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PC Games

ANÁLISE: Corsair Scimitar PRO RGB

Primeiro de tudo, fazer análise de mouses para MMORPG é mais complicado do que mouses convencionais para jogos. A razão? Aspectos como o peso e sensor utilizado, não são tão importantes quanto em outros mouses.

Claro, é necessário um sensor razoável, mas nesta categoria o sensor deixa de ser um dos aspectos mais importantes, é melhor um mouse com botões laterais bem projetados e um bom software tendo um sensor de entrada AVAGO 3050, do que um mouse com botões laterais “mais ou menos” e um sensor topo de linha Pixart PMW 3360.

Para mouses desta categoria, sensor só se torna um problema quando deixa de funcionar, o que ironicamente é um problema que pode acontecer com sensores da família Philips Twin Eye, a qual é utilizada pelos modelos antigos da linha Razer Naga, menos o novo Trinity.

O ponto chave de mouses para MMORPG é sua usabilidade e se isto não for bem implementado, o resto pouco importa.

O ponto chave de mouses para MMORPG, é sua usabilidade

Outra característica comum de mouses para MMORPG, é serem pesados. Devido à presença de mais botões e componentes que mouses comuns, mouses para MMORPG acabam sendo mais pesados, e algumas empresas aumentam ainda mais este peso acrescentando chumbos no interior do mouse, seja para balancear o peso do mouse ou para dar uma “impressão” de que seja bem construído.


Foto por com4nche @ Logitech Community

O peso é a principal razão para jogadores de FPS evitarem estes tipos de mouse, mas há quem utilize mesmo assim, embora não seja recomendável.

Então, o que realmente é importante para um mouse para MMORPG é:

  1. A usabilidade de seus botões laterais (subjetivo)
  2. Seu conforto/ergonomia (subjetivo)
  3. Seu software e configurações disponíveis

E a experiência que uma pessoa pode ter com um mouse deste tipo, pode variar drasticamente, eu não tenho medo de dizer que o Logitech G600 foi na minha opinião um dos piores mouse desta categoria que já usei (o pior foi o Redragon Samsara), devido ao seu peso, formato estranho e especialmente pelo estilo dos botões laterais, os quais eu considero “horríveis” comparados a concorrentes como o Corsair Scimitar e Razer Naga/Naga 2014/Naga Trinity.

Mas, há outras pessoas que amam o Logitech G600 e o defendem com unhas e dentes. Quem está certo, eu ou esta outra pessoa? Ambos. Por isso que eu gosto muito da proposta do Razer Naga Trinity, oferecendo escolhas de laterais diferentes e se adaptando à utilização do usuário.

E esta é uma das características que fazem eu considerar o Razer Naga Trinity o “melhor mouse para MMORPG do mercado”, além dos botões laterais com excelente resposta, a ótima interface do software e o sensor não ter os problemas que os Philips Twin Eye de seus antecessores apresentavam. Pena que custa na faixa dos R$ 600.

Mas chega de falar de outros mouses, vamos começar a análise do Corsair Scimitar PRO RGB:

Construção Externa

Pesando 122 gramas sem o cabo (147 gramas com o cabo), o Corsair Scimitar PRO RGB é um mouse um pouco pesado, e o mais impressionante é que não há pesos adicionais escondidos no seu interior, todo este peso é devido às peças adicionais de seu teclado lateral e devido à construção plástica reforçada do mesmo. Para referência, maioria dos mouses gamer do mercado ficam na faixa dos 90~110 gramas sem o cabo.

Sobre pegadas, o Corsair Scimitar PRO RGB encaixa muito bem para a pegada Palm, mesmo se você tiver mãos grandes

A pegada Claw fica perfeita:

E a pegada Fingertip pode ser usada, desde que você não tenha problemas com mouses pesados. Se tiver, não compre nenhum mouse para MMORPG.

O Corsair Scimitar é bastante variado em seu acabamento. No topo e em maior parte de seu corpo há um acabamento em plástico fosco emborrachado, parece ser uma borracha melhor do que a vista em mouses mais baratos, mas já demonstra algumas marcas de uso. Não sei se ela começará a “derreter” com o tempo, e quanto tempo isto irá levar, mas é fato que poderiam ter usado algo diferente, tal como o acabamento plástico do concorrente Razer DeathAdder Elite.

O site S-Config postou em Maio de 2018 um tutorial da troca do cabo de um Corsair Scimitar do modelo antigo, e como podemos ver na imagem, parece haver desgaste, mesmo o mouse supostamente tendo sido pouco usado em um ano.


Foto por S-Config.com

Não duvido que outros mouses fiquem assim, mas não tenho como provar, pode depender de diversos fatores, desde a questão de suor e ácido úrico nos dedos do usuário, higiene, uso de produtos de limpeza para limpar o mouse, quantas horas por dia é utilizado, etc…

Mas, o fato é que a Corsair poderia ter usado um acabamento melhor, e o concorrente Razer Naga Trinity possui um acabamento melhor.

Nos botões de DPI e no encaixe do LED lateral, há um acabamento glossy, enquanto que no descanso para o dedo anelar e mindinho, há um acabamento emborrachado texturizado.

Este acabamento é bastante estranho ao tato e algumas pessoas podem não gostar dele, eu mesmo levei algumas semanas para acostumar. Após acostumado, há poucas vantagens nele, certamente é útil quando o usuário levanta bastante o mouse para reajustar sua posição, mas para quem não faz tanto isso, pode até ser desagradável.

Na parte inferior do mouse encontramos quatro pés de teflon com tamanho e formatos bastante variados:

Nas primeiras semanas de uso deste mouse, notei bastante atrito entre ele e o meu mousepad GFallen Pantera, mas isto acabou diminuindo com o tempo. Não tenho certeza se alguma das partes plásticas estavam tendo atrito ou se seria algum teflon mal cortado, mas nas duas semanas isto realmente me deixou encucado.

Entrei em contato com outras pessoas que possuem o mesmo mouse e não ouvi reclamações sobre isto.

O cabo do Corsair Scimitar PRO RGB é em nylon e não se destaca. Não é um dos piores cabos que já usei, mas também não é dos melhores (nesta parte a Razer e Roccat ganham) e vejo que algumas pessoas podem se sentir incomodadas com ele, então é aconselhável usar um cable holder em conjunto com o mouse.

Os botões laterais do Corsair Scimitar são retos, lembrando muito a resposta e usabilidade de botões de celulares antigos (aquele Nokia que está em uma gaveta e que será encontrado em perfeito estado por arqueólogos em 3032), pois assim como eles, é um pequeno teclado de membrana com domes de metal.

Este teclado pode ser ajustado para a posição que você achar mais confortável ao seu dedão, sendo possível deslizar ele após liberar o pequeno parafuso Torx embaixo do mouse:

Há um entalhe na tecla 5 e cada coluna de botões possui uma textura diferente, então é fácil memorizar cada uma e com um pouco de cuidado, você não irá pressionar nenhum botão errado ou acidentalmente.

Porém, um problema que eu tenho, é que meu dedão é deformado e possui um tamanho maior que o normal. O que isto acaba causando, é que pressionar o botão 1 se torna difícil, já que meu dedão entra em contato com o mousepad quando tento fazer isto.

Não é impossível, mas é desconfortável. Se os botões do Corsair Scimitar fossem um pouco mais altos ou permitissem ajustar a altura, eu não teria este problema.

Na minha opinião, e que pode ser diferente da sua, a resposta dos botões laterais do Corsair Scimitar é tão boa quanto os primeiros modelos do Razer Naga, mas ainda assim é inferior ao Naga 2014/Trinity. Porém, já é muito melhor que a resposta dos botões laterais de mouses como o Logitech G600 e Havit MS735, a qual eu acho horrível.

A construção externa do Corsair Scimitar PRO RGB é caprichada. Plástico de alta qualidade, bons teflons (embora por alguma razão tive problemas de atrito nas primeiras semanas de uso) e ele possui recursos interessantes como os botões laterais que podem ser ajustados.

Mas, há algumas questões que poderiam ser melhoradas, pois afinal este é um “mouse premium”.

O acabamento poderia ser o mesmo que concorrentes recentes da Razer, os botões laterais deveriam ser ajustáveis não apenas no eixo horizontal, como também na vertical, o que resolveria meu problema com ele, e o acabamento do descanso para o anelar e mindinho deveria ser repensado, pois várias pessoas podem achar ele “desagradável”. Nenhum concorrente possui este acabamento e não sinto nenhuma falta dele quando uso outros mouses.

Construção Interna

A construção interna é a principal responsável pela durabilidade de um mouse. Se forem utilizados componentes de alta qualidade, podemos dizer que o mouse foi projetado para durar. Se forem utilizados componentes de baixa qualidade, as expectativas para o mouse não serão boas.

O que me surpreendeu no Corsair Scimitar PRO RGB é que ele não possui pesos adicionais internos, todos os 122 gramas dele são provenientes de seus componentes, ao contrário de outros mouses do tipo que possuem um peso adicional interno (ex: Havit MS735, Logitech G600, o primeiro Razer Naga).

Nos botões principais encontramos switches de alta qualidade OMRON D2FC-F-7N 20M, enquanto o codificador é da TTC, do mesmo modelo que é usado no Razer DeathAdder 3.5G.

Os botões laterais são do tipo SMD e devem ser similares aos de celulares antigos. Não desmontei esta peça pois seria complicado montar ele novamente depois.

Já os botões de DPI são botões miniaturizados da Kailh. O primeiro modelo do Corsair Scimitar utiliza switches da TTC nestes botões, mas ambos são bons o suficiente para botões que não são pressionados com tanta frequência.

Minha única e maior crítica, e que vai não apenas para o Corsair Scimitar PRO RGB, como para também qualquer outro mouse da Corsair (todos fazem isso), muitos da Logitech e também da Razer, é que é utilizado um switch genérico barato no botão do meio:

Estes switches são comprados em lotes de milhares de unidades por apenas meia-dúzia de dólares, não possuem boa durabilidade e são um ponto de falha em diversos mouses, especialmente modelos da Corsair. Um mouse com um preço tão elevado quanto o Corsair Scimitar PRO RGB poderia usar uma peça de melhor qualidade, e é triste saber que o Razer Naga Trinity também comete o mesmo erro.

Enfim, ignorando minha reclamação quanto ao botão do meio e que é válida para muitos outros mouses, a construção interna do Corsair Scimitar PRO RGB é caprichada, são usados componentes de alta qualidade na maioria das peças, mas também não há nenhum “destaque” nele, apenas o esperado para o preço.

Desempenho

O Corsair Scimitar PRO RGB utiliza o sensor Pixart PMW 3367, o qual é uma modificação do Pixart PMW 3360. Quais as melhorias e diferenças? Não há como saber, mas presumo que pouca coisa.

Começando, todos os testes foram realizados utilizando um mousepad Rise M4A1, o qual possui estampas e tem um nível de qualidade similar ao Razer Goliathus Speed.

Primeiro temos o teste de consistência de rastreio. Basicamente, ele testa o que o nome diz, mostrando se por acaso há distorções no rastreio do mouse. Para realizar ele, é usado uma ferramenta chamada MouseTester.

YouTube video

E estes foram os resultados do Corsair Scimitar PRO RGB no mousepad RISE M4A1, em 1000 Hz:

Um resultado perfeito, é normal haver algumas pequenas variações nos dados devido ao polling rate alto, mas o importante é que a média esteja estável, o que realmente está.

O próximo teste é o teste de aceleração. O ideal sempre é que se o mouse for movido rapidamente 10cm para a direita, ele tenha o mesmo resultado que teria se fosse deslocado lentamente a mesma distância. 

Caso o mouse for mais longe do que o necessário no movimento rápido, é dito que o mesmo tem aceleração positiva. Caso a distância que ele percorreu seja menor no movimento rápido, ele tem aceleração negativa.

YouTube video

E se o mouse parou no mesmo lugar que antes, ele não tem aceleração nenhuma, o que caracteriza um resultado perfeito.

Sendo que este foi o resultado do Corsair Scimitar PRO RGB usando o mousepad RISE M4A1, em 1000 Hz:

Um resultado perfeito, só é um pouco difícil fazer linhas retas para o teste com este mouse devido ao formato dele.

Chegando ao software, o iCUE da Corsair é extremamente completo, até mais do que deveria ser, ao ponto de alguns recursos importantes ficarem enterrados embaixo de outros.

Um problema bastante irritante que enfrentei nas primeiras semanas de uso do Corsair Scimitar Pro, é que mesmo configurando para as DPIs dos perfis interno e do software serem a mesma, havia uma diferença absurda no rastreio quando o software estava aberto ou fechado.

A única forma para resolver isto foi apagar todos os perfis e criar perfis de hardware, os quais também podem ser editados no software, mas não enlouquecem quando estou ligando o PC ou quando aperto Win+L. Infelizmente nos perfis de hardware você fica incapaz de alterar a função do botão de Perfil e há algumas outras limitações.

Agora que está resolvido o maior problema que tive com o Corsair iCUE, vamos começar. Primeiro, diferente do Razer Naga, Logitech G600 e alguns outros concorrentes, os botões do teclado do Corsair Scimitar PRO RGB não são configurados para responderem como teclado numérico por padrão, então para que estes sejam reconhecidos em jogos e tenham alguma função básica, você precisa configurar eles manualmente antes de usar ele:

Não vejo a razão disso, estes botões poderiam exercer a função de numérico por padrão, como já fazem em concorrentes.

Quanto às configurações disponíveis, elas variam dependendo se o mouse estiver usando um perfil de hardware (que estará salvo mesmo com o software fechado ou quando conectar em outro computador) ou perfil de software.

No modo de hardware, podemos configurar os botões laterais para:

  • Corresponder a uma tecla do teclado ou mouse
  • Corresponder a funções multimídia (ex: aumentar volume, avançar música)
  • Executar comandos (ex: Win+L)
  • Inserir uma linha de texto (ex: “y”  Hahaha, tomou head “Enter”)
  • Executar macros complexas com atraso

Já no modo de software, temos todos estes recursos, mas como adicional podemos:

  • Iniciar um aplicativo ao pressionar o botão
  • Criar “Timers” de contagem regressiva que aparecem na tela ao pressionar o botão
  • Trocar perfis
  • Captar e reproduzir movimentos do mouse

Dos quais, o mais interessante e polêmico é a capacidade de captar os movimentos do mouse. O Corsair Scimitar é capaz de gravar e reproduzir o movimento que você realizou, o que pode ser interessante para processos de automatização de alguma tarefa que é sempre repetida de forma igual, podendo através dele criar até mesmo “bots“.

Lembre-se porém que o fato do mouse ter este recurso e macros, não significa que ele é aceito em qualquer aplicação ou jogo, sempre procure seguir as regras do jogo e quando não souber se é permitido ou não, simplesmente pergunte a si mesmo: “Isto prejudica a experiência de outras pessoas com o jogo?”. Se sim, não use.

Seguindo, temos os Efeitos de Iluminação, os quais são mais limitados se você estiver na opção de hardware:

Nas opções de DPI é possível ajustar as DPIs e a cor do LED que fica perto do teclado para corresponder à DPI que você selecionou. Também é possível desligar os valores de DPI que você não utiliza, o que eu fiz no exemplo abaixo:

Agora na aba Performance temos a opção para ligar o “Angle-Snapping” (que força seu mouse a fazer linhas retas, é horrível para FPS mas pode ser útil em outras aplicações), ajuste de LOD (altura na qual o mouse para de rastrear) e a opção para ativar/desativar o “Aprimorar precisão” do Windows, o qual em um mouse para jogos deve permanecer desligado.

Na calibração de superfície o mouse ajusta seu sensor baseado na superfície onde você está usando ele.

E se você estiver no modo hardware, na última aba pode-se gravar os 3 perfis internos que o mouse possui:

Então qual é melhor usar? Modo hardware ou software? Vai da utilização do usuário, o modo software possui mais recursos, mas o modo hardware fica salvo na memória interna e não é afetado se o software for fechado, se o PC ainda está ligando ou se você trocou de usuário no sistema. Pessoalmente prefiro o modo hardware.

Enfim, o software da Corsair é bastante interessante e completo, mas recursos extremamente importantes como os perfis de hardware e perfis de software ficam “escondidos” devido à quantia de recursos e botões que ele possui, os botões laterais já deveriam ser pré-configurados como numérico, e alguns elementos da interface, tal como “Painel”, “Comunidade” e “Iluminação Instantânea” deveriam ser retirados ou movidos para não causarem confusão.

Se querem minha sugestão, coloquem “Painel” e “Iluminação Instantânea” dentro da aba “Início”, enquanto “Comunidade” poderia ser apenas um botão de interrogação no canto superior direito.

O Corsair iCUE é um software completo em recursos, mas falta ser um pouco mais “amigável” e talvez ter explicações de recursos no estilo da SteelSeries Engine.

Conclusão

{notas}

Mouses para MMORPG não são para qualquer um. Pode ser que você utilize e consiga jogar qualquer coisa com ele, pode ser que use e ache ele horrível. Pode ser que você se adapte aos botões laterais com apenas algumas semanas de uso, pode ser que você mal utilize eles e queira devolver o mouse. E isso vale para qualquer mouse dessa categoria.

É este grau de subjetividade que torna mouses para MMORPG tão difíceis de analisar, então tenho que me limitar a aspectos como a construção, sensor e software.

A construção externa do Corsair Scimitar PRO RGB é caprichada, plástico de alta qualidade, botões laterais com boa resposta e ajuste horizontal. Mas, ainda assim há alguns pontos onde poderia melhorar, o acabamento emborrachado pode desgastar e o acabamento do descanso do anelar/mindinho pode incomodar algumas pessoas.

A construção interna do Corsair Scimitar PRO RGB é boa, mas nada excepcional para seu preço. Os botões esquerdo e direito, os botões de DPI e o scroll são de alta qualidade, mas assim como outros mouses da Corsair, Logitech e Razer, o switch do botão do meio é de qualidade duvidosa e possivelmente será a peça com maior índice de falhas. Este tipo de prática na indústria precisa terminar.

Já o software iCUE é extremamente completo e possui recursos muito interessantes, sendo capaz de realizar desde macros simples e até mesmo processos automatizados movendo o cursor, o que permite a criação de “bots”. Pena que este excesso de recursos acaba gerando confusão.

A interface do software da Corsair precisa ser retrabalhada para facilitar alguns aspectos, o mouse deveria ter os botões laterais configurados como numérico por padrão, e também deveria explicar as diferenças entre o perfil de hardware e software, deixando estas opções expostas ao usuário para que faça a escolha que mais lhe for adequada.

Enfim, não vou dizer que o Corsair Scimitar Pro RGB é o melhor de sua categoria, pois este título realmente pertence ao Razer Naga Trinity, o qual possui botões laterais com melhor resposta e maior customização, além de um acabamento mais caprichado e melhor deslize, mas o Corsair Scimitar possui um preço muito mais justo (mesmo sendo elevado), tem uma construção de respeito, um software potente e para sua utilização é um excelente mouse nas mãos de quem realmente precisa de um mouse para MMORPG.

Mas, ainda assim ele não é um mouse para qualquer um, então não compre ele, ou qualquer outro mouse para MMORPG, sem ter certeza que é realmente isto que você quer, pois dependendo o seu uso, um mouse mais simples de R$ 150~200 pode ser melhor, especialmente se o seu foco for apenas em uso geral ou em jogos de FPS.

Prós

Botões laterais com boa resposta e fáceis de memorizar

Excelente precisão graças ao sensor Pixart PMW 3367

Ótima construção interna

Software extremamente completo, com uma enorme gama de recursos

Três perfis internos customizáveis, com capacidade bastante avançada para executar macros mesmo sem software

Contras

Acabamento emborrachado pode desgastar

Assim como qualquer mouse para MMORPG, é pesado

Interface confusa e com alguns elementos importantes obscuros

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