dessa nova geração usam a microarquitetura Turing, porém deixam de fora as novas porções de hardware como os núcleos tensores e RT, fazendo com que essa placa não seja compatível com recursos como o DLSS e não seja acelerada para o Ray Tracing.

Site oficial da Galax GeForce GTX 1650 EX

A GTX 1650 foi lançada com o preço sugerido de US$ 149, enquanto no Brasil a Nvidia anunciou que a placa deve custar por volta de R$ 930 inicialmente. Isso coloca a placa em um patamar de preço acima do praticado em rivais como a RX 570 e bem próximo do cobrado na RX 580 4GB, em promoções. Dentro do line-up da própria Nvidia há “bastante chão” separando ela da GTX 1660, que vem sendo vendida por R$ 1.3 mil. Esse modelo da Galax chegou  a aparecer com um preço mais competitivo já no lançamento, custando na casa dos R$ 890, algo que tem potencial de ficar mais interessante ao longo do tempo.

Comparada a GTX 1660 há grandes reduções nas especificações. Enquanto ambas usam os 12nm FinFET e a microarquitetura Turing, a 1660 conta com 1408 núcleos CUDA, enquanto a GTX 1650 tem essa contagem reduzida para 896. A memória também é mais restrita, com um total de 4GB de memória GDDR5.

Um pouco mais barata

Diferente do primeiro modelo que testamos com o chip GTX 1650, o modelo mais “parrudo” da Gigabyte, esse modelo da Galax além de ser mais econômico também é menos exigente em requerimentos, não precisando de nenhum cabo adicional de energia e tirando toda a energia do slot PCIe. Com essas características, esse modelo parece bem mais condizente com o conceito de uma placa de vídeo de entrada. Vamos ver como ela se comporta no decorrer da análise!

Especificações da placa
Começamos pelas especificações da placa comparada com outros modelos:

Galax GeForce GTX 1650 EX 1-Click OC

Galax GeForce GTX 1650 EX 1-Click OC

NVIDIA GeForce GTX 1650

NVIDIA GeForce GTX 1650

NVIDIA GeForce GTX 1660

NVIDIA GeForce GTX 1660

NVIDIA GeForce GTX 1060 6GB

NVIDIA GeForce GTX 1060 6GB

AMD Radeon RX 570

AMD Radeon RX 570

Comparativo

Preço de Lançamento
Preço de Lançamento
US$149,00 17/04/2019
US$149,00 17/04/2019
US$219,00 14/03/2019
US$299,00 19/07/2016
US$170,00 18/04/2017
Preço Atualizado
Preço Atualizado
R$890,00 26/04/2019
Comprar
R$1.449,90 12/07/2022
Comprar
R$1.230,00 26/04/2019
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R$860,00 30/12/2019
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R$650,00 14/06/2019
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Especificações da GPU

Processo de fabricação
Processo de fabricação 12nm 12nm 12nm 16nm FinFET 14nm FinFET
PCI-Express bus
PCI-Express bus 3.0 x16 3.0 3.0
Chip
Chip Turing TU117 Turing TU117 Turing TU116 Pascal GP106 Polaris 20 (Ellesmere XL)
Clock do GPU
Clock do GPU 1485 MHz 1485 MHz 1530 MHz 1506 MHz 1168 MHz
Clock do GPU (Turbo)
Clock do GPU (Turbo) 1680 MHz 1665 MHz 1785 MHz 1708 MHz 1244 MHz

Especificações das Memórias

Tecnologia da RAM
Tecnologia da RAM GDDR5 GDDR5 GDDR5 GDDR5 GDDR5
Interface de largura de BUS
Interface de largura de BUS 128 bit 128 bit 192 bit 192 bit 256 bit
Quantidade de RAM
Quantidade de RAM 4GB 4GB 6GB 6GB 4GB
Clock das memórias
Clock das memórias 2000 MHz 2000 MHz 2000 MHz 2002 MHz 1750 MHz
Clock efetivo das memórias
Clock efetivo das memórias
Largura de banda
Largura de banda 128 GB/s 128 GB/s 192 GB/s 192.2 GB/s 224 GB/s

Características Gerais

Shading Units
Shading Units 896 896 1408 1280 2048
TMUs
TMUs 56 56 88 80 128
ROPs
ROPs 32 32 48 48 32
Pixel Rate
Pixel Rate 53.76 GPixel/s 53.28 GPixel/s 85.68 GPixel/s 72.3 GPixel/s 39.81 GPixel/s
Texture Rate
Texture Rate 94.08 GTexel/s 93.24 GTexel/s 157.1 GTexel/s 120.5 GTexel/s 159.2 GTexel/s
Performance de pontos flutuantes FP16
Performance de pontos flutuantes FP16 6.021 TFLOPS 5.967 TFLOPS 5.027 TFLOPS 3.855 TFLOPS 5.095 TFLOPS

Design

Tipo de Slot
Tipo de Slot Dual-slot Dual-slot Dual-slot Dual-slot Dual-slot
Suporte à combinação de placas
Suporte à combinação de placas SEM SUPORTE NÃO SEM SUPORTE Sem suporte Até quatro placas
Pinos de alimentação
Pinos de alimentação NÃO PRECISA NÃO PRECISA 1x 8 pinos 1x 6 pinos 1x 6 pinos
Comprimento da placa
Comprimento da placa 196 mm 229 mm 229 mm 250 mm 241 mm
TDP
TDP 75 W 75 W 120 W 120 W 120 W
Fonte recomendada
Fonte recomendada 300 W 300 W 450 W 400 W 450 W
Conexões de vídeo
Conexões de vídeo 1x DisplayPort 1.4, 1x HDMI 2.0B, 1x DVI 1x DisplayPort 1.4, 1x HDMI 2.0B, 1x DVI 1x DisplayPort 1.4, 1x HDMI 2.0B, 1x DVI 3x DisplayPort 1.4, 1x HDMI 2.0B, 1xDVI 1xHDMI 2.0b, 3xDisplayPort 1.4, 1x DVI

Recursos

DirectX
DirectX 12.1 12.1 12.1 12.0 12.0
OpenCL
OpenCL 1.2 1.2 1.2 1.2 2.2
OpenGL
OpenGL 4.6 4.6 4.6 4.5 4.5
Shader
Shader 6.2 6.2 6.2 5.0 5.0

Extras

Extras
Extras

A Turing série 16

As placas da série 16, como a GTX 1660 e 1660 Ti são equipadas com a microarquitetura Turing, porém o TU116 utilizado possui alguns cortes comparados aos presentes nas RTXs. A principal perda são as duas estruturas introduzidas na série 20: os núcleos RT e núcleos tensores, que não estão habilitados no TU116.

Isso não quer dizer que essa linha de placa ficou sem os benefícios de novas tecnologias. A microarquitetura Turing também possui outros méritos que vão além do núcleos RT e tensores. A primeira é uma nova capacidade: o chip foi reestruturado para conseguir fazer de forma concomitante cálculos de ponto flutuante e integrais. Com isso placas baseadas nessa tecnologia conseguem reduzir o número de instruções necessárias para realizar um processamento e, por consequência, entregam mais desempenho.

Outro ponto crucial para a evolução desses novos modelos é o Variable Rate Shading (VRS), algo que fica como “fator variável de shading” em uma tradução livre. Através da identificação dos objetos e dos movimentos da cena, a placa de vídeo consegue determinar as diferentes regiões de uma cena e até mesmo entender objetos presentes nela e adaptar a carga de trabalho que irá aplicar. De forma inteligente a placa aplica encurta o processo de shading nas partes da cena que não importam, e o impacto na qualidade da imagem é pouco perceptível.

Mais uma novidade das Turing que não fica de fora nem nessas implantações mais “econômicas” é a arquitetura de cache unificada. Ela une memória compartilhada, L1 e cache de texturas, algo que melhora o gerenciamento e recursos e resulta em 4x mais largura de banda por TPC na comparação com placas baseadas em Pascal.

Essas otimizações da nova microarquitetura tem impacto principalmente em games mais recentes, de acordo com a Nvidia, pois são softwares que fazem melhor uso dessas novas capacidades e recursos das placas, com destaque para títulos como Wolfenstein 2, Call of Duty Black Ops 4 e Shadow of the Tomb Raider.

 


Fotos

Abaixo uma série de fotos da placa, em se tratando de design e características, modelo considerado ideal para esse perfil de produto, não é grande de mais, mas traz um cooler com 2 FANs, mas como principal destaque não precisa de alimentador de energia como o modelo referência, algumas empresas “teimam” em adicionar e acabam com um dos pontos positivos da placa que é justamente não precisar.

Abaixo temos 3 placas lado a lado, a PowerColor RX 570 Red Devil, que está entre os melhores modelos com esse GPU, a placa analisada e uma GTX 1060 de 3GB da PNY. Além do tamanho das placas e diferença de projetos do sistema de cooler, reparamos que a 1650 é a única sem alimentador de energia, diferente do modelo da Gigabyte que analisamos, que possui um conector de 6 pinos.

 


Sistema utilizado


Utilizamos uma máquina topo de linha baseada em uma mainboard Gigabyte Z390 Aorus Xtreme com processador Intel Core i9-9900K e 16GB de memórias através de 2 módulos de 8GB em dual-channel e frequência de 3200MHz. A ideia é evitar que o sistema seja um limitador para o desempenho das placas de vídeo testadas.

Abaixo algumas fotos da placa instalada no sistema utilizado para os testes:

Mais abaixo, os detalhes da máquina, sistema operacional, drivers e softwares/games utilizados nos testes, também um vídeo mostrando a máquina de review utilizado em todos os testes de placas de vídeo:

Máquina utilizada nos testes:
– Processador Intel Core i9-9900K – Análise
– Placa-mãe Gigabyte Z390 Aorus Xtreme – Site oficial
– Kit de memórias G.SKILL TridentZ Royal 2x8GB 3200MHz – Site oficial
– SSD HyperX Fury RGB SSD – Análise
– SSD WD Black M.2 NVMe 1TB – Análise
– Sistema de refrigeração liquida Cougar Helor 360 – Site oficial
– Fonte de energia Cougar CMX 1000W – Site oficial
– Gabinete Cougar Conquer – Site oficial
– Monitor Samsung U28E590D 4K 60Hz – Site oficial

YouTube video

Sistema Operacional e Drivers:
– Windows 10 Pro 64 Bits
– NVIDIA GeForce 430.xx

Aplicativos/Games:
– V-Ray Benchmark (aplicativo de renderização)
– 3DMark (Fire Strike Ultra 4K DX11 / Time Spy Default DX12)
– Assassin´s Creed Odyssey (DX11)
– Battlefield V (DX12)
– Forza Horizon 4 (DX12)
– Metro Exodus (DX12)
– Resident Evil 2 Remake (DX11)
– Shadow of Tomb Raider (DX12)
– The Division (DX12)

GPU-Z
Abaixo a tela principal do GPU-Z mostrando algumas das principais características técnicas da placa. Vale ressaltar que o GPU-Z ainda não foi atualizado trazendo todas as informações corretas das GTX 1650, assim que isso acontecer, atualizamos essa tela.


Overclock

As Turing vem trazendo as frequências para a casa dos 2000 MHz, essa GTX 1650 da Galax traz um leve overclock de fábrica, mas mesmo sem nenhum conector de energia conseguiu um bom ganho nas frequências se mantendo estável, sem aumento considerável de temperaturas, também.

Subimos o clock do GPU em 115MHz e as memórias em 1.6GHz, o que na pratica deve trazer um ganho interessante, sempre considerando que não fizemos nenhuma modificação de tensão, nesse caso sequer aumentamos o power limit já que o afterburner não libera essa opção para essa placa.

 


Consumo de energia


Também fizemos testes de consumo de energia com todas as placas comparadas. Todos os testes foram feitos em cima da máquina utilizada na análise, o que dá a noção exata do que cada VGA consome. Vale destacar que o valor é o consumo total da máquina e não apenas da placa de vídeo. Dessa forma, comparações com testes de outros sites podem dar resultados bem diferentes.

Para o teste de carga, rodamos o 3DMark – aplicativo que exige um pouco mais do sistema e da placa de vídeo do que grande maioria dos games.

OBS.: No teste rodando o aplicativo 3DMark, consideramos 10W como margem de erro, devido a variação que acontece testando uma mesma placa.


Temperatura


Iniciamos nossa bateria de testes com um critério muito importante: a temperatura do chip, tanto em modo ocioso como em uso contínuo.

É importante destacar que algumas placas possuem sistema que desliga os fans quando a GPU não está sendo exigida, como ao executar tarefas simples do Windows ou mesmo games mais simples. Por isso, existem temperaturas consideravelmente acima de alguns modelos nessa situação, mas que na prática não comprometem a placa. De acordo com as fabricantes, esse recurso aumenta o tempo de vida útil além de consumir menos energia. Sendo assim, podem existir diferenças grandes na temperatura do modo ocioso, o que não caracteriza uma placa ruim caso a temperatura seja alta.

Por que a placa ficou com temperatura menor quando overclockada?
Essa é uma situação normal nas placas atuais. A rotação do FAN (ou dos FANs, dependendo o modelo) fica mais rápida e consequentemente fazem o GPU resfriar mais rapidamente, em alguns casos com temperatura menor do que em situação normal.

Por que a placa com sistema de cooler referência tem temperatura em modo ocioso menor que uma placa com cooler teoricamente melhor?
Porque placas de vídeo atuais com projetos de cooler melhores tendem a desligar os FANs quando a temperatura fica abaixo de números como 40, 45 ou mesmo 50 graus, assim quando os FANs ficam desligados a tendência é que a GPU não baixe a temperatura mais do que o limite que desliga os FANs.

Primeiro vamos ao teste das placas com o sistema em modo ocioso:

Para o teste da placa em uso, medimos o pico de temperatura durante os testes do 3DMark rodando em modo contínuo.

OBS.: As temperaturas podem variar bastante de acordo com a região do país, sistema onde a placa está instalada e teste utilizado.


V-Ray
O teste V-Ray Benchmark utilizado consiste no resultado de renderização com uso do GPU, um bom teste para ver como as placas podem ajudar a diminuir o tempo de trabalho em aplicações gráficas. Quanto menor for, melhor é o desempenho.


3DMark


Começamos pelos testes sintéticos, utilizando aplicativos específicos para medir o desempenho das placas.

3DMark
Rodamos a versão mais recente do aplicativo da Futuremark com dois testes, o Fire Strike em modo Ultra 4K e o Time Spy em modo normal baseado em API DirectX 12. Abaixo, os resultados:

Abaixo o novo teste Time Spy que roda sobre a API DirectX 12:


Testes em games


Agora vamos ao que realmente importa: os testes de desempenho em alguns dos principais games do mercado.

Para ajudar a entender os gráficos a seguir: acima de 60fps é o ideal para monitores que operam nessa frequência. Quanto mais próximo dos 30fps, pior vai ficando a fluidez e, abaixo dos 30, o jogo começa a ficar “não jogável”


Assassin´s Creed Odyssey
O game de mundo aberto da Ubisoft é muito exigente no hardware, tanto na complexidade das cidades e seu estresse para o processador quanto os detalhes dos modelos e sua carga na placa de vídeo. Em geral, esse é um game que beneficia bastante as placas GeForce, penalizando bastante as placas Radeon mesmo meses após o lançamento e a chegada de novos drivers.


Battlefield V
O game desenvolvido pela DICE segue como uma referência de qualidade gráfica, operando tanto na API DirectX 12 quando 11. O jogo também se tornou um marco nos games para PC ao ser o primeiro a introduzir a técnica de Ray Tracing híbrido da Nvidia através das placas RTX.


Forza Horzion 4
O game exclusivo da Microsoft se destaca pelo excelente uso da api DirectX 12, entregando altos níveis de desempenho em hardware potentes e bons resultados mesmo em hardwares mais limitados.


Metro Exodus
Novamente a franquia Metro é responsável por introduzir um game com novos níveis de exigência para o hardware. Com gráficos capazes de “entortar” placas de vídeo, o jogo da 2A Games também se destaca por introduzir tecnologias como o Ray Tracing e o DLSS, recursos exclusivos da linha GeForce RTX.


Resident Evil 2 Remake
O remake do grande clássico de terror trouxe uma excelente repaginada no visual do game, com grande destaque para a qualidade gráfica e um nível alto de exigência quando o assunto é memória de vídeo. 


Shadow of Tomb Raider
O mais recente game da franquia da Lara Croft, Shadow of Tomb Raider traz ótimos gráficos, prometendo muito das placas de vídeo, mesmo os modelos de alta performance. O game também tem suporte a DirectX 12 e será um dos primeiros a suportar a tecnologia Ray Tracing.


Tom Clancy's The Division
O game da Ubisoft é uma proposta bastante ambiciosa de criar uma Nova Iorque “viva” em partidas com multiplayer totalmente online. The Division usa um motor gráfico próprio desenvolvido pela Ubisoft Massive, e precisa lidar com cenários complexos e grandes quantidades de partículas na tela, com destaque para a neve que ocasionalmente cai em alguns momentos. Com suporte a DX12 adicionado posteriormente, utilizamos essa API para nossa bateria de testes.

Enquanto a Gigabyte GTX 1650 Gaming OC sofria de algumas questões contraditórias óbvias, afinal era uma placa “high-end” de um chip de entrada, esse modelo da Galax faz muito mais sentido dentro da proposta da GTX 1650 de ser uma placa gamer de entrada. Ela é mais modesta em alimentação e resfriamento, mas em contrapartida entrega um produto mais acessível e coerente com o objetivo da linha 50 das GeForces.

{quote}A Galax EX é uma placa bem condizente com a
proposta do chip GTX 1650: ser um bom produto de entrada{/quote}

Porém as reduções não trouxeram mudanças grandes na performance comparado ao modelo mais parrudo da Gigabyte que testamos. Na maioria dos cenários temos variações inferiores a 5%, o que significa que na prática tanto o modelo Gaming OC quanto esse entregam a mesma experiência, com a vantagem que o modelo da Galax até dispensa um conector de energia, o que torna ela ainda mais compatível com praticamente qualquer PC e a fonte que ele possuir. Apesar de ser mais modesto no sistema de resfriamento, devido a grande eficiência do chip GTX 1650 mesmo com overclock essa placa sobrou para lidar com o aquecimento dessa GPU, atingindo meros 60ºC mesmo com overclock, um resultado mais que excelente.

{quote}Mesmo sem um conector de energia adicional ou um resfriamento
mais parrudo não houve impacto notável na performance dessa placa{/quote}

Observando o ganho de geração, principalmente vendo a realidade da série GTX 1050, esse é um upgrade excelente. Além dos 4GB darem muito mais margem que os já exprimidos 2GB ou até 3GB da geração anterior (e que foram problemas no episódio do PC Baratinho com a Devil May Cry 5), a performance 30% superior tira os jogos do nível FullHD na qualidade Baixa ou Média para o FullHD Alta ou Médio, dependendo do caso. Reparem nos benchmarks os resultados da 1050 com seus 2GB de RAM, comprometendo seu desempenho em praticamente toda nossa nova bateria de testes devido a alta qualidade usada nos testes.

Essa placa é eficiente para o FullHD, com baixo consumo e aquecimento

Mas, como já devem ter percebido pelo número de menções ao PC Baratinho, essa placa tem que se encaixar em um segmento de entrada para fazer sentido, e ela não faz isso. Seu preço anunciado para o Brasil de R$ 930 faz ela “beliscar” no segmento intermediário, custando mais caro que a RX 570, uma placa mais competente que ela e que vem aparecendo por preços impressionantes, e até passa raspando em na RX 580, que aparece abaixo dos R$ 1 mil com frequência e que empurra folgados 30% mais desempenho que ela. Estamos falando de um gasto inferior a 100 reais para deixar de configurar os games no médio ou alto para jogar um competente alto ou ultra, ou pior, PAGAR MENOS e ter mais desempenho com a RX 570.

Seu preço torna a disputa com as Radeons RX 570 e 580 totalmente inviável

O nosso overclock conseguiu extrair mais desempenho adicional comparado ao que tivemos com o modelo Gaming OC da Gigabyte, mas isso já era esperado. Como a primeira placa que testamos já veio com um OC mais agressivo de fábrica, é natural que a margem para subir as frequências é menor, enquanto a placa mais modesta da Galax, mesmo sem um conector de energia adicional, mostrou que chega com mais margem para ganhar performance com o aumento das frequências. Em geral tivemos um ganho de performance de 12% na maioria dos testes, um incremento de desempenho respeitável e que manteve a estabilidade e temperaturas sob controle.

A GeForce GTX 1650 mantém os méritos da linha 50 de placas com baixo consumo e aquecimento, e vários dos modelos vão ser aquele “upgrade fácil”, sem precisar colocar uma fonte mais potente dá para dar performance para games a um PC que antes não servia para isso, mas não tem como recomendar esse produto com o preço nesse nível. Mesmo sendo “mais chatinha” na parte de alimentação, a RX 570 aparece por preços tão inferiores aos 930 reais cobrados na GTX 1650 que dá para fazer a aquisição de uma fonte dentro dessa diferença de preço. A GTX 1650 tem alto potencial de ser uma excelente placa de entrada e um upgrade viável para a maioria dos computadores, mas vai precisar de um preço bem mais amistoso que esse para se tornar realmente uma opção. Vale destacar também que esse modelo analisado já chegou custando R$890, quem sabe daqui a algumas semanas não fique com preço mais atrativo e ai sim se torno uma opção mais interessante.

Prós

Baixo consumo e aquecimento

Otimizações da nova microarquitetura Turing

Boa margem para overclock

Silenciosa mesmo em alta performance

Baixos requisitos de fonte e dispensa cabo de alimentação de energia

Contras

Preço no patamar de placas bem melhores que ela

Placa de entrada com preço de intermediária

Sem suporte a novos recursos como DLSS e Ray Tracing

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