O Xiaomi Mi Mix 2 é um smartphone do segmento high-end com um design que se destaca por suas bordas muito finas em torno da tela, com o display cobrindo 80% da área do aparelho. Após surpreender o mercado com o primeiro Mi Mix, a Xiaomi aprimorou o design com um dispositivo mais compacto que seu antecessor.
Comparativo
Preço de Lançamento | |||||
Preço de Lançamento |
US$775,00
11/09/2017
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US$999,00
12/09/2017
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R$4.399,00
05/10/2017
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R$3.000,00
12/09/2017
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R$3.799,00
20/08/2017
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Preço Atualizado | |||||
Preço Atualizado |
R$2.300,00
21/11/2017
Comprar
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R$6.999,00
21/11/2017
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R$3.959,00
21/11/2017
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|
R$2.199,00
21/11/2017
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R$3.230,00
21/11/2017
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Especificações
Sistema Operacional | |||||
Sistema Operacional | Android 7.1 | iOS 11 | Android 7.1.1 | Android 7.1.1 | Android 8.0 |
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Update disponível para o sistema | |||||
Update disponível para o sistema | – | – | Android 8.0 | – | Android 8.0 |
Número de núcleos | |||||
Número de núcleos | 8 | 6 | 8 | 8 | 8 |
Memória RAM | |||||
Memória RAM | 6GB, 8GB | 3GB | 6GB | 6GB | 4GB |
Armazenamento interno | |||||
Armazenamento interno | 64GB, 128GB, 256GB | 64GB, 256GB | 64GB, 128GB | 64GB | 64GB |
Cartão microSD | |||||
Cartão microSD | Não | Não possui | Até 256GB | Até 2 TB | Até 256GB |
Portas de conexão | |||||
Portas de conexão | USB Tipo-C | Lightning | USB Tipo-C | USB Tipo-C | USB Tipo-C |
Processador | |||||
Processador | Qualcomm Snapdragon 835 | A11 Bionic | Snapdragon 835 ou Exynos 8895 | Qualcomm Snapdragon 835 | Snapdragon 835 |
Clock | |||||
Clock | 2,45 GHz GHz | GHz | 2.3 GHz | 2.35 GHz | 2,35 GHz |
GPU | |||||
GPU | Adreno 540 | – | Mali-G71 MP20 | Adreno 540 | Adreno 540 |
Bateria | |||||
Bateria | 3400 mAh mAh | mAh | 3.300 mAh | 2730 mAh | 2.700 mAh |
Dimensões | |||||
Dimensões | 151,8 x 75,5 x 7,7 mm mm | 143.6 x 70.9 x 7.7mm mm | 162,5 x 74,8 x 8,6 mm mm | 155.8 x 76 x 5.99 mm mm | 148 x 73 x 7,4 mm |
Peso | |||||
Peso | 185 g g | 174 g | 195 g | 145 g | 156 g |
Recursos
LTE | |||||
LTE | Sim | Sim | Sim | Sim | Sim |
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Tipo de cartão SIM | |||||
Tipo de cartão SIM | Nano SIM | Nano SIM | Nano SIM | Nano SIM | Nano SIM |
Número de cartões SIM | |||||
Número de cartões SIM | 2 | 1 | 1 | 2 | 2 |
TV Digital | |||||
TV Digital | Não | Não | Não | Não | Não |
Leitor de Digital | |||||
Leitor de Digital | Sim | Não | Sim | Sim | Sim |
NFC | |||||
NFC | Sim | Sim | Sim | Sim | Sim |
Radio | |||||
Radio | Não | Não | Não | Não | Não |
GPS | |||||
GPS | Sim | Sim | Sim | Sim | Sim |
Bluetooth | |||||
Bluetooth | 5.0 | 5.0 | 5.0 | 5.0 | 5.0 |
Extras | |||||
Extras | MIUI 9 | Apple Pay, IP67, Carregamento por indução, Face ID | IP68, S Pen e estabilização óptica nas duas câmeras | Moto Mods | Tela HDR, certificação IP68, câmera Motion Eye |
Display
Tamanho | |||||
Tamanho | 5.99 | 5.8 polegadas | 6.3 polegadas | 5.5 polegadas | 5.2 polegadas |
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Resolução | |||||
Resolução | 1080 x 2160 | 1125 x 2436 | 1440 x 2960 | 1080 x 1920 | 1080 x 1920 |
Tecnologia | |||||
Tecnologia | IPS LCD | OLED | Super AMOLED | Super AMOLED | IPS |
Proteção | |||||
Proteção | Corning Gorilla Glass 4 | Ion-strengthened glass | Corning Gorilla Glass 5 | Moto ShatterShield | Gorilla Glass 5 |
Câmera
Vídeos | |||||
Vídeos | 2160p 30fps | 2160p 60 fps | 2160p 30 fps | 2160p 30 fps | 2160p 30 fps |
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Traseira | |||||
Traseira | 12MP | 12 (wide) e 12 (tele) | Dual Pixel 12MP e Telefoto 12MP | 12MP (wide) e 12MP (preto e branco) | 19 MP |
Frontal | |||||
Frontal | 5MP | 7 | 8MP | 5MP | 13 MP |
Assim como outros aparelhos da Xiaomi, o Mi Mix 2 não está disponível no mercado brasileiro, sendo possível adquiri-lo em sites internacionais. Com um porte bem mais compacto que seu antecessor, será que agora vale a pena ter o smartphone sem bordas da empresa chinesa?
Design e Tela
Menor é bem melhor
O primeiro Mi Mix era um aparelho enorme com tela de 6.4″, o que reduzia bastante o nicho de consumidores interessados em um dispositivo tão grande. O Mi Mix 2 ainda é um aparelho de grande porte, porém já está bem mais próximo de algo aceitável com sua tela de 5.99″. Sua principal característica continua sendo a praticamente ausência de bordas, mesmo nessa era de aparelhos Galaxy com borda infinita. A diferença é que enquanto os aparelhos da Samsung desaparecem com a borda nas laterais, o Mi Mix 2 some com a borda superior, algo que chama bastante a atenção.
O maior problema do design do Mi Mix 2 é que ele tirou a borda em um dos lugares que menos importam em um aparelho: o topo. Bordas largas nas laterais atrapalham a ergonomia (por isso tantos aparelhos com bordas infinitas e com a nova proporção 18:9) enquanto bordas inferiores atrapalham que gosta de pegar o aparelho apoiando-o na palma da mão. A borda no topo do dispositivo só tem efeito negativo no visual, pois do ponto de vista prático ela não importa porque está em um lugar que não incomoda ao uso e é uma área inútil, de qualquer maneira.
O Mi Mix 2 tirou mais das bordas justamente onde elas menos importam
Por conta das bordas estreitas, seu porte é semelhante ao do Moto Z2 Force mesmo possuindo uma tela um tanto maior. Sua borda mais notável fica na parte de baixo, lugar onde foi parar também a câmera frontal. Nas laterais as bordas já não impressionam tanto, já que sua espessura está dentro do que é hoje padrão em aparelhos high-end. A ergonomia é confortável graças a bordas em acabamento metálico arredondadas. Particularmente achei o aparelho um tanto liso, principalmente por conta do acabamento levemente fosco do metal nas bordas, algo que a traseira com acabamento brilhante não ajudou nem um pouco.
Melhor pegar uma capinha: o Mi Mix 2 fica bem liso com o uso
Falando na traseira o Mi Mix 2 tem um bonito acabamento brilhante que, infelizmente, fica bastante marcado por digitais e pode ficar especialmente escorregadio. Os poucos elementos na traseira minimalista incluem a câmera levemente protuberante, o sensor de digitais, um flash duplo de LED e a inscrição “Mix Design by Xiaomi”. Em geral suas linhas são bastante discretas, e ele deixa para a tela ser o grande destaque do aparelho.
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A tela com tecnologia IPS tem boa saturação e cores equilibradas, pendendo levemente para o vermelho. Considerando o tamanho do display, senti falta de uma maior densidade de pixels. O Mi Mix 2 é equipado com um display FullHD+, ou seja, tem 1080 x 2160, algo que fica consideravelmente abaixo de um 1440 x 2960 de um Galaxy Note8, por exemplo.
O sistema de som tem duas saídas: na base temos a principal e um asecundária no speaker usado para fazer ligações. A segunda saída ajuda a evitar que o áudio todo se perca caso você cubra a saída de som na base, algo comum quando você segura o aparelho na horizontal, porém as duas saídas de som são bastante desproporcionais, e o som na parte de cima é bastante fraco. A qualidade de áudio serve pra você ver um vídeo, mas não espere muito mais que isso dele.
Não tem conexão para fone de ouvido e microfone, com tem sido um infeliz padrão da indústria.
Câmera
Quando ele não é um topo de linha
Para fazer fotos e vídeos o Mi Mix 2 é munido por uma câmera traseira com abertura de f/2.0, 12MP de resolução no sensor, estabilização óptica, LED duplo de flash com equilíbrio de cores, foco PDAF e recursos para fotos em baixa luminosidade. As recursos são bons no papel, mas na prática os resultados não são dos melhores.
Boa luz
Pouca luz
Flash
Em condições ideias de luz a câmera se sai relativamente bem, com boas cores, porém esse aparelho parece ter limitações em capturar os detalhes das cenas. Mesmo em condições excelentes de luz temos imagens com pouca definição e muito da cena fora de foco. Apesar de ágil, o foco também parece se sair mal em definir a parte mais interessante da cena. Mesmo em cenas como “foco no infinito”, como aquela batida no trânsito, com uma visão aérea e distante dos objetos, parece não ter focado tanto quanto seria o ideal.
O Mi Mix 2 tem fotos apenas regulares em condições boas de luz. E péssimas em cenas mais escuras
OK, então em boas condições de luz as fotos não são as ideias. E como fica em condições ruins de luz? Acertou quem acha que a coisa não melhora. O Mi Mix 2 fica longe do desempenho de outros aparelhos topo de linha e até mesmo alguns modelos intermediários quando “apagamos as luzes”. As fotos saem com sérios problemas de granulação e exposição excessiva, deixando o resultado final ainda mais desfocado. A câmera frontal de 5MP também não ajuda: ou você tem boas condições de luz, ou nem se dê ao trabalho de usá-la.
Fotos com a câmera frontal
A câmera frontal é praticamente inútil em cenas mais escuras
Mas o melhor ainda está por vir: sem uma borda na parte superior, a câmera frontal desceu e achou o que considero o pior posicionamento possível. A câmera frontal está na direita, bem próximo da quina, em um lugar que estrategicamente colocado para seu dedo atrapalhar constantemente. Qualquer pessoa destra irá bloquear a câmera se segurar na posição natural de uso do smarpthone:
O que acontece quando você coloca a câmera frontal pra baixo, na direita? Seu dedo. Todas as selfies incluem seu dedo pic.twitter.com/dVEwQUZ9If
— Diego Kerber (@kerberdiego) November 20, 2017
Na orientação horizontal também acontece, o que leva a duas soluções possíveis: ou virar de ponta-cabeça o aparelho (pra câmera frontal voltar ao seu lugar de sempre) ou aprender a usar o botão de volume para baixo para bater a foto. E confesso: é impagável ver alguém tentando achar uma posição com as mãos para fazer uma foto porque a forma como a maioria das pessoas segura o aparelho simplesmente bloqueia a câmera frontal.
Fica a dica: nunca mais coloquem uma câmera frontal embaixo
Para quem gosta de fotografia ou quer mexer nas configurações, a câmera conta com recursos de ajuste manual da exposição e do ISO, o que possibilitou a foto da partida de basquete (o modo automático insistia em longa exposição e borrava a maioria dos jogadores, na segunda foto ajustei manualmente) e a noturna do cachorro (foi feita com meio segundo de exposição). Os resultados dos ajustes “na mão” melhoraram algumas das fotos, mas um bom smartphone deve ser capaz de se virar sozinho em seus modos automatizados e entregar uma boa experiência, algo que o Mi Mix 2 não faz. À noite e sem corrigir nada, ele entrega pérolas como essa aqui (acredite, foi a que ficou melhor de uma série de tentativas):
Performance
O que se espera de um topo de linha
O Mi Mix 2 vem equipado com o processador de alto desempenho Qualcomm Snapdragon 835 e 6GB de memória RAM, dupla que entrega uma alta performance. Como dá pra ver na disputa (até meio monótona) dos aparelhos topo de linha, temos pequenas variações no desempenho comparado todos os modelos equipados com esse perfil potente de hardware.
A diferença mais notável é a do Galaxy Note8 em testes gráficos, e aqui a variação é causada pelo uso de um processador Exynos, enquanto os demais modelos vem equipados com SoCs Qualcomm. As GPUs Adreno ficam na vantagem no teste do 3DMark, o mais pesado para chips gráficos, e onde a GPU Mali fica para trás (mas ainda entregando uma pontuação alta).
Na prática o Mi Mix 2 entrega o que esperamos de um hardware tão potente. A experiência com o sistema é muito fluida e todos os apps respondem de forma instantânea, mesmo com vários deles abertos e alternando muito entre eles. Com um total de 6GB de RAM também desaparece a necessidade de ficar gerenciando seus aplicativos e fechando eles de tempos em tempos. O próprio sistema Android se vira gerenciando isso.
O Mi Mix 2 é tão rápido o quanto se espera de seu hardware potente
Autonomia
Regular
Aparelho topo de linha com tela ampla e hardware potente tem sido a fórmula das autonomias “meh”. E o Mi Mix 2 não fica muito longe disso, apesar de entregar uma duração de bateria melhor que a de outros rivais do segmento.
Uso de bateria do @xiaomi #MiMix2
— Diego Kerber (@kerberdiego) November 20, 2017
Um dia longe da tomada. Não espere mais que isso. pic.twitter.com/OH4gJezBex
Em uso cotidiano, alternando entre WiFi e banda larga móvel e com um uso regular com uso de apps e eventuais streamings de vídeo, o Mi Mix 2 tem uma duração de bateria capaz de aguentar um dia todo de uso. Usando estimativas geradas pelo AcuBattery, ele é capaz de durar 20 horas de uso misto, descarregando em 7 horas se você fizer um uso mais intenso como jogar ou ver vídeos constantemente. Não é uma duração excepcional, mas considerando o porte da tela e os resultados pouco impressionantes da maioria dos topo de linha do mercado, está dentro da média.
Recursos e extras
Cara, cadê meu Android?
Usuários da Xiaomi já estão bem acostumados com o que a empresa faz em seus aparelhos. O Android recebe modificações profundas em sua interface e funcionamento nos dispositivos Mi, com o uso da MIUI, uma interface (praticamente um sistema) próprio da fabricante chinesa.
O Android é muito alterado nos aparelhos da Xiaomi
Várias telas do sistema ganham uma abordagem mais semelhante à do iPhone, como nos menus de configuração e também na saída da gaveta de aplicativos, substituída por aquele esquema em que todos os apps instalados estão na home screen, necessariamente.
A MIUI inclui alguns recursos interessantes como a possibilidade de clonar um app, tornado possível ter dois Facebook Messenger ou dois Whatsapp logados em um mesmo aparelho, por exemplo. Também é possível criar um “segundo espaço” com outra organização, design e aplicativos rodando, caso queria alternar para o uso de outra pessoa ou mesmo criar diferentes modos para o smartphone para diferentes situações.
A MIUI traz recursos adicionais de gerenciamento de autonomia, segurança e performance
Como também se tornou praxe nessas versões bastante modificadas do Android, a MIUI conta com alguns assistentes de gerenciamento de bateria e de performance, verificando aplicativos que consomem muito espaço ou energia e recomendando seu fechamento. Ele também traz uma ferramente de segurança que “varre ameaças” ao sistema.
Apesar de mexer bastante na experiência com o Android, a MIUI mantém suporte ao apps do ecossistema da Google e traz interfaces que não prejudicam seu uso. Algumas interfaces ficam um pouco datadas, como os botões de interação básica com o sistema na base da tela, e o usuário é dependente dos updates da Xiaomi para novas versões do sistema, algo que tende a demorar mais por conta das várias alterações no sistema (e não que outras fabricantes sejam muito melhores nesse aspecto). Realizamos os testes com a MIUI 8.0, baseada no Android 7.0, e a versão 9.0 da MIUI já estava disponível em versão beta.
O Xiaomi Mi Mix 2 mantém a característica que o tornou diferente de todos os outros modelos do mercado: suas bordas finas. Porém, em um mercado em que isso está deixando de ser incomum, com cada vez mais empresas trazendo displays infinitos, essa característica não é mais a exclusividade que foi no primeiro modelo. Mesmos assim esse dispositivo chama a atenção principalmente pela quase inexistência de borda superior, parte onde a maioria dos fabricantes não poupam espaço acima da tela no corpo do aparelho e até o iPhone precisou colocar uma polêmica bordinha.
É uma pena que a única vantagem dessa borda superior mais fina é a parte estética, porque em todo o resto ela cria mais problemas que soluções. A câmera frontal ficou no pior posicionamento que já testei em um smarpthone e é muito difícil alcançar a borda superior para fazer o deslize do topo da tela para puxar a barra de notificações com apenas uma mão, exceto se você segurar quase no meio (e aí perde acesso aos botões da base). Definitivamente eu preferia que a borda inferior tivesse desaparecido, e que a pequena borda inferior fosse para cima levando com ela a câmera frontal, algo que quase dá certo, com vários apps rodando, mas a interface inicial necessariamente volta para a orientação inicial.
A câmera é o ponto fraco do aparelho
A tela de 5.99″ é bastante ampla em um corpo relativamente compacto, porém fez falta uma maior resolução da imagem para entregar uma densidade de pixels mais impressionante. Com pouco mais que 300 pontos por polegada, acabamos tendo um aparelho mais próximo dos smartphones intermediários que os topo de linha, nesse aspecto.
O Mi Mix 2 é um bom smartphone para quem quer muita performance e uma tela ampla
Porém minha maior frustração acontece com a câmera. Com alta performance e um belo design (apesar de seus problemas) o Mi Mix 2 está em um bom patamar de qualidade, mas fica bem atrás de outros topo de linha quando o assunto é fotografia, ficando pior até que outros produtos que não gostei da performance em fotos, como o Mi 6.
Com custo próximo dos R$ 2.3 mil, considerando a possível taxação ao importá-lo, o Mi Mix 2 tem um preço um tanto acima de outros aparelhos excelentes como o OnePlus 5 ou o Xiaomi Mi 6. Por conta disso, deve ser a opção apenas para os consumidores que fazem mesmo questão de seu design diferenciado, já que em outros aspectos os smartphones mencionados tem vantagem, e mesmo produtos disponíveis no mercado nacional, como o Galaxy S7 edge, também conseguem entregar telas com bordas reduzidas e ao mesmo tempo câmeras muito superiores por um preço menor.
Bordas finas
Belo design
Tela com boas cores e contrastes
Hardware de altíssimo desempenho
Resolução da tela poderia ser maior
Sistema Android bastante modificado
Câmeras ruins, tanto na frente quanto atrás
Péssimo posicionamento da câmera frontal
Sem P2
Indisponível no Brasil
Conclusão
{notas}
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